O primeiro-ministro de Portugal, secretário-geral do PS, dono da verdade, Licenciado em engenharia civil, Pós-graduado em Engenharia Sanitária, na Escola Nacional de Saúde Pública, militante do Partido Socialista desde 1981, de seu nome José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, rejeitou hoje com toda a autoridade moral que (não) tem, as "lições de esquerda" que alguns tentam dar ao Governo, sublinhando que nunca um executivo deixou tantas marcas nas políticas sociais. Presumo que nem mesmo o de António Guterres, antes e depois de ter prometido ir às fuças da direita.
"Alguns estão a tentar dar lições de esquerda ao PS, mas não me recordo de um período onde um Governo tivesse deixado tantas marcas de esquerda", afirmou José Sócrates, no encerramento de um encontro do PS/Setúbal, que terminou hoje na OTA, perdão, em Alcochete.
De facto, este Governo deixa marcas em tudo o que toca. Algumas de tal maneira expressivas que durarão anos a passar e que, é claro, custarão muitos sacrifícios a quem tiver de pagar a factura.
Depois de fazer um "ponto da situação" do domínio económico, onde recordou as "alterações estruturais" levadas a cabo pelo executivo, nomeadamente ao nível da consolidação das contas públicas, na segurança social e administração pública, José Sócrates centrou o seu discurso nas políticas sociais, recusando a ideia de que o Governo abandonou as “políticas de esquerda”.
Consolidou as contas públicas? Talvez ande lá perto. Mas, lembrando que deve haver alguma razão para que só 7% (sete por cento) dos portugueses ainda acredite nos políticos, será uma medida estrutural tirar aos pobres para dar aos que ganham – como diz Cavaco Silva – 30 vezes mais do que a média dos portugueses?
Sócrates puxa dos galões para dizer que foi o seu governo quem criou o complemento solidário para idosos, que considerou ser "uma marca de consciência social, que honra qualquer Governo, em particular um Governo do PS".
Pois criou. E daí? Consciência Social não está em dar o peixe, está em ensinar a pescar. Está em dar condições aos filhos para que eles possam ser solidários para com os pais. Essa de tirar aos filhos (acabando com a classe média) para dar aos pais, pode honrar qualquer governo socialista, mas não honra um governo que seja decente.
"Dizem que o Governo tem feito uma boa gestão, mas tem esquecido a consciência social, (...) mas este Governo avançou com uma das maiores medidas para combater a pobreza nos idosos", referiu José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
Combater a pobreza nos idosos? Basta ver o que se passou com o homem de 79 anos (creio que deveria ser idoso…) que, em Vila Real, teve de ir de táxi para casa e completamente nu. Foi, aliás, um bom exemplo do combate à pobreza. No dia seguinte Portugal ficou com menos um pobre. O homem morreu no mesmo hospital onde lhe tinha sido dada alta… embora sem roupa.
Tão grave como ter um primeiro-ministro que confunde a letargia da criação com a criação da letargia é, na minha opinião, ter um primeiro-ministro que acredita ser Deus e que, por isso, impõe a razão da força à força da razão.
Esquecendo-se que mais vale ter um adversário inteligente do que um amigo estúpido, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa conseguiu reunir à sua volta o maior número de estúpidos por metro quadrado que, por fidelidade tachista, são incapazes de lhe dizer que ele vai como o seu conterrâneo de Vila Real, nu.
"Alguns estão a tentar dar lições de esquerda ao PS, mas não me recordo de um período onde um Governo tivesse deixado tantas marcas de esquerda", afirmou José Sócrates, no encerramento de um encontro do PS/Setúbal, que terminou hoje na OTA, perdão, em Alcochete.
De facto, este Governo deixa marcas em tudo o que toca. Algumas de tal maneira expressivas que durarão anos a passar e que, é claro, custarão muitos sacrifícios a quem tiver de pagar a factura.
Depois de fazer um "ponto da situação" do domínio económico, onde recordou as "alterações estruturais" levadas a cabo pelo executivo, nomeadamente ao nível da consolidação das contas públicas, na segurança social e administração pública, José Sócrates centrou o seu discurso nas políticas sociais, recusando a ideia de que o Governo abandonou as “políticas de esquerda”.
Consolidou as contas públicas? Talvez ande lá perto. Mas, lembrando que deve haver alguma razão para que só 7% (sete por cento) dos portugueses ainda acredite nos políticos, será uma medida estrutural tirar aos pobres para dar aos que ganham – como diz Cavaco Silva – 30 vezes mais do que a média dos portugueses?
Sócrates puxa dos galões para dizer que foi o seu governo quem criou o complemento solidário para idosos, que considerou ser "uma marca de consciência social, que honra qualquer Governo, em particular um Governo do PS".
Pois criou. E daí? Consciência Social não está em dar o peixe, está em ensinar a pescar. Está em dar condições aos filhos para que eles possam ser solidários para com os pais. Essa de tirar aos filhos (acabando com a classe média) para dar aos pais, pode honrar qualquer governo socialista, mas não honra um governo que seja decente.
"Dizem que o Governo tem feito uma boa gestão, mas tem esquecido a consciência social, (...) mas este Governo avançou com uma das maiores medidas para combater a pobreza nos idosos", referiu José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
Combater a pobreza nos idosos? Basta ver o que se passou com o homem de 79 anos (creio que deveria ser idoso…) que, em Vila Real, teve de ir de táxi para casa e completamente nu. Foi, aliás, um bom exemplo do combate à pobreza. No dia seguinte Portugal ficou com menos um pobre. O homem morreu no mesmo hospital onde lhe tinha sido dada alta… embora sem roupa.
Tão grave como ter um primeiro-ministro que confunde a letargia da criação com a criação da letargia é, na minha opinião, ter um primeiro-ministro que acredita ser Deus e que, por isso, impõe a razão da força à força da razão.
Esquecendo-se que mais vale ter um adversário inteligente do que um amigo estúpido, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa conseguiu reunir à sua volta o maior número de estúpidos por metro quadrado que, por fidelidade tachista, são incapazes de lhe dizer que ele vai como o seu conterrâneo de Vila Real, nu.
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