As estruturas do Porto (Portugal) do Partido Socialista e do Partido Comunista lamentaram os despedimentos nos órgãos de comunicação social da Controlinveste, com o PCP a lamentar mesmo a porta aberta para a "aplicação selvagem do Código de Trabalho".
E então o PSD, o CDS e o BE? Estes, ficaram calados. Se calhar até fizeram bem. Sobretudo os dois primeiros que, cada vez mais, tentam estar de bem com Deus e com o Diabo e até, eventualmente, com outra qualquer figura que apareça pelo meio.
Marco António Costa, presidente do PSD/Porto, se calhar ainda nem teve conhecimento do assunto. E se teve, certamente levou em conta a opinião do presidente da Câmara onde é vice-presidente, Vila Nova de Gaia, que lhe terá dito para estar caladinho.
Quanto ao CDS/Porto, todos sabem (eu aprendi tarde) que o seu presidente, Álvaro António Ferrão Catello-Branco, está sempre ao lado de quem está no poder. E não me admiraria que até tenha elogiado a demissão dos jornalistas do Porto, podendo mesmo ter comentado que a medida se calhar pecou por defeito.
Mas ainda bem que, do meu ponto de vista, tanto o PSD como o CDS assumiram que estão nas tintas para os jornalistas do Porto, defendendo todos aqueles que põem as ideias de poder acima do poder das ideias.
Cá continuaremos a estar para contar como foi. E quando, citando Martin Luther King, digo que o que mais me preocupa é o silêncio dos bons não estou, obviamente, a falar da gentalha, seja do PSD ou do CDS, que troca a dignidade por um qualquer tacho.
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