tag:blogger.com,1999:blog-335428482024-03-07T04:32:18.318+00:00Alto HamaOrlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.comBlogger5806125tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-77853044382280209412013-01-30T19:02:00.000+00:002013-01-30T19:02:25.486+00:00Adeus, Amiga e Companheira!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjccaDa6JaOKZj2kg4KrhuXByl-c2zgqdikKSxG7Jp-oTGIaz6cHn1TiABI-70AbD_jjqfA5FJ_kwrrvKzUpynUADDOUkHlsnMMbbLTDDrXQG4I1laj8_kkeqDAcwP0FVDmq20/s1600/juma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjccaDa6JaOKZj2kg4KrhuXByl-c2zgqdikKSxG7Jp-oTGIaz6cHn1TiABI-70AbD_jjqfA5FJ_kwrrvKzUpynUADDOUkHlsnMMbbLTDDrXQG4I1laj8_kkeqDAcwP0FVDmq20/s320/juma.jpg" width="239" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="color: #660000;"><b>Durante dez
anos foste a minha leal e sincera companheira. Partilhámos bons e maus
momentos. Ouvias e entendias os meus lamentos, sempre com aquele olhar meigo
mas não submisso de quem sabia que o homem (quase) sempre não é o melhor amigo
do cão. Mesmo assim, estavas sempre presente. Obrigado Juma.</b></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-2292363421654800412012-09-03T16:21:00.000+01:002012-09-03T16:21:24.985+01:00Alto Hama suspende publicação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDW8BGzsse_Vhp41n0E6gbmijxmXkA3uqpryZjiGgulIpD_diMbdeJx5zz-S3l2enZgF2IT-gM8aYmjG6LpH-gcEii2dResAFbWnmT-6rxfgjNXcV2rpkGML3h-0ykxJ637pg/s1600/alto+hama.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDW8BGzsse_Vhp41n0E6gbmijxmXkA3uqpryZjiGgulIpD_diMbdeJx5zz-S3l2enZgF2IT-gM8aYmjG6LpH-gcEii2dResAFbWnmT-6rxfgjNXcV2rpkGML3h-0ykxJ637pg/s400/alto+hama.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Por razões
mais ou menos pessoais (que a razão conhece mas que, por agora, omite) o Alto
Hama é obrigado a suspender a sua publicação. Tão rápido quanto possível, e se
for possível, voltará à ingénua luta de pôr o poder das ideias acima das ideias
de poder. Obrigado.</span></b></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-27439586993214660452012-09-02T18:21:00.000+01:002012-09-02T18:21:45.820+01:00Fraude monumental com apoio russo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14ADKy7Ey4C_d8zZJAexOIDmGbIQ63AQsNcoPKQ0HdU0aoodglT1HjtVbOu2vJFv_PqJ7k4A_lyTw4V9vJx1bcnNInqlIvuIkuo1gU_VqBlfyuoVQOVDuhNtVt-XZaKOhtDM/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14ADKy7Ey4C_d8zZJAexOIDmGbIQ63AQsNcoPKQ0HdU0aoodglT1HjtVbOu2vJFv_PqJ7k4A_lyTw4V9vJx1bcnNInqlIvuIkuo1gU_VqBlfyuoVQOVDuhNtVt-XZaKOhtDM/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Quem decidiu
as eleições em Angola, nomeadamente a percentagem de votos que cada partido ou
coligação teria, foi a Casa Militar do Presidente da República em estreita
colaboração com Moscovo. O Povo e os observadores foram meras figuras
decorativas.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Os milhares
de observadores internacionais às eleições em Angola confirmaram a
democraticidade do acto. Bem, não foram milhares, foram centenas. Centenas
também será um exagero. Fiquemos pelas dezenas. Ou, melhor, foram meia dúzia.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Para além de
ficarem nos melhores hotéis (ninguém lhes pagou para ir ao país profundo ou para indagarem sobre o que se passou do lado de lá da cortina... de ferro) e
comerem do bom e do melhor (se não fosse para isso o que é que iriam lá
fazer?), estiveram sempre – honra lhes seja feita – na primeira fila.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">E estiveram
na primeira fila para, dizem, ver tudo o que se passava. Além disso a sua
localização estratégica permitiu que todos os vissem.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foram
espertos. Pelo contrário, os competentes na arte de ganhar eleições ficaram lá atrás.
Não foram vistos, mas viram tudo o que se passava. E, mais do que isso, viram
bem antes das eleições. Muito antes.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">De facto, e
como era esperado pelo regime angolano, na primeira fila de observação está
sempre a subserviência, colectiva ou individual.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Os que sabem
tudo, esses estão na primeira fila. Cá atrás não estiveram os observadores. E
não estiveram porque se o fizessem poderiam, mesmo que involuntariamente, ver o
que se passava de facto. E se vissem seria uma chatice não relatar. Além disso,
o grosso da fraude não se passou mas mesas de voto. Passou-se no centro (nevrálgico)
do controlo informático, sob as ordens de especialistas russos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">É por isto
que os observadores eleitorais estiveram sempre na primeira fila. Todos sabiam
quem eles eram e ao que iam. Se calhar poderiam passar despercebidos e, dessa
forma, ver melhor a realidade. Mas não era para isso que eles lá estavam.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">E para um observador
que se preze, o silêncio é uma regra de ouro. E se a isso conseguir juntar a
cegueira, então é o diamante no cimo dos dólares.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Como lhe
competia, o MPLA só deu luz verde aos observadores que entendeu. A União
Europeia passou de 100 em 2008 para 2 (dois) em 2012. A CPLP conseguiu resolver
a questão com 10 (dez). Apesar da redução numérica, o regime colocou como
condição sine qua non serem invertebrados, corruptos e cegos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Quem melhor,
por exemplo, do que Pedro Pires para chefiar a Missão de Observadores da União
Africana? Não foi ele quem em 2001 ganhou as eleições presidenciais cabo-verdianas
à custa de uma fraude?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto, a fraude não se limitou ao acto do colocar o voto na urna. Começou
antes, bem antes. Tão antes que ninguém da oposição conseguiu a tempo e horas
(como, aliás, estava previsto na lei) saber o que se passava com os cadernos
eleitorais.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Por alguma
razão as pessoas que o regime entendeu serem as mais credenciadas para as mesas
e assembleias de voto foram membros da JMPLA e do SINFO, aparecendo alguns
destes como sendo indicados pelos partidos da oposição.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, quem
decidiu as eleições, nomeadamente a percentagem de votos que cada partido ou
coligação teria foi a Casa Militar do Presidente da República, com destaque
para Hélder Vieira Dias, Kopelika, mas
com o contributo dos generais Fernando Alberto Araújo e Rogério Saraiva.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Pela via
informática/electrónica, montada há meses por técnicos russos, os resultados
recebidos foram convertidos na linguagem já estabelecida, razão pela qual
muitos dos resultados apurados in loco nas assembleias de apuramento não coincidem
com os divulgados pela CNE.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">E, em muitos
casos, a culpa nem é da CNE que, de facto, divulga os dados que recebe e que
julga terem origem nos centros de escrutínio. Mas não. Os enviados desses
centro vão parar ao comando russo que os converte e reenvia para a CNE.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Seja como
for, nada disto e do muito que continua no segredo dos deuses do MPLA, com
assessoria russa, importa à comunidade internacional que, tal como os angolanos,
foi comida de cebolada.</span></b></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-70786463036628367402012-09-01T22:28:00.000+01:002012-09-01T22:28:21.170+01:00Observadores à e por medida<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL6G_Rnh4e-spbHAdbShBe4qTr4lc4kQYGFwUMy-hVlU2NBYlkTLVUWhgZXUbtdWJwRH5_o-6tATFkMX1JeT7ijQuxXMgKyM5TLfLQ8unoK-rKkq1IizOBG4ZOjAMqsxpzSJU/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL6G_Rnh4e-spbHAdbShBe4qTr4lc4kQYGFwUMy-hVlU2NBYlkTLVUWhgZXUbtdWJwRH5_o-6tATFkMX1JeT7ijQuxXMgKyM5TLfLQ8unoK-rKkq1IizOBG4ZOjAMqsxpzSJU/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Como todos
já sabiam há muito tempo, as eleições de ontem em Angola foram novamente um
exemplo de democraticidade, eficiência e transparência. Aliás, nem outra coisa
era de esperar do partido, o MPLA, que está no poder desde 1975.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Essa era uma
certeza adquirida nos areópagos políticos dos parceiros e sócios do regime
angolano a ponto, ao contrário de 2008, a União Europeia ter reduzido o número
dos seus observadores eleitorais de 100 (então chefiados pela italiana Luísa
Morgantini que foi considerada pelo regime como persona non grata) para… 2 (dois).<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Tal como em
2008, a missão da CPLP voltou a ser chefiada pelo moçambicano Leonardo Simão. E o que viu agora
o líder da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">O que viu
não se sabe porque ele, como político inteligente que é, não conta. Mas sabe-se
o que já disse. Desde logo a "enorme evolução" na organização das
eleições… apesar de "algumas falhas". Falhas pequenas, muito pequenas,
acrescento eu.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">"O
processo eleitoral decorreu num ambiente de tranquilidade, serenidade, com um
grau de organização bastante elevado", embora com algumas falhas aqui e
acolá", afirmou o chefe da missão dos observadores da CPLP, que –
certamente perante a pequenez do país - deslocou um importante contingente de 10
(dez) técnicos para testemunhar o processo eleitoral.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo
Leonardo Simão, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique e actual
diretor da Fundação Joaquim Chissano (e, portanto, por dentro das necessidades
do regime do MPLA e da sua capacidade política, económica e militar), a missão
da CPLP detectou as excepções que acabam por confirmar a democraticidade,
transparência e eficácia das eleições. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">A provar a
atenção dos 10 (dez) técnicos da CPLP, Leonardo Simão vai ao pormenor de contar
que numa situação em Viana, nos arredores de Luanda, os membros de algumas
mesas não apareceram, devido a uma avaria numa autocarro.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que não
detectaram muitas outras irregularidades, como sejam a dos mortos votarem e a
de muitos vivos não constarem dos cadernos eleitorais.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Leonardo
Simão cometeu, apesar de não querer – legitimamente - cuspir no prato de quem lhe deu comida,
alguns lapsos. Falou da ausência de delegados de lista em algumas mesas de
voto, disse que os partidos não receberam financiamento atempado para recrutar
e formar pessoas e afectá-las a mais de 25 mil postos de votação em todo o
país.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Leonardo
Simão referiu-se também à aprovação tardia da lei eleitoral, em Dezembro, e à
impugnação, entretanto, da presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
"O tempo material para a preparação das eleições foi bastante curto",
considerou, lembrando que uma votação como esta "leva dois anos a
preparar". Deveria levar…<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar das
acusações de irregularidades do principal partido da oposição, e da dura
resposta do MPLA, no poder desde 1975, Leonardo Simão disse ter testemunhado
"um ambiente mais distendido" em relação a 2008, quando "havia
uma certa tensão no ar e uma certa incerteza sobre o que ia acontecer".<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">E se em 2008
havia alguma incerteza, em 2012 tudo ficou claro. O regime continua igual ao
que sempre foi, a maioria dos angolanos continuará a passar fome, os ricos continuarão
cada vez mais ricos, Portugal continuará o seu processo de bajulação e o MPLA
retribuirá com a defesa e apoio ao seu protectorado (luso, lusitano, lusófono) do
sul da Europa.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Uma nota
final para enaltecer a opinião de dois sipaios, perdão, observadores
portugueses que – como convém – deitaram faladura na RTP para elogiar o
processo eleitoral: Elísio de Oliveira e
Azeredo Lopes (foto).<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Talvez por
terem os dois pertencido a um elefante branco que, em Portugal, dá pelo nome de
Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a unanimidade foi total.
Em abono, obviamente, do regime. Na minha ingenuidade, sempre esperava mais de
Elísio de Oliveira, sobretudo porque iniciou a sua actividade profissional no Rádio
Clube de Angola, na ex-Emissora Oficial de Angola e na revista “Noite e Dia”
editada pela “Noticia”. Enganei-me. </span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-86723457189779287592012-09-01T12:11:00.001+01:002012-09-01T12:11:55.438+01:00Parabéns ao dono de Angola!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRdKsXM1T89XHns7mEOGBhZLxaumZMwnZ75elYvrv_OshYwcL1bFT-U9wwaNEKu93cPzubPD_RrxJ0-BJOSnbf9k6dfRxZtigLn3uuHVjRL8EzKHbhyCFDkGY5CfJAO9y37ho/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRdKsXM1T89XHns7mEOGBhZLxaumZMwnZ75elYvrv_OshYwcL1bFT-U9wwaNEKu93cPzubPD_RrxJ0-BJOSnbf9k6dfRxZtigLn3uuHVjRL8EzKHbhyCFDkGY5CfJAO9y37ho/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O MPLA está
no poder desde 1975 e por lá vai ficar. Com o poder absoluto que tem nas mãos
(é também o presidente do MPLA e chefe do Governo), José Eduardo dos Santos é um
dos ditadores ou, na melhor das hipóteses, um presidente autocrático, há mais
tempo em exercício.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">O facto de
não ser caso único, nomeadamente em África, em nada abona do ponto de vista
democrático e civilizacional a seu favor. Sabe todo o mundo, mas sobretudo e
mais uma vez África, que se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe
absolutamente. É o caso em Angola.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Só em
ditadura, mesmo que legitimada pelos votos comprados a um povo que quase sempre
pensa com a barriga (vazia) e não com a cabeça, é possível estar tantos anos no
poder. Em qualquer estado de direito democrático tal não seria possível.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, e
Angola não foge infelizmente à regra, África é um alfobre constante e habitual
de conflitos armados porque a falta de democraticidade obriga a que a
alternância política seja conquistada pela linguagem das armas. Há obviamente
outras razões, mas quando se julga que eleições são só por si sinónimo de
democracia está-se a caminhar para a ditadura.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Com Eduardo
dos Santos passa-se exactamente isso. A guerra legitimou tudo o que se consegue
imaginar de mau. Permitiu ao actual presidente perpetuar-se no poder, tal como
como permitiu que a UNITA dissesse que essa era (e pelo que se vai vendo até
parece que teve razão) a única via para mudar de dono do país.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que,
é sempre assim nas ditaduras, o povo foi sempre e continua a ser (as eleições
não alteraram a génese da ditadura, apenas a maquilharam) carne para canhão.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Por outro
lado, a típica hipocrisia das grandes potências ocidentais, nomeadamente EUA e
União Europeia, ajudou a dotar José Eduardo dos Santos com o rótulo de grande
estadista. Rótulo que não corresponde ao produto. Essa opção estratégica de
norte-americanos e europeus tem, reconheça-se, razão de ser sobretudo no âmbito
económico.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">É muito mais
fácil negociar com um regime ditatorial do que com um que seja democrático. É
muito mais fácil negociar com alguém que, à partida, se sabe que irá estar na
cadeira do poder durante toda a vida, do que com alguém que pode ao fim de um
par de anos ser substituído pela livre escolha popular.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">É, como
acontece com José Eduardo dos Santos, muito mais fácil negociar com o líder de
um clã que representa quase 100 por cento do Produto Interno Bruto, do que com
alguém que não seja dono do país mas apenas, como acontece nas democracias,
representante temporário do povo soberano.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Bem visível
na caso angolano é o facto de, como em qualquer outra ditadura, quanto mais se
tem mais se quer ter, seja no país ou noutro qualquer sítio. Por muito pequeno
que seja o ditador, o que não é o caso de José Eduardo dos Santo, a História
mostra-nos que tem sempre apreciável fortuna espalhada pelo mundo, seja em bens
imobiliários (como era tradição) ou mais modernamente nos paraísos fiscais.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Reconheça-se,
entretanto, a estatura política de José Eduardo dos Santos, visível sobretudo a
partir do momento em que deixou de poder contar com Jonas Savimbi como o bode
expiatório para tudo o que de mal se passava em Angola.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Desde 2002,
o presidente vitalício de Angola tem conseguido fingir que democratiza o país
e, mais do que isso, conseguiu (embora não por mérito seu mas, isso sim, por
demérito da UNITA) domesticar completamente todos aqueles que lhe poderiam
fazer frente.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Não creio
que, até pelo facto de o país ter estado em guerra dezenas de anos, José
Eduardo dos Santos tenha as mãos limpas de sangue. Aliás, nenhuma ditador com 33
anos de permanência seguida no poder, tem as mãos limpas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas essa
também não é uma preocupação. Quando se tem milhões, pouco importa como estão
as mãos. Aliás, esses milhões servem também para branquear, para limpar, para
transplantar, para comprar (quase) tudo e (quase) todos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo isto é
possível com alguma facilidade quando se é dono de um país rico e, dessa forma,
se consegue tudo o que se quer. E quando aparecem pessoas que não estão à venda
mas incomodam e ameaçam o trono, há sempre forma de as fazer chocar com uma
bala.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Acresce, e
nisso os angolanos não são diferentes dos portugueses ou de qualquer outro
povo, que continua válida a tese de que “se não consegues vencê-los junta-te a
eles”. Não admira por isso que José Eduardo dos Santos tenha cada vez mais fiéis
seguidores, sejam militares, políticos, empresários e até supostos jornalistas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que,
enquanto isso, o Povo continua a ser gerado com fome, a nascer com fome, e a
morrer pouco depois... com fome. E a fome, a miséria, as doenças, as
assimetrias sociais são chagas imputáveis ao Poder. E quem está no poder há 33
anos, aos quais somará agora mais cinco, é sempre o mesmo, José Eduardo dos
Santos. Até um dia, como é óbvio.</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-91191281746436934702012-09-01T11:16:00.000+01:002012-09-01T11:16:38.078+01:00Mas alguém se preocupa com o Povo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaI8hkSeNnZmSSS-Few0YKcL6SAYFBE1h36Y2kE-OAR7pST_VLWWMpnWINmkGQZgvcTg7h8ytN93AqBbvXfU02-STDcKTOxgi-0OsRG-8awuhGRcelCOy4uqVe14Gcjt-cYL0/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaI8hkSeNnZmSSS-Few0YKcL6SAYFBE1h36Y2kE-OAR7pST_VLWWMpnWINmkGQZgvcTg7h8ytN93AqBbvXfU02-STDcKTOxgi-0OsRG-8awuhGRcelCOy4uqVe14Gcjt-cYL0/s400/angola.JPG" width="337" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.debatesculturais.com.br/vivam-as-eleicoes-diz-o-povo-faminto/"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.debatesculturais.com.br/vivam-as-eleicoes-diz-o-povo-faminto/</span></b></a>
</div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-57660874667681163822012-08-31T18:15:00.000+01:002012-08-31T18:15:19.032+01:00No Huambo até os mortos votam<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Sf1P64KdFZzOHFDYqzRra6sBLMA8KUAFZlrDzpeAZgsJtrUkuJuDzeVrJHEWb9uiPx5RZpcSXCBKQPqSfyy6KjYxdEIEU9HW_RlPi_IhDuBeDB51w8fQXttAwEwyO6PPZMQ/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Sf1P64KdFZzOHFDYqzRra6sBLMA8KUAFZlrDzpeAZgsJtrUkuJuDzeVrJHEWb9uiPx5RZpcSXCBKQPqSfyy6KjYxdEIEU9HW_RlPi_IhDuBeDB51w8fQXttAwEwyO6PPZMQ/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O Aristides
é um velho amigo que vive, sempre viveu, no Huambo. Sempre foi do MPLA. Hoje
fartou-se de ganhar dinheiro com as eleições.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Explicou-me
que ganha um tanto (“mesmo muito”, segundo diz) por cada vez que vai votar.
Recebeu uma lista (“e como eu há muitos mais”, acrescenta) com os locais onde
deve votar, em nome de quem deve votar, não sendo necessário – é claro – dizer em
quem deve votar.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- Mas então
como é que resolves essa questão da tinta no dedo?, perguntei com a minha
habitual ingenuidade.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- Essa
questão, explicou-me, não se coloca aos que votam neste sistema. Nos locais
escolhidos não tenho que pôr o dedo no tinteiro. Voto e vou-me embora para nova
votação.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- Mesmo
assim, e como é que te identificas? Não podes dar sempre o teu nome porque só
votas num local. Certo?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- Certo.
Nesses locais, tal como acontece com a tinta, digo apenas o meu suposto nome,
eles dão baixa, eu voto e vou embora.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- Seja. E se
depois aparece o verdadeiro cidadão pelo qual tu votaste?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- Não. Esse
não aparece de certeza. É que eu voto em todos aqueles que já wafa (morreram).<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- Boa. E
para além de votares em nome dos mortos, nesse esquema também se pode votar em
nome de outros cidadãos?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">- É claro
que pode. Há muita gente que vive no Lubango e que deveria votar no Huambo.
Estás mesmo a ver esse pessoal a fazer centenas de quilómetros para votar?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">É a
democracia do MPLA no seu melhor!</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-64897428928814562502012-08-31T17:33:00.001+01:002012-08-31T17:34:12.699+01:00Ser especialista de avental é outra coisa!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg883eGv5_uDcN1qPlmJnW9TMVYZtqrOQvAkxcnOFYvo5NbBvfW2woMwFacL2oMUGlvkm44RS1ebEeT_6yPcU32Qnh9WS8hGAl2nvp2Bd-6SSciuyAI8ErSejZNuq1pq4-VY5Y/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg883eGv5_uDcN1qPlmJnW9TMVYZtqrOQvAkxcnOFYvo5NbBvfW2woMwFacL2oMUGlvkm44RS1ebEeT_6yPcU32Qnh9WS8hGAl2nvp2Bd-6SSciuyAI8ErSejZNuq1pq4-VY5Y/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">O futuro do
comércio de textos de linha branca, sejam feitos ou não em Portugal, passa por
Angola. Não pelos angolanos.</span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">Aliás, o
importante é trabalhar para os poucos que têm milhões e não para os milhões que
até passam fome.</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Acompanhar
os especialistas das questões angolanas,
quase todos de gestação espontânea mas que têm formação maçónica e usam avental
para encobrir a ausência de coluna
vertebral, é aliciante.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Como é
compreensível, esses textos não são jornalismo mas, apenas, meios de propaganda
que visam cativar investidores/compradores. E esses não se encontram ao nível
do Povo que continua a ser gerado com fome, a nascer com fome e a morrer pouco
depois… com fome.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Por alguma
razão as despesas dos angolanos, que visitaram Portugal entre Janeiro e Abril,
cresceram 53,23%.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Os turistas
angolanos, parte deles são o filão que mais interessa ao moderno comércio
jornalístico que se faz em Portugal, gastaram 87,2 milhões de euros, valor que
compara com os 56,9 milhões de euros gastos no mesmo período de 2011. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">E se, de uma
forma geral, Portugal precisa dos donos de Angola, é natural que as empresas
lusas, sejam ou não de comércio de textos de linha branca, afinam pelo mesmo
diapasão.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Basta, aliás,
ver o perfil do cliente angolano em Portugal, que representa mais de 30% do
mercado de luxo português. Trata-se sobretudo de homens, 40 anos, empresários
do ramo da construção, ex-militares ou com ligações ao governo. Vestem Hugo
Boss ou Ermenegildo Zegna. Compram relógios de ouro Patek Phillipe e Rolex.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Do outro
lado, aquele que não interessa a esse dito moderno “jornalismo”, está o perfil
do povo angolano, que representa 70% da população, e que é pé descalço, barriga
vazia e vive nos bairros de lata.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Esses
angolanos de primeira não olham a preços. Procuram qualidade e peças com o logo
visível. É comum uma loja de luxo facturar, numa só venda, entre 50 e 100 mil
euros, pagos por transferência bancária ou cartão de crédito.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Por outro
lado, de acordo com a vida real dos angolanos (de segunda), 45% das crianças
sofrem de má nutrição crónica e uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir
os cinco anos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Na joalharia
de luxo, os angolanos também se destacam, tanto pelo valor dos artigos que
compram como pela facilidade com que os pagam. Um representante em Portugal da
Chaumet, Dior e H. Stern, conta o caso de "uma senhora angolana que
comprou uma pulseira por 120 mil euros, e pagou com cartão de crédito, sendo o
pagamento imediatamente autorizado pelo banco".<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Pois é. Em
Angola, o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos
bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos
petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao
regime no poder e que é o que mais interessa ao moderno “jornalismo” luso,
lusitano ou lusófono.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Atrevo-me,
aliás, a calcular a ementa dos almoços dos modernos “jornalistas” portugueses
quando, ao serviço dos superiores interesses da sua actividade comercial, vão a
Luanda.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Mais coisa
menos coisa deve andar à volta de trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro
assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com
espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e
amêndoas caramelizadas, com cinco vinhos diferentes, entre os quais um
Château-Grillet 2005.</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-63987448932343230212012-08-31T16:35:00.000+01:002012-08-31T16:35:59.855+01:00Fraude eleitoral em Angola, minuto a minuto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV8XXPGDTqPyHDFTtawjy14y5Xk7mIJtr6D0H0cRET5jGkblC8YIkngdODjLCGdrBMc6rIkr-Ber8zCF789CvxN-Zk2jzYQCjOMtzziPHx_LxDTzyiTt1uVCGf6XOqRUK62Os/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV8XXPGDTqPyHDFTtawjy14y5Xk7mIJtr6D0H0cRET5jGkblC8YIkngdODjLCGdrBMc6rIkr-Ber8zCF789CvxN-Zk2jzYQCjOMtzziPHx_LxDTzyiTt1uVCGf6XOqRUK62Os/s400/angola.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que a Comissão Nacional Eleitoral, os observadores internacionais e a maioria dos (supostos) jornalistas estrangeiros não descobrem fraude nenhuma. Eventualmente porque a isso são obrigados pelo regime do MPLA. Sempre, é claro, a bem da nação que compra tudo e que, inclusive, deu a Portugal o estatuto de protectorado.</span></b></div>
<br />
<a href="http://eleicoesangola2012.com/"><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>http://eleicoesangola2012.com/</b></span></a>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-87140265333996046902012-08-31T10:57:00.000+01:002012-08-31T10:57:21.322+01:00Nada de novo no reino dos donos de Angola<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbCZLJ4qkved_OuHOYL3Vhj1BhrGNcbfS6hZ2nRppWzpciiUnH_NFdMLPIFLpzV3KFAnBnk0eAgx4SoDrPucAiGAVQbSdqAiuO_Px7w5viqgxr7AEntYtLJ7zZ4ZrWA7x-7U/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbCZLJ4qkved_OuHOYL3Vhj1BhrGNcbfS6hZ2nRppWzpciiUnH_NFdMLPIFLpzV3KFAnBnk0eAgx4SoDrPucAiGAVQbSdqAiuO_Px7w5viqgxr7AEntYtLJ7zZ4ZrWA7x-7U/s400/angola.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=12707:mil-mortos-qpodemq-votar-e-20-mil-vivos-foram-excluidos&catid=41034:eleicoes-2012&Itemid=171"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>http://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=12707:mil-mortos-qpodemq-votar-e-20-mil-vivos-foram-excluidos&catid=41034:eleicoes-2012&Itemid=171</b></span></a>
</div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-37873645113153466522012-08-30T19:25:00.000+01:002012-08-30T19:25:15.310+01:00Gurus sebentos e sabujos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh97zyzSPPbz9W2HXgZ23zMa_iUBGmi7DQpVuhf2IFt61eArlVbUzw7CBNP8YlaCnvipnueR9IqGnTUAuFZI7pnWMERgqzP7BAt4DtHURml8HS4I4l9ENaKFTAGict3t-DpKzU/s1600/portugal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh97zyzSPPbz9W2HXgZ23zMa_iUBGmi7DQpVuhf2IFt61eArlVbUzw7CBNP8YlaCnvipnueR9IqGnTUAuFZI7pnWMERgqzP7BAt4DtHURml8HS4I4l9ENaKFTAGict3t-DpKzU/s400/portugal.jpg" width="391" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Com aquele
ar sebento e sabujo de sipaio sentado na cadeira do chefe do posto, António
Borges afirmou hoje que a resistência à mudança dos interesses estabelecidos
gera níveis de "polémica" e "gritaria" que nem sempre
coincidem com a "vontade colectiva".</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O
especialista do Governo de Portugal em passar atestados de menoridade
intelectual aos portugueses, embora mais subtil do que Miguel Relvas que
entende pura e simplesmente que os tugas são os matumbos, falava naquela coisa
lusófona - tipo Mocidade Portuguesa - onde se formam os autómatos que amanhã serão donos
do reino, e que dá pelo pomposo nome de Universidade de Verão do PSD.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">O homem fala
de tudo, sabe de tudo. Seja de economia, de privatizações, de RTP, de roubos,
de branqueamento. Pena é que os portugueses não percebem o raro privilégio que
têm em poder contar com António Borges. E como não percebem, até dizem que ele defendeu
a urgência de salários baixos. Ora, vamos lá ver se nos entendemos, o que ele
defende é que sejam os trabalhadores a pagar para terem trabalho.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto a ele
está como quer. Aliás, ainda recentemente o Governo português disse “não existirem quaisquer
incompatibilidades ou conflitos de interesses” entre o cargo proposto a António
Borges pelo maior accionista da Jerónimo Martins e “as funções de consultoria”
na equipa que supervisiona junto da Parpública (a holding que gere as
participações empresariais do Estado) as privatizações, as renegociações das Parcerias
Público-Privadas (PPP) e a reestruturação do Sector Empresarial do Estado.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Reconheço,
contudo, que a equipa de Passos Coelho é coerente na estratégia que o leva a
(re)implantar no reino um regime esclavagista, sendo António Borges uma peça
fundamental para atingir esse desiderato.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Se o próprio
primeiro-ministro é um paradigma da mentira, certamente também vítima do
“jornalismo interpretativo” que tanto chateia Miguel Relvas, não se poderia esperar outra coisa dos seus
mais dilectos seguidores ou, melhor, dos dilectos gurus que segue.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda se
recordam do que escreveu, entre Março de 2010 e Junho de 2011, Pedro Passos
Coelho para enganar os portugueses e dessa forma ganhar as eleições?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">Recordemos
essas declarações numa singela, mas sentida, homenagem a, entre outros, Cavaco
Silva, Joaquim Pina Moura, Jorge Coelho, Armando Vara, Manuel Dias Loureiro,
Fernando Gomes, António Vitorino, Luís Parreirão, José Penedos, Luís Mira
Amaral, António Castro Guerra, Joaquim Ferreira do Amaral, Filipe Baptista,
Ascenso Simões, António Mexia, Faria de Oliveira, António Borges e Eduardo
Catroga.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Estas
medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por
precaução. Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar
futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Aceitarei
reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga
fiscal às famílias. Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar
e não cortou. Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que
podem ser reduzidas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“O pior que
pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras
não venham para cima da mesa. Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da
despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"> “Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar.
O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos.
Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão
que ajudar os que têm menos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Queremos
transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o
Estado. Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o
que assina em nome de Portugal. O Governo está-se a refugiar em desculpas para
não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu
no memorando.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Para
salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de
modo a desonerar a classe média e baixa. Se vier a ser necessário algum
ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das
pessoas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Se formos
Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar
mais salários para sanear o sistema português. A ideia que se foi gerando de
que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento. A pior coisa é ter um Governo
fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos
cidadãos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Não
aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que
quem não está caladinho não é patriota. O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se
dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no
corte de rendimento.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Já ouvi o
primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca
falámos disso e é um disparate. Como é possível manter um governo em que um
primeiro-ministro mente?”</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-61534292189838807602012-08-30T15:10:00.000+01:002012-08-30T15:10:33.387+01:00Comandante assume que, afinal, a Polícia Nacional não é de Angola mas sim do MPLA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOYy-cVZG9-Q3qtiQqB6QQ4N7UgsZoEdRRbqPaqg7_3U1USQQXl_PfJMRaYqVi3CHS3B8KjfKpg23i_j6ezZdQHJvsZyt18S0JoptnEx4MSFDvJeOFHqel8yFvAoKd5lMdzw4/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOYy-cVZG9-Q3qtiQqB6QQ4N7UgsZoEdRRbqPaqg7_3U1USQQXl_PfJMRaYqVi3CHS3B8KjfKpg23i_j6ezZdQHJvsZyt18S0JoptnEx4MSFDvJeOFHqel8yFvAoKd5lMdzw4/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Se dúvidas
existissem sobre a democracia que não existe em Angola, ou sobre o Estado de
Direito que Angola não é, basta ver o que diz o comandante da suposta Polícia
Nacional de Angola.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">O comandante
da Polícia Nacional de Angola criticou hoje o “pronunciamento leviano” do líder
UNITA a pedir o adiamento das eleições gerais e disse que a sua força está
pronta para responder a essa “ameaça” e garantir a votação.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Ou seja,
aquilo a que se chama erradamente Polícia Nacional de Angola é, de facto, a
Polícia Nacional do MPLA. Mas, como é óbvio, nada disso incomoda a CNE, muito
menos os observadores eleitorais e ainda menos a comunidade internacional.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Em
conferência de imprensa em Luanda, Ambrósio de Lemos afirmou que a Polícia
Nacional “não vai permitir que haja perturbações em função dessa ameaça” às
eleições gerais na sexta-feira, garantindo a defesa até às “últimas
consequências” do Governo e do seu líder.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Dúvidas? O
comandante da dita Polícia Nacional de Angola garante, sem papas na língua e
perante a passividade da comunidade internacional, que vai defender até às
“últimas consequências” o Governo e o seu líder, José Eduardo dos Santos,
candidato do MPLA.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">“Somos uma
instituição do Governo e a polícia vai defender este Governo até às últimas
consequências e muito especialmente o seu líder, porque é um Presidente que
está aqui, e não podemos permitir que qualquer pessoa de forma leviana desafie
e insulte a mais alta entidade deste país”, declarou o comandante nacional da
Polícia.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Ora tomem! A
Polícia Nacional de Angola não é uma instituição do país mas, isso sim, “uma
instituição do Governo”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Bem que a
CPLP, tal como os países que a integram e ainda a União Europeia, na pessoa do
sipaio Durão Barroso, poderiam limpar a cara à merda que tanto lhes agrada no
regime angolano.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Isaías
Samakuva, líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA),
anunciou o desejo de um encontro com o presidente do partido no poder, José
Eduardo dos Santos, para discutir o adiamento das eleições, em resultado de
alegadas irregularidades, não se responsabilizado pelas consequências caso o
diálogo seja recusado.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Para
Ambrósio de Lemos, assumido funcionário do MPLA nas funções de comandante da
Polícia, o pronunciamento do líder do maior partido de oposição foi “leviano” e
levou-o a questionar o motivo pelo qual a UNITA aceitou anteriormente a data da
realização das eleições e a participação na campanha eleitoral.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">“Porque
fizeram a campanha eleitoral? É uma pergunta que se pode fazer. A campanha
eleitoral teve lugar em todo o país e esse senhor terminou-a com esse
pronunciamento”, disse o comandante da Polícia Nacional (do MPLA), acrescentando
que, “naturalmente, quem de direito irá dar resposta a isso”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">A Polícia
Nacional, garantiu, “está pronta e prestará serviços específicos nesta quadra
para dar resposta a todos os desafios que atentem contra a estabilidade e a
materialização das eleições” e apela “a todas as formações políticas para que
os seus militantes e simpatizantes observem as leis, normas e regulamentos
estabelecidos”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">“Os
pronunciamentos de incitamento à desordem devem ser banidos de qualquer um dos
políticos envolvidos neste processo eleitoral”, disse Ambrósio de Lemos,
insistindo que, em caso da perturbação da ordem, a sua força não irá esperar
para dar “uma resposta para o imediato restabelecimento da segurança pública”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">O comandante
nacional da Polícia do MPLA informou que o pronunciamento da UNITA não alterou
o plano de segurança previsto para sexta-feira, que envolve um total de 70 mil
efectivos em todo o país, e confia que “o povo está maduro, consciente, quer
paz” e não vê necessidade de se entrar “numa violência ou numa contenda”.</span></b></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-90324112133930433992012-08-30T14:14:00.001+01:002012-08-30T14:14:46.678+01:00Vivam as eleições, diz o Povo faminto!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgay3u0lYn2FXJhLkygc1_5Zg2TB4u1kGaIk14RBfcIqInn0pv5KWJWhhGnd6Ln4z-nYg7zBEuDqYzfqM7vnlmCoarUW3A5yD-QLbt5haSw74Ps1wB8vZNMTymjXFWOu8OO_hU/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgay3u0lYn2FXJhLkygc1_5Zg2TB4u1kGaIk14RBfcIqInn0pv5KWJWhhGnd6Ln4z-nYg7zBEuDqYzfqM7vnlmCoarUW3A5yD-QLbt5haSw74Ps1wB8vZNMTymjXFWOu8OO_hU/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">5.660 antigos
combatentes e veteranos da Pátria (Angola) estão a receber, no Huambo, as
respectivas pensões em atraso, referentes aos meses de Dezembro de 2009 e 2010,
incluindo o 13º mês.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">A informação
foi dada pelo director provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da
Pátria, Moreira Janeiro Mário Lopes, segundo o qual o montante a ser pago está
avaliado em – cito ipsis verbis a Angop - “180 milhões, 492 mil, 554 kwanzas e 87
cêntimos.”<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Moreira
Janeiro Mário Lopes esclarece que os pensionistas que não têm contas bancárias
estão a receber o seu dinheiro nas administrações dos municípios onde vivem, ao
passo que os utentes de contas bancárias recebem directamente nas suas contas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">O director
provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria deu a conhecer,
entretanto, que pelo facto de o número de pensionista ter diminuído
ligeiramente, por razões desconhecidas, houve necessidade de aumentar dez por cento
ao salário de cada beneficiário.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;"> Em Dezembro de 2009 eram 6.437 e um ano depois
este número baixou para 6.121.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Recorde-se
que tudo isto se deve, pois claro!, aos inefáveis esforços do ministro dos
Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, general Kundi Paihama.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Sim. É esse
mesmo que, no início deste mês, disse no Estádio Nacional de Ombaka (Benguela)que
os que lutarem contra o MPLA e contra José Eduardo dos Santos “vão ser
varridos”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">E se Kundi
Paihama o diz é porque vai mesmo fazer isso. Só falta esperar por amanhã para
medir a amplitude da varredura. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao que
parece, e ao contrário do que aconteceu em 2008, o regime tinha indicações
fidedignas de que, desta vez, para além dos mortos também os veteranos se recusavam
a votar no MPLA. Embora isso não fosse impeditivo de uma solução alternativa,
testada com êxito nas anteriores eleições, em que em alguns círculos eleitorais
apareceram mais votos do que votantes, poderá acontecer que com uns tantos kwanzas
os votos apareçam de forma voluntária.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Se se
estivesse a falar de um Estado de Direito e de uma comunidade internacional
honesta, seria criticável que o partido que governa Angola desde 11 de Novembro
de 1975, que tem como seu líder carismático e presidente da República alguém
que está no poder há 33 anos, sem ter sido eleito, sentisse necessidade de usar
a intimidação violenta para ganhar eleições.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas como
nada disso se passa, tudo vai continuar a ser feito por medida e à medida do
MPLA. É para isso que o petróleo existe, é para isso que serve aquela escrita
internacional que dá pelo nomes de dólares.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">E porque o
regime só reconhece a existências de um único deus, Eduardo dos Santos, não
admite que existam dúvidas, não aceita que a sua liberdade termine onde começa
a do Povo. Vai daí, intimida, ameaça, espanca, rapta e mata quem tiver a
veleidade de contrariar o “querido líder”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre que
no horizonte se vislumbra, mesmo que seja uma hipótese remota, a possibilidade
de alguma mudança, o regime dá logo
sinais preocupantes quanto ao medo de perder as eleições.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Para além do
domínio quase total dos meios mediáticos, tanto nacionais como estrangeiros (em
Portugal nem se fala), o MPLA apostou forte numa estratégia que tem dado bons
resultados. Isto é, no clima de terror e de intimidação. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Tal como
mandam os manuais, o MPLA subiu o dramatismo para, paralelamente às enxurradas
de propaganda, prevenindo os angolanos de que ou ganha ou será o fim do mundo.</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-91499361697238109512012-08-30T12:21:00.000+01:002012-08-30T12:21:32.420+01:00Enquanto isso, CPLP, UA, UE continuam a rir<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOHVf0e7blS92nyeIHknNZZ__Oh69vgBERJtYw1HEyT6fOrPuzkCc7yB7v6JwZ-mJV-vISkPeoCHP96ZOc9hHLIbvIMB4zbijCuDMYoYMIa-bYEEK2yX2CBwpuA3QFs-cJLfs/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOHVf0e7blS92nyeIHknNZZ__Oh69vgBERJtYw1HEyT6fOrPuzkCc7yB7v6JwZ-mJV-vISkPeoCHP96ZOc9hHLIbvIMB4zbijCuDMYoYMIa-bYEEK2yX2CBwpuA3QFs-cJLfs/s400/angola.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://misosoafrica.wordpress.com/"><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>http://misosoafrica.wordpress.com/</b></span></a>
</div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-35005938628313481132012-08-29T21:09:00.001+01:002012-08-29T21:09:58.119+01:00Pedro Pires lidera observadores que já sabem que as eleições em Angola são... livres e justas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge-7RBYjsqfxzRAfsKME52Sy37zMHzcUwt_n1gNNyKPVSYforfyCusao_YcZzEDKZctRNxaWR_MXCXVjYn6wCkPTp1zcIDOKDHVFWHmnketFQNXPStjlrStuNOhT1dUeqTWTQ/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge-7RBYjsqfxzRAfsKME52Sy37zMHzcUwt_n1gNNyKPVSYforfyCusao_YcZzEDKZctRNxaWR_MXCXVjYn6wCkPTp1zcIDOKDHVFWHmnketFQNXPStjlrStuNOhT1dUeqTWTQ/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Assim se vê
a força dos dólares de sangue do regime angolano do MPLA. Até os observadores
eleitorais são escolhidos a dedo. A escolha varia entre invertebrados,
corruptos, cegos e similares.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Quem melhor
do que Pedro Pires para chefiar a Missão de Observadores da União Africana?
Estando à vista, por muito benevolentes e ingénuos que sejam os que se interessam
por Angola, a possibilidade de fraudes na votação de sexta-feira, nada melhor do que escolher um
observador amigo e que, em 2001, ganhou as eleições presidenciais
cabo-verdianas à custa de uma fraude.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">No dia 16 de
Junho de 2010, quando recebeu o seu homólogo da Guiné Equatorial, ficou a
saber-se que o então presidente de Cabo Verde era cada vez mais apologista da
entrada do reino de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo na Comunidade de Países de
Língua(?) Portuguesa.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Na altura, os
mais ingénuos estranharam que Pedro Pires tenha barrado os jornalistas quando
estes, numa coisa a que se chama liberdade de imprensa, se aproximaram para
chegar à fala com Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Pedro Pires
impediu as câmaras da televisão de filmarem a entrada para o veículo oficial
que levou Obiang Nguema para a Assembleia Nacional, o que gerou manifestações
de repúdio dos jornalistas, tal o ineditismo do gesto, que foi mostrado e
comentado de forma crítica pela televisão local.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo a
Repórteres Sem Fronteiras, em 2009 Cabo Verde tinha caído do 36º para 44º lugar
em matéria de liberdade de imprensa. Se calhar, na altura enquanto presidente e
agora como chefe da Missão de Observadores às eleições de Angola, proteger um ditador é até uma qualidade,
sobretudo petrolífera, que pode render muitos pontos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Obiang, que
a revista norte-americana “Forbes” já apresentou como o oitavo governante mais
rico do mundo, e que depositou centenas de milhões de dólares no Riggs Bank,
dos EUA, tem sido acusado de manipular as eleições e de ser altamente corrupto.
<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Mas o que é
que isso importa”, perguntará certamente Pedro Pires, tal como fazem José
Eduardo dos Santos, Armando Guebuza ou Pedro Passos Coelho.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Obiang, também
ele amigo do “querido líder” do MPLA, que chegou ao poder em 1979, derrubando o
tio, Francisco Macias, foi reeleito com 95 por cento dos votos oficialmente
expressos (também contou, como é hábito, com os votos dos mortos), mantendo-se
no poder graças a um forte aparelho repressivo, do qual fazem parte os seus
guarda-costas marroquinos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Mas o que é
que isso importa”, perguntará certamente Pedro Pires, tal como fazem José
Eduardo dos Santos, Armando Guebuza ou Cavaco Silva.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Recorde-se
que gozando, como todos os ditadores que estejam no poder, de um estatuto acima
da lei, Obiang riu-se à grande e à francesa quando em 2009 um tribunal...
francês rejeitou um processo que lhe fora intentado por recorrer a fundos
públicos para adquirir residências de luxo em solo gaulês, com a justificação
de que – lá como em qualquer parte do mundo - os chefes de Estado estrangeiros,
sejam ou não ditadores, gozam de imunidade.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Os vastos
proventos que a Guiné Equatorial recebe da exploração do petróleo e do gás
natural poderiam dar uma vida melhor aos 600 mil habitantes dessa antiga
colónia espanhola, mas a verdade é que a maior parte deles vive abaixo da linha
de pobreza.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas se, por
exemplo, em Angola há 70% os pobres, porque carga de chuva não podem também
existir, democraticamente, na Guiné Equatorial?, perguntará certamente Pedro
Pires, tal como fazem José Eduardo dos Santos, Armando Guebuza ou Paulo Portas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Reconheça-se,
contudo, que tomando como exemplo Angola, a Guiné Equatorial preenche todas as
regras para entrar de pleno e total direito na CPLP. Não sabe o que é
democracia mas, por outro lado, tem fartura de petróleo, o que é condição “sine
qua non” para comprar o que bem entender… incluindo observadores do tipo Pedro
Pires.</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-71572733586562260362012-08-29T11:53:00.000+01:002012-08-29T11:53:53.432+01:00Forças Armadas de Angola, supostamente apartidárias, apoiam o candidato do MPLA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOsmJ71jdhjAcXJL-MEBNgLx9WZZtWN39Yt19sxOCmAmxt7U3ujrRqRXSJBYyHyejDdu_o8-ZVZ_zrO49pTWPJ1yF9UOa18i7xtxGXCEbGPBpAnxHkpBptXWa1zPYXZJL4A7Y/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOsmJ71jdhjAcXJL-MEBNgLx9WZZtWN39Yt19sxOCmAmxt7U3ujrRqRXSJBYyHyejDdu_o8-ZVZ_zrO49pTWPJ1yF9UOa18i7xtxGXCEbGPBpAnxHkpBptXWa1zPYXZJL4A7Y/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O regime
angolano do MPLA é, de facto e de jure, um exemplo de tudo quanto contraria a
democracia. Não deixa, contudo, de satisfazer as verdadeiras democracias para
quem é melhor, muito melhor, negociar com ditaduras.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Em alguma
democracia séria, em algum Estado de Direito, se vê o Chefe do Estado Maior das Forças
Armadas dizer, em plena campanha eleitoral, que um dos candidatos – mesmo que
seja o actual presidente da República - marcou
a sua postura “por momentos de sacrifício e glória”, permitindo “a Angola
preservar a independência e soberania nacionais, a consolidação da paz, o
aprofundamento da democracia, a unidade e reconciliação entre os angolanos, a
reconstrução do país, bem como a estabilidade em África e em particular nas
regiões Austral e Central do continente"?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Não. Nas
democracias seria impossível o Chefe do Estado
Maior das Forças Armadas ter manifestações públicas deste género, tomando
partido por um dos candidatos. Em democracia, os militares são apartidários.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas como
Angola não é uma democracia, muito menos um Estado de Direito, o Chefe Estado
Maior das Forças Armadas, general Geraldo Sachipengo Nunda, resolveu fazer
campanha em prol de um dos candidatos, no caso – obviamente – José Eduardo dos
Santos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">E o que
disse a Comissão Nacional Eleitoral? E o que disseram os observadores
eleitorais? E o que disse a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)?
Nada. Ou seja, corroboraram pelo silêncio a partidarização das Forças Armadas
de Angola em favor de um dos candidatos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Recorde-se
que Geraldo Sachipengo Nunda foi um dos militares que comandaram a caça, e
posterior morte em combate, a Jonas Savimbi. Nunda foi, aliás, um dos generais
das FALA (Forças Armadas de Libertação de Angola) a quem Savimbi ensinou tudo e
que, por um prato de lagostas, o traíram.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Geraldo
Nunda já no final do ano passado disse que com a promulgação e entrada em vigor
da Constituição da República de Angola "o país entrou numa nova etapa
histórica do seu desenvolvimento". Referia-se, recorde-se, à Constituição
que aboliu a eleição presidencial.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">É, aliás,
admirável a forma como os militares angolanos estão sempre a falar da
necessidade da preservação da paz (já cimentada há dez anos), da Constituição e
do culto a José Eduardo dos Santos. Nunca pensei ver Geraldo Sachipengo Nunda a
embarcar numa fantochada deste tipo em que, creio, nem ele próprio acredita.
Mas…<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">"A reconstrução
nacional tem permitido a normalização da vida em todo o território
nacional", diz Geraldo Sachipengo Nunda, acrescentando que existem sinais
visíveis de um país que renasce após longos anos de guerra.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Que a guerra
em Angola, como qualquer outra, deu cabo do país é uma verdade incontestável.
Também é verdade que o país está a crescer, embora esse crescimento só esteja a
ser feito para um dos lados (para aquele que está com o regime).<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas será que
Geraldo Sachipengo Nunda se esqueceu da Angola profunda, daquela onde o povo, o
seu povo, é gerado com fome, nasce com fome e morre pouco depois com fome?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Será que
Geraldo Sachipengo Nunda se esqueceu que o seu actual presidente (Eduardo dos
Santos), a sua Constituição, o seu regime, considera um crime contra o Estado
ter opiniões diferentes das oficiais? Será por isso que teve de lamber as botas
ao candidato José Eduardo dos Santos?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Não será
altura de Geraldo Sachipengo Nunda se
interrogar das razões que levam a que em Angola uns poucos tenham muitos
milhões, e muitos milhões não tenham nada?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Não deixa de
ser curioso, pelo menos para mim, ver Geraldo Sachipengo Nunda a dizer que são
prioridades das FAA a preparação
operativa, combativa e de educação patriótica, transmitindo a vontade e a
determinação do Exército de vencer os obstáculos e constrangimentos para que os
efectivos disponham de melhores condições e o processo da sua gradual
renovação.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo
Geraldo Sachipengo Nunda, em declarações ao Semanário Angolense a propósito da
morte de Jonas Savimbi, outros dois antigos coronéis das FALA, Kivo e Calado,
também comprados pelo MPLA a troco da traição não só a Savimbi como a uma
grande parte do povo angolano, estiveram na última linha de combate em
perseguição de Savimbi, e viram-no a sucumbir aos disparos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Uma hora
depois do líder rebelde ter sido morto, já o general Geraldo Sachipengo Nunda
(certamente com mais uma estrela nos ombros), que estava em permanência no posto
de comando dessa operação no Luena, chegava ao local na companhia de outros
altos responsáveis militares governamentais, entre os quais os generais Hélder
Vieira Dias "Kopelipa" e Hanga, bem como o sub-comissário Panda.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Não se sabe
ao certo, mas é curial pensar-se que Geraldo Sachipengo Nunda tenha manifestado
a sua satisfação pela morte de Savimbi, não fosse o MPLA arrepender-se das
mordomias que lhe dera.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Seja como
for, Geraldo Sachipengo Nunda está muito bem onde está e terá sempre consigo os
louros de ter traído Jonas Savimbi, a UNITA e o povo que ela representava.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">E cesteiro
que faz um cesto...</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-76884754275353463292012-08-28T23:08:00.001+01:002012-08-28T23:08:49.417+01:00Para o MPLA todos são agora... inimigos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBxNqjGoVEgNKOWydRCtH60R1PqbziOYY2wBmkly6fAm8VR7unHyX4nmZLUb48OUbLSwN_jE2rHhEuMSLmEXPq-w6zJ1YlowDAxRqPDGor2B0zQjX7XF454vEfLNfzqZXGpzU/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBxNqjGoVEgNKOWydRCtH60R1PqbziOYY2wBmkly6fAm8VR7unHyX4nmZLUb48OUbLSwN_jE2rHhEuMSLmEXPq-w6zJ1YlowDAxRqPDGor2B0zQjX7XF454vEfLNfzqZXGpzU/s400/angola.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://angola24horas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=6766:eles-ja-disparam-em-todas-as-direccoes&catid=14:opiniao&Itemid=24"><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>http://angola24horas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=6766:eles-ja-disparam-em-todas-as-direccoes&catid=14:opiniao&Itemid=24</b></span></a>
</div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-34927186263081583342012-08-28T21:15:00.001+01:002012-08-28T23:08:41.230+01:00Eles já disparam em todas as direcções<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNOFEiS1qNvHH15apAaCjh_wWd3ImMKyz0-sMmddvY0qSSUSjzVp5lfaECzIkl9zcYhNsVcGXfzMRhK9AmlG9GHH0vyeptKSTdowo2PZ68z3QL9pFzXPq4Snj5dEvWwqoxG1g/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNOFEiS1qNvHH15apAaCjh_wWd3ImMKyz0-sMmddvY0qSSUSjzVp5lfaECzIkl9zcYhNsVcGXfzMRhK9AmlG9GHH0vyeptKSTdowo2PZ68z3QL9pFzXPq4Snj5dEvWwqoxG1g/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O jornal do
MPLA, conhecido também como Jornal de Angola, resolveu agora, cumprindo ordens
do democrata presidente que está no poder há 33 anos sem ter sido eleito, abrir
fogo sobre a colónia angolana de Cabinda, juntando-lhe mais alguns dislates.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">O pasquim
juntou todo o seu arsenal propagandístico para agradar ao “querido líder” e,
dessa forma, continuar a garantir o salário ao fim do mês. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo o
órgão oficial do regime, activistas da CASA-CE andam em Cabinda a “vender” um
referendo que consiste em saber se a população da província quer a
independência.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Acrescentam
que “o padre Congo é o primeiro
propagandista deste crime grave contra a soberania nacional”. De facto, para o
órgão oficial do MPLA, bem como para os dirigentes do partido que governa
angola desde 1975, Cabinda continua a ser aquela espinha que entope a garganta putrefacta
dos colonizadores.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Por muito
que tentem, e já utilizaram todos os meios ao seu dispor, não conseguem tirar a
espinha e pôr os cabindas de joelho. Ao contrário do que fez em Angola, na
colónia o Povo só aceita ficar de joelhos perante Deus. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Eu sei que
o Jornal de Angola considera José
Eduardo dos Santos um deus. Considera por enquanto. Quando ele, tal como
Salazar e outros ditadores, alguns bem amigos do dono de Angola, cair, vamos
ver este pasquim a dizer que, afinal, Eduardo dos Santos não era bestial mas,
isso sim, uma besta. É, aliás, o processo natural de autómatos acéfalos e
invertebrados.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Para o
jornal do MPLA, quem defender o direito de o Povo de Cabinda escolher o seu
destino está a cometer um crime. É, aliás, o mesmo crime que – à luz das leis
de então – o MPLA cometia quando lutava pela independência de Angola. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso,
desde 1975 que a lei é alterada de acordo com a conveniência dos donos do
reino, nem que para isso tenham de fazer vários 27 de Maio e matar milhares de
pessoas. Se calhar agora, em vez de dizerem que é crime passível de pena de
morte seguir Nito Alves vão dizer que é crime, com a mesma moldura penal,
seguir o padre Jorge Casimiro Congo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Escreve o
órgão oficial do regime que “Tonet, Congo e companhia assinaram um “acordo”
para o referendo. Se fosse só irresponsabilidade estávamos bem. Mas é muito
pior. Chivukuvuku imita Savimbi e grita empolgado aos seus apoiantes: “a
direcção da Comissão Nacional Eleitoral não são patriotas”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">De uma só
vez o pasquim dirigido por Eduardo dos Santos através dos fantoches José Ribeiro e Filomeno Manaças mete todos os seus inimigos
no mesmo suposto crime: William Tonet, Jorge Congo, Abel Chivukuvuku e Jonas
Savimbi. É tamanha a dor que o MPLA sente que os sipaios tiveram mesmo de
escrever o nome destes inimigos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Em relação a
William Tonet é compreensível. José Ribeiro e Filomeno Manaças gostariam um dia
de ser como ele, Jornalistas, patriotas e
íntegros. Como não conseguem lá chegar por mérito próprio, que não têm,
tentam denegrir a sua imagem.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Em relação a
Jorge Congo, tentam beliscar a honorabilidade que tem. Não chegam lá. Aliás, se
a sua valia moral e intelectual se medisse pelo nível dos seus inimigos, José
Ribeiro e Filomeno Manaças amesquinhavam-no em todos os sentido.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto a Abel
Chivukuvuku, o jornal do MPLA ainda procura saber quem foram os responsáveis do
partido que o não assassinaram, como era esperado e correspondia ao plano que,
em 1992, o MPLA pôs em marcha e que visou o genocídio politico-tribal das
gentes da UNITA.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto a
Jonas Savimbi, José Ribeiro e Filomeno Manaças deveriam pôr-se em sentido (eu
sei que é uma posição impossível para quem não tem coluna vertebral) quando
falam dele. Se calhar acreditam que os documentos encontrados no bunker de
Savimbi, no Andulo, desapareceram definitivamente…<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Como
eruditos escribas, os sipaios do jornal de MPLA dizem que Chivukuvuku faz
ameaças à Savimbi: “com um governo da CASA-CE enfermeiro que pede gasosa vai no
Tribunal!” Os apoiantes entram em delírio. Ele dispara: “no prazo máximo de um
ano acabamos com a gasosa”. E também promete acabar com a pobreza numa
legislatura! Quem fala assim não é gago mas também não pode ser levado a sério.
Até a demagogia tem que ter limites para fazer algum efeito.”<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Os insultos
mais rasteiros chegam de Chivukuvuku que já se julga um Savimbi apontando os
canhões da calúnia contra os “crioulos” e os “caudilhos”. No último comício
disparou: ”lá em cima roubam, os ministros roubam, as províncias roubam, os
administradores roubam”, conta o jornal do MPLA.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">A resposta a
esta enciclopédia de imbecilidades do Jornal de Angola será, com certeza, dada
pelos visados que – embora não seja por vontade do MPLA – ainda estão vivos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Também não
tenho nenhuma procuração para defender Jonas Savimbi. Mesmo assim, e não tendo
a certeza que José Ribeiro e companhia sabem ler, aqui vão algumas notas de
esclarecimento.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Jonas
Malheiro Savimbi foi o único dirigente dos movimentos de libertação nacional que
se encontrava no interior do país por ocasião do 25 de Abril de 1974. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Durante 16
anos, Savimbi dirigiu a Resistência contra o expansionismo russo-cubano e o
monopartidarismo, tendo angariado apoios e simpatias interna e externamente. Foi
classificado como estratega politico-militar de craveira internacional; combatente
pela liberdade; esperança de Angola pelos países amantes da liberdade e democracia
Foi Jonas Savimbi quem obrigou à saída dos cubanos de Angola e ao fim do
monopartidarismo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">A carreira
de Jonas Savimbi foi fundamentalmente de um cidadão sensível aos problemas do
seu Povo; de um empenho total às causas profundas e legítimas dos angolanos de
um condutor de homens cujo pensamento e acção determinaram a evolução do
processo de Libertação do Povo de Angola e de África Austral, tornando-lhe num
dos patriotas mais vibrantes e empreendedores do fim do Século XX.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Savimbi foi
o único dirigente nacionalista angolano que circunscreveu nos ideais do seu
Movimento, aquando da sua fundação em 1966, a democracia assegurada pelo voto
do Povo através de vários Partidos Políticos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo contra
a vontade do MPLA e, neste caso, dos sipaios que tem em serviço no Jornal de
Angola, com a morte de Savimbi, África perdeu um dos seus mais insignes filhos,
cuja vida e obra o situam na senda dos
arautos da História Africana como N'Krumahn, Nasser, Amílcar Cabral, Senghor,
Boigny e Hassan II.</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-35677166778559561912012-08-27T23:14:00.000+01:002012-08-27T23:14:35.892+01:00É crime não ser do MPLA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhytBkrm4EBjMAEIw1MWLnqa9TEcahAntcYSJcA5y40B7t5U6Gfdt0gVknLKJNxzZmHFDpl4AToGOQtTu1Jz0GPyNKXCsyLjX0jVWzZ9CZQRTnGfHdOWe_yO5IqNRUG7JXmucE/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhytBkrm4EBjMAEIw1MWLnqa9TEcahAntcYSJcA5y40B7t5U6Gfdt0gVknLKJNxzZmHFDpl4AToGOQtTu1Jz0GPyNKXCsyLjX0jVWzZ9CZQRTnGfHdOWe_yO5IqNRUG7JXmucE/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Apesar de
garantir que milhões e milhões de angolanos (presumo que cerca de 99%) vão votar
no MPLA, o regime angolano continua dar porrada em todos aqueles que sejam, ou
aparentem ser, da UNITA.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">No dia em o “querido
líder”, também conhecido por “o escolhido de Deus”, esteve no Huambo, os efectivos
da Guarda Presidencial espancaram um jovem por este ter cometido o mais grave
dos crimes: usava uma camisola da UNITA.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Diga-se,
contudo, que o MPLA bem avisou. Quando, no início deste nês, discursava no
Estádio Nacional de Ombaka (Benguela) o
ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, general Kundi
Paihama, disse que os que lutarem contra o MPLA e contra José Eduardo dos
Santos “vão ser varridos”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Como o
regime só reconhece a existências de um único deus, Eduardo dos Santos, não
admite que existam dúvidas, não aceita que a sua liberdade termine onde começa
a do Povo. Vai daí, intimida, ameaça, espanca, rapta e mata quem tiver a
veleidade de contrariar o “querido líder”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Na senda do
que tem feito ao longo dos anos, o MPLA acusa a Oposição de enveredar por
"manifestações violentas e hostis, provocando vítimas, inventando vítimas,
incentivando a desobediência civil, greves e tumultos, provocando esquadras e
agentes e patrulhas da polícia com pedras, garrafas e paus". E como,
segundo o regime, todos são culpados até prova em contrário, Eduardo Militão
bateu todos os índices de criminalidade ao circular no Huambo com uma camisola
da UNITA, ainda por cima no dia em que o dono do país estava na cidade.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Outro crime
que está a atormentar as soberbas mentes do regime respeita ao facto de,
segundo o MPLA, haver indícios de que demasiados angolanos estão a pensar sem
ser com a barriga. E isso não pode ser tolerado. Desde logo porque pensar faz
ver que existe uma diferença entre a hiena que chora e a que entoa o hino do
MPLA.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Tendo na
memória as manifestações dos jovens ou a mais recente de ex-combatentes, não
adianta, pelo menos por enquanto, dizer que a polícia (armada até aos dentes) e
os seus capangas à civil, desrespeitam o direito à manifestação e os direitos
humanos. E não adianta porque Angola não é um Estado de Direito mas, antes, um reino
em que o soba tem plenos poderes, inclusive para mandar matar quem pense de
maneira diferente. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Seja como
for, todos esses manifestantes ajudam a semear a Primavera, embora até agora
vivam no mais duro Inverno. Todos gritam que "a polícia é do povo, não é
do MPLA", ma continuam a esquecer-se que o MPLA é Angola e Angola é o
MPLA. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Recorde-se
que a 3 de Setembro do ano passado, uma manifestação organizada pelo movimento
de jovens terminou com a detenção de 21 manifestantes, 18 dos quais foram
julgados e condenados a penas de prisão entre um mês e 90 dias, por ofensas
corporais à Polícia e danos materiais. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Em Angola
"vive-se uma democracia com medo", disse na altura o
"rapper" angolano Mona Dya Kidi. Mentira. No reino de Eduardo dos
Santos existe a mais avançada democracia de que há conhecimento… Duvidam? É só
perguntarem, entre outros, a Cavaco Silva, Passos Coelho ou Durão Barroso. E
se, mesmo assim, tiverem dúvidas perguntem ao insuspeito… José Eduardo dos
Santos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Falar, no
caso de Angola, de democracia com medo é uma forma de branquear a situação,
compreensível no contexto de que os angolanos sabem que o regime mata primeiro
e pergunta depois. Aliás, se existe medo é porque não existe democracia. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">O regime de
Eduardo dos Santos sabe bem que a melhor forma de exercer a sua “democracia” é
ter 70% da população na miséria, é ter tirado a coluna vertebral à esmagadora
maioria dos seus opositores políticos e militares, a começar por Geraldo
Sachipengo Nunda e acabando em “Black Power”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">O regime não
brinca em serviço e, por isso, nada como preventivamente mostrar aos
manifestantes (bem como aos jornalistas) que quem manda em Angola, tal como em
Portugal, é o MPLA. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Defender a
liberdade de expressão não é nada do outro mundo, mas é algo que o regime não
quer. Tudo quanto envolva a liberdade (com excepção da liberdade para estar de
acordo com o regime) é algo que causa alergias graves a Eduardo dos Santos. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Recorde-se,
a propósito das manifestações, que Bento Bento, o chefe do posto do MPLA em
Luanda, foi claro quando disse: "Quem tentar manifestar-se será
neutralizado, porque Angola tem leis e instituições e o bom cidadão cumpre as
leis, respeita o país e é patriota." <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar de
tudo, as manifestações fazem – por muito pequenas que (ainda) sejam - tremer o
regime. A tal ponto que – relembremos - perante o anúncio da primeira
manifestação, o Governo angolano apressou-se a pagar salários em atraso nas
Forças Armadas e na Polícia, a fazer promoções em série e a, inclusive, a
mandar carradas de alimentos para a casa de milhares de militares. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">Basta também
ver que, perante essas manifestações, o regime pôs nas rua e por todo o lado –
mesmo em locais onde os angolanos nem sabiam que iria haver manifestações – os
militares e a polícia a avisar que qualquer apoio popular aos insurrectos
significava o regresso da guerra. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto,
por muita força que tenha a máquina repressora do regime angolano (e tem-na),
por muito apoio que tenha de alguns órgãos de comunicação estrangeiros, como a
RTP, nunca conseguirá fazer esquecer que a luta continua e a vitória é certa.</span></b></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-87922498486149123202012-08-27T22:23:00.000+01:002012-08-27T22:23:12.313+01:00Sonhar com comida e arrotar de satisfação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYGXOFS9-peQW-uwiAKosCsUjzgQFWzFuOuyGlG42kPnVZ_erf7eMvZp8AdDgmH48ZKda6RcZumkixSNz_vr7h-hWBZUmpkr9dX4FgsvjqqEkK1XbrfXiCFyIp8AETjlTGQVY/s1600/portugal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYGXOFS9-peQW-uwiAKosCsUjzgQFWzFuOuyGlG42kPnVZ_erf7eMvZp8AdDgmH48ZKda6RcZumkixSNz_vr7h-hWBZUmpkr9dX4FgsvjqqEkK1XbrfXiCFyIp8AETjlTGQVY/s400/portugal.jpg" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #38761d; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O
vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, garantiu hoje que “não existe
nenhuma decisão tomada” sobre o futuro da RTP por parte do Governo, defendendo
que esta discussão deve ser “serena, racional e sóbria”.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Passos
Coelho e toda a sua equipa, formada e doutorada na JSD por mestres do quilate
de António Borges, nada têm a perder, seja qual for o modelo para saldar a RTP
ou outra qualquer empresa. E nada têm a perder porque, na verdade, nada
construíram.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Vai daí,
tudo o que vier é lucro… nem que seja à custa de um democrático regime
esclavagista como o que impera nas ocidentais praias lusitanas agora sob
administração colonial do regime angolano.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Afinal, ao
que parece, ainda há portugueses que pensam que o seu Governo sabe, ou quer,
dialogar, nomeadamente com os supostos parceiros que possam dar para o exterior
a ideia de que Portugal é um Estado de
Direito.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Seria,
aliás, a primeira vez que um governo esclavagista dialogaria com os escravos.
Por isso, os cidadãos de segunda que tirem o cavalinho da chuva porque, citando
Afonso Camões, presidente da Lusa e ex-administrador da Controlinveste, Passos
Coelho só sabe dizer que “é assim que eu quero, é assim que vai ser”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">E não
adianta criticar o primeiro-ministro porque, de forma democrática, foi ele o
escolhido pela plebe. É claro que os escravos estariam à espera da prometida
carta de alforria mas, mais uma vez, Passos Coelho demonstrou como é fácil
enganar um povo que estava ávido de mudanças.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Em teoria,
tal como supostamente defende o Presidente da República, Cavaco Silva, também o
“africanista de Massamá” advoga um "diálogo frutuoso e construtivo"
entre os que mandam e os que são voluntariamente obrigados a aceitar viver sem
comer, sem emprego e sem ir ao médico.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Certamente
que, com diálogo e entendimento, a “insuficiência alimentar” dos que já só
sonham com uma refeição será mais fácil de digerir. Estou mesmo a ver muitos
portugueses a arrotar de satisfação depois de sonharem com um prato de comida.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo agora
que estão esqueléticos como resultado da – citando Cavaco Silva -
“insuficiência alimentar”, os portugueses continuam a acreditar que o diálogo
os levará a serem uma espécie de património imaterial das ocidentais praias
lusitanas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda não há
muito tempo, Pedro Passos Coelho assegurava que "o Governo está, como
sempre esteve, aberto ao diálogo com todas as forças políticas e sociais que
queiram participar activamente no debate acerca de todas as escolhas".<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Aí está o
primeiro-ministro de Portugal ao seu melhor nível. Isto é, a mentir e a passar
atestado de menoridade aos portugueses que nele acreditaram, levando na mesma
onda os que nunca foram à sua missa.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">O
primeiro-ministro assegurou que "o Governo valoriza o consenso político em
torno das grandes questões estratégicas nacionais", tendo mesmo o
desplante de garantir que quer "manter um contacto construtivo constante
com o principal partido da oposição" em todas aquelas matérias.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo para
os portugueses que votaram em Passos Coelho mas que, nesta altura, já têm
dúvidas se o primeiro-ministro não será Miguel Relvas, as palavras deste governo pouco mais são do
que a confirmação de alguém que acredita ser um ser superior e, por isso, dono
de todos aqueles que tentam sobreviver no estado esclavagista que está a
construir.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">"O
debate político frutuoso e a coesão social são condições decisivas para a
superação da emergência nacional", acrescenta o chefe do governo, para quem não basta ter
os seus servos a aprender a viver sem comer, pelo que ainda entende que eles
não têm direito de pensar… a não ser que seja pela cabeça do sumo pontífice do
reino ou dos sipaios que contrata.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">"Não
bastam os votos na Assembleia da República dos deputados da maioria para
superar a emergência nacional", sublinha Passos Coelho, defendendo ser
"necessária a convergência de todas as forças políticas e sociais em
Portugal".<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Falando para
um país que sabe ainda não estar suficientemente castrado e de barriga vazia,
Passos Coelho continua a fazer gala da sua capacidade de impor a regra de ouro
deste governo: quero, posso e mando. Quem não estiver bem, acrescenta, que
abandone a “zona de conforto” e vá pensar para outros reinos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Para Passos
Coelho, todos (menos os seus lacaios) são culpados até prova em contrário. Não tardará muito que
vá dizer que ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito, pelos
portugueses, tanto como ele.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">E tendo em
conta os seus objectivos e aspirações, até está a fazer obra. Por exemplo,
conseguiu uma nova dieta alimentar para a maioria dos portugueses. Se os porcos
propriamente ditos comem farelo e não morrem, os escravos portugueses também o
podem fazer.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Há coisas
que este governo quer ressuscitar que foram extintas há centenas de anos. Mas a
verdade é que, perante a passividade de todos, Passos Coelho está a dar corpo a
mais uma forma de escravatura.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Para além de
serem obrigados a pensar com a barriga… vazia, os escravos (excluem-se desta
categoria os políticos, directores, administradores, gestores, patrões e
similares) até deveriam era trabalhar sem ganhar ou, até, pagar para trabalhar,
sendo com certeza essa a melhor metodologia para vencer a crise.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Como bem
sabem um milhão e duzentos mil desempregados, os 20% que ainda vivem (isto é
como quem diz) na miséria e os outros 20% que a têm à porta, em todas as
sociedades (é o caso de Portugal) em que
existem seres superiores e inferiores, em que os esclavagistas estão no poder,
os escravos têm de pagar os manjares dos seus donos, seja pelas pensões
vitalícias ou por outros emolumentos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, por
muito que seja o dinheiro envolvido na chulice, importa reconhecer que os
políticos portugueses, os de ontem e os de hoje (a fazer fé nas fábricas
partidárias, possivelmente também os de amanhã), são mesmo seres superiores
que, como exímios azeiteiros, exploram os escravos até ao tutano. E exploram
porque tal lhes é permitido. E sé é isso que a plebe quer, não há nada a fazer.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, basta
ver a galeria de notáveis e superiores cidadãos lusos para ter a certeza de que
todos eles, de Dias Loureiro a Oliveira e Costa ou Ângelo Correia, de Jorge
Coelho a Armando Vara, passando por António Mexia, Faria de Oliveira, António
Borges e Eduardo Catroga, merecem tudo
o que recebem e ainda muito mais.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Se em
Portugal a casta superior é constituída por todos aqueles que trabalham não
para os milhões que têm pouco ou nada (os escravos), mas sim para os poucos que
têm cada vez mais milhões, ninguém pode dizer que eles não são competentes e
merecedores que os plebeus continuem a pagar para manter a sua mama.</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-12981676253016323352012-08-27T21:26:00.002+01:002012-08-27T21:26:44.560+01:00Se te perguntarem como foi...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0MJGRSXF8JntswRWdlmC2dQ7wsJueccF8fUcrYEg8yveuhN-2a9k73j_z9EV-T9FgjOhynD0VTx7B1tIeDRhlH8v7Jt-qQ4BGJLjdkdlnu86JYiIadKxp6wCLIW5UxBUZjUo/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0MJGRSXF8JntswRWdlmC2dQ7wsJueccF8fUcrYEg8yveuhN-2a9k73j_z9EV-T9FgjOhynD0VTx7B1tIeDRhlH8v7Jt-qQ4BGJLjdkdlnu86JYiIadKxp6wCLIW5UxBUZjUo/s400/angola.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=36858&idSeccao=522&Action=noticia"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=36858&idSeccao=522&Action=noticia</span></b></a>
</div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-91778163493242253932012-08-26T22:50:00.000+01:002012-08-26T22:50:28.229+01:00A poucos dias das eleições, ao MPLA dá jeito que Portugal aumente o índice de bajulação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMo8IpKqg3-7yhIMKC8tuf1PeurKdypKdtswZcgPQ6SV0CNItR3zomVEYfmtv2fhaezmAob2KUFI8OXQApx0hJTdrPr3qiu2Jv_Q2zGhH2Ho9V7-PKO00WL_8sXmtYUnbmrWI/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMo8IpKqg3-7yhIMKC8tuf1PeurKdypKdtswZcgPQ6SV0CNItR3zomVEYfmtv2fhaezmAob2KUFI8OXQApx0hJTdrPr3qiu2Jv_Q2zGhH2Ho9V7-PKO00WL_8sXmtYUnbmrWI/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">O “querido
líder” de Angola, também conhecido por “o escolhido de Deus”, está triste. O
índice de bajulação de Portugal sofreu uma quebra, embora transitória.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Eduardo dos
Santos pode estar descansado. Lisboa sabe que o MPLA vai ganhar e até já tem
escrito o discurso de felicitações. Apesar disso, o presidente de Angola é “macaco
velho” e sabe que, como é hábito, os dirigentes portugueses têm várias cópias
do mesmo discurso em que só falta pôr o nome do partido e do presidente...<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">De facto, não
há membro do governo português que se preze que não inclua Luanda no seu
estratégico roteiro. Portugal – dizem alguns “velhos do Restelo” - podia viver
sem Angola. Mentira. Ou por outra, poder… podia, mas não era a mesma coisa.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Já perdi a
conta aos bajuladores que Lisboa manda para Luanda de mão estendida, alguns
mais do que uma vez. Mas já por lá passaram o secretário de Estado do Ensino e
da Administração Escolar, João Casanova de Almeida. Dos onze ministros, só
quatro não realizaram (vou certamente pecar por defeito) visitas oficiais a
Angola: Aguiar Branco (Defesa), Paula Teixeira da Cruz (Justiça), Mota Soares
(Solidariedade e Segurança Social) e Paulo Macedo (Saúde).<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Esta é,
aliás, uma grave lacuna no curriculum de todos quantos ainda não foram beijar o
anel do sumo pontífice. E, além disso, não faz sentido algum. Sobretudo porque
a lagosta é de alta categoria e o povo que come, quando come, farelo ou
mandioca até está longe dos mais luxuosos hotéis onde ficam os ilustres
convidados.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Quando, no
início de Maio, o ministro angolano Manuel Vicente, ex-representante do rei na
Sonangol - disse que o investimento
directo em Portugal deixou de ser uma prioridade, cabendo aos empresários
privados “encontrarem oportunidades”, soaram todos os alarmes lusos, no governo
e na presidência.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Cavaco
Silva, também ele um ilustre sipaio ao
serviço de sua majestade D. Eduardo dos Santos, e Passos Coelho ficaram em
pânico.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">E é para,
entre outros salamaleques, tentar convencer o regime angolano que ser dono de
Portugal é fácil, barato e até pode dar milhões que lisboa incumbiu do frete o
ministro Álvaro Santos Pereira.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Paulo Portas
foi ai beija-mão e abriu logo a picada para o acordo sobre as novas regras dos
vistos e, ao que parece, uma autoestrada para “doar” o BPN. Resultou bem.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Seguiu-se
Miguel Macedo, em Novembro. Sem nada de espectacular, sempre assinou acordos de
cooperação e de facilitação da circulação de cidadãos entre os dois países.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Chegou,
entretanto, a vez – também em Novembro – do sumo pontífice lisboeta
(africanista de Massamá), Pedro Passos Coelho. Acompanhado pelo secretário de
Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, foi recebido pelo soba maior
a quem garantiu todas as facilidades nas privatizações da TAP, ANA, CTT, transportes,
RTP e no que der mais jeito a Luanda.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Seguiu-se o
super-ministro Miguel Relvas, em Janeiro, que ofereceu aos seus colegas do
regime angolano acordos entre a Agência Lusa e o grupo Medianova e entre a RTP
e a TPA. Determinou, aliás, a feitura de um programa publicitário (mascarado de
informação) na RTP que ajudou a lavar a imagem do regime.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Para dar
continuidade à obra de submissão e bajulação ao regime, em Março foi a vez de
Assunção Cristas rumar em direcção à capital do reino. Mais uma vez deixou a
garantia de que a empresa Águas de Portugal só não será do clã Eduardo dos
Santos se ele não quiser. Rogou, contudo, para que queira…<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda em
Março, lá foi Vítor Gaspar, acompanhado pela
secretária de Estado do Tesouro e das Finanças e o secretário de Estado
dos Assuntos Fiscais. Resultado? Para além das lagostas e seus sucedâneos ficou
a certeza de que Galp rima com MPLA.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Para mais
uns tantos acordos, com a mão estendida, foi também Nuno Crato que quis
convencer Angola a ratificar o Acordo Ortográfico. Não convenceu. Aliás, a ortografia
do regime angolano não é em português mas, isso sim, em dólares. Em Abril
Francisco José Viegas teve a mesma resposta.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Álvaro
Santos Pereira quando vai a Angola leva na mão direita assuntos relevantes,
como energia, transportes e obras públicas, tendo a esquerda livre para trazer muitos
dólares ou, pelo menos, a garantia de que o reino de Eduardo dos Santos não vai
esquecer a sua colónia portuguesa (ou será protectorado?).</span></b><br />
<!--[endif]--><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-80528579427512336702012-08-26T21:22:00.000+01:002012-08-26T21:23:49.853+01:00Sem Eduardo dos Santos será o fim(como diz o general “Black Power”)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGXopDxzFnBbtJY1VsTCq59f717ZsFVORCHMQJ8zU1z1hPHOhH9ZzVMGxqUJ3HkSQ4jcmbbX3-gxiyqJnXaxEc5oP0vEkThWyYisPzl0tqbqx1WCTaPJDU6OooRtVojloolFY/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGXopDxzFnBbtJY1VsTCq59f717ZsFVORCHMQJ8zU1z1hPHOhH9ZzVMGxqUJ3HkSQ4jcmbbX3-gxiyqJnXaxEc5oP0vEkThWyYisPzl0tqbqx1WCTaPJDU6OooRtVojloolFY/s400/angola.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A “visão
estratégica” do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos,
perante a crise económica internacional, foi decisiva.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Decisiva?
Sim, decisiva para a manter a estabilidade macroeconómica e desenvolver acções
inseridas no processo de diversificação da economia nacional.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Ou seja,
também na economia, tal como em todas as outras vertentes da vida, e da morte,
dos angolanos, Deus tem um representante directo (ou será ele próprio?) no
país. Sem Eduardo dos Santos seria o fim.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">E quem fez este
culto da personalidade ao soba foi, pois claro, o então ministro da Economia,
Manuel Nunes Júnior. Se calhar mais do que um culto era uma forma de lamber as
botas ao chefe de um clã que, bem vistas as coisas, representa quase 100 por
cento do Produto Interno Bruto de Angola.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">O então ministro
dissertava durante a primeira jornada sócio-comunitária sobre “A visão
estratégica de Zedú para a superação dos efeitos da crise económica e
financeira mundial, em Angola”, no âmbito das comemorações do seu 67º
aniversário natalício, que se comemora depois de amanhã.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">E porque se
trata de um aniversário, também eu me junto às louvaminhas dedicadas a José
Eduardo dos Santos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">É obra. 70
anos de vida e 33 como presidente, o que faz de Eduardo dos Santos um dos
políticos não eleitos (mas isso é irrelevante) há mais tempo no poder em todo o
mundo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Será isso
sinal de ditadura? Não. Pelo contrário. É a democracia “made in petróleo” que
mantém o MPLA no poder desde 1975.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">E se terça-feira
se festejam os 70 anos de vida, no próximo dia 21 de Setembro celebram-se os 33
da sucessão de Agostinho Neto.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">José Eduardo
dos Santos tinha 37 anos quando, a 21 de Setembro de 1979, foi investido no
cargo, sucedendo a António Agostinho Neto, que tinha morrido poucos dias antes
em Moscovo na sequência de uma intervenção divulgada como cirúrgica... no
sentido clínico.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Nas únicas
eleições presidenciais realizadas no país depois das independências proclamadas
a 11 de Novembro de 1975 (uma em Luanda e outra no Huambo), José Eduardo dos
Santos venceu a primeira volta, mas o resultado obtido não foi suficiente para
a sua eleição. O que, em termos práticos, nada significou.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">A segunda
volta, que deveria ter disputado com Jonas Savimbi, na altura líder da UNITA,
acabou por nunca se realizar depois do maior partido da oposição ter rejeitado
os resultados eleitorais, comprovadamente viciados. Viciação repetida, embora
com mais sofisticação, nas legislativas de 2008 e que deverá ter igual cenário
nas legislativas/presidenciais do próximo dia 31.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Na sequência
desse diferendo, o país voltou a mergulhar num conflito armado, que apenas
terminou com a morte em combate de Jonas Savimbi, em Fevereiro de 2002, o que
inviabilizou a conclusão do processo eleitoral iniciado dez anos antes.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">No início de
2005, quando o MPLA começou a supostamente preparar a realização de eleições
livres de 2008, José Eduardo dos Santos quis esclarecer as dúvidas levantadas
por alguns políticos da oposição e solicitou ao Tribunal Supremo e à Assembleia
Nacional que se pronunciassem sobre a questão, definindo se existiam condições
para convocar as presidenciais ou se era necessário concluir o processo
anterior.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">A opinião
dos dois órgãos, apoiada pela generalidade dos principais partidos da oposição
e dos comentadores políticos, defendeu a impossibilidade de realizar a segunda
volta das presidenciais de 1992, não só porque um dos candidatos morrera, mas
também porque o eleitorado sofreu profundas alterações.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Em Agosto de
2001, o Presidente angolano anunciou publicamente que não tencionava voltar a
candidatar-se ao cargo, remetendo-se depois ao silêncio sobre esta questão nos
anos seguintes.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Esse
silêncio apenas foi rompido em Abril de 2006, durante a visita a Angola do
primeiro-ministro português e grande apologista do MPLA, José Sócrates, quando
José Eduardo dos Santos admitiu que ainda não tinha tomado uma decisão final
sobre o assunto.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Para a
maioria dos analistas políticos angolanos não existia, no entanto, qualquer
dúvida, manifestando a convicção de que ele seria o candidato do MPLA nas
presidenciais, o que lhe permitiria ser legitimado no cargo pelo voto popular.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">E a fazer fé
nos resultados das legislativas, nem valeria a pena haver eleições
presidenciais.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #274e13; font-family: Verdana, sans-serif;">Há quem
diga, por falta de melhor argumento, que dar os parabéns adiantados dá azar. Se
calhar é por isso que o Alto Hama se adiantou, seja em relação ao aniversário
natalício seja quanto à posse como presidente....</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-40893144565203915142012-08-26T20:17:00.000+01:002012-08-26T20:18:17.612+01:00Dia 31 se verá se os angolanos escolheram com a cabeça ou só com a barriga... vazia!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYozRqfTS4Q745BP05ol2mXTXtBWgsVTN2LeCAblXHt9zIRbnbJZmwWSU2FTB_n8B3pWUQJ2pDjIURVDYI4vHwiz7Akgc2T1jpjUgeOvtKcFbt1wBZeurbo33o7251K9lsM1M/s1600/angola.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYozRqfTS4Q745BP05ol2mXTXtBWgsVTN2LeCAblXHt9zIRbnbJZmwWSU2FTB_n8B3pWUQJ2pDjIURVDYI4vHwiz7Akgc2T1jpjUgeOvtKcFbt1wBZeurbo33o7251K9lsM1M/s400/angola.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://angola24horas.com/"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://angola24horas.com/</span></b></a>
</div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-33542848.post-13774333377728521392012-08-25T22:50:00.001+01:002012-08-25T22:51:14.914+01:00Governo faz dos portugueses umas bestas!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitB9twV-hwKfqZuHonYCGVsb4yGe8TryyeReYZs1QmIC17OjgPwXNN7cxQez8VTivstVs7t2L9NrVAIW_NZaNgt79TG73aRAmjPWFupLk8REmWeBfmd0lR8euuoEkFha3VGo8/s1600/portugal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitB9twV-hwKfqZuHonYCGVsb4yGe8TryyeReYZs1QmIC17OjgPwXNN7cxQez8VTivstVs7t2L9NrVAIW_NZaNgt79TG73aRAmjPWFupLk8REmWeBfmd0lR8euuoEkFha3VGo8/s400/portugal.jpg" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #20124d; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A propósito
da venda ao desbarato da RTP, o ministro português da Defesa, José Pedro Aguiar
Branco, diz que o Governo, o seu Governo, “cumpre as promessas que faz”.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Pelos vistos
terá também prometido, seja no caso da RTP, do BPN ou de outros, pagar para que
alguém compre com esse dinheiro o que o Governo quer vender.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, por
agora, importa mesmo perguntar se Aguiar Branco quando diz que o Governo “cumpre
as promessas que faz” está, por acaso, a incluir o primeiro-ministro.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Isto porque Passos
Coelho desde há muito que adoptou a técnica de José Sócrates, que tanto
criticou, de dizer às segundas, quartas e sextas e uma coisa, e às terças,
quintas e sábados outra. Sendo que ao domingo, como convém, vai à missa tomar a
hóstia que tira todos os pecados do mundo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">“Aqueles que
são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente
responsáveis pelos seus actos”, prometeu em tempos, num pontal qualquer do
pântano português, Passos Coelho. Quando será que “cumpre as promessas que faz”?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ao que
parece, apesar de todos os antecedentes, ainda há quem dê o benefício da dúvida
ao primeiro-ministro. A ingenuidade e a falta de memória têm altos custos. É caso
para perguntar a Passos Coelho o que ele perguntou aos portugueses sobre José
Sócrates: “Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro
mente?”<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Mentir é, aliás,
uma forma de vida de Passos Coelho. Em tempos ele afirmou: “Estas medidas põem
o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução”. Resultado?
Pôs os portugueses a água mas cada vez mais sem pão.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi ele quem
disse: “Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro
tapando com impostos o que não se corta na despesa”. Resultado? Pôs os
portugueses a pagar mais impostos, penhorando até o futuro dos filhos e netos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi Passos
Coelho quem disse: “Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo
anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias”. Resultado? Acabou com as
deduções e aumentou a carga fiscal das famílias.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi ele quem
disse: “Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil
e criminalmente responsáveis pelos seus actos”. Resultado? As despesas resvalaram
e de que maneira mas, como dono do país, mandou às malvas essa ideia de os
autores serem civil e criminalmente responsabilizados.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi Passos
Coelho quem disse: “Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam.
Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos”. Resultado? Continua a
trabalhar em prol dos poucos que têm milhões, esquecendo totalmente os milhões
que, por sua culpa, têm pouco ou nada.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Quando será que
“cumpre as promessas que fez”?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Também foi
ele quem disse: “Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às
famílias e às empresas para o Estado. Já estamos fartos de um Governo que nunca
sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal”. Resultado? O
Estado transferiu os sacrifícios que lhe deviam caber para as famílias e para
as empresas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi Passos
Coelho quem disse: “Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões
mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa”. Resultado?
Pura e simplesmente acabou com a classe média, atirando-a para o nível do lixo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi
igualmente o actual primeiro-ministro quem disse: “Se formos Governo, posso
garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para
sanear o sistema português”. Resultado? Despedimentos nunca vistos, desemprego
em níveis históricos, cortes nos salários e nos subsídios.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Foi a mesma
criatura quem disse: “A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o
IVA não tem fundamento. A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais
forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos”. Resultado?
Aumentos brutais do IVA, imposição de terríveis sacrifícios aos cidadãos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">O mesmo
Passos Coelho também disse: “Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não
aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota”.
Resultado? Chantagens e mais chantagens. Pressões e mais pressões.
Institucionalização do princípio de que até prova em contrário todos são
culpados.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Passos
Coelho foi ainda quem afirmou: “Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD
quer acabar com o 13º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate”.
Resultado? Que cada um olhe para o que se passa consigo. Basta isso.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Então como
é? Quando será que o Governo “cumpre as promessas que faz”? Aguiar Branco não
responderá seguramente a estas questões. E como amanhã é domingo, vai com
certeza acompanhar Passos Coelho à missa e tomar a hóstia que tira todos os
pecados do mundo.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><b><span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Tira os
pecados do mundo e faz dos portugueses umas bestas.</span></b></span></div>
Orlando Castrohttp://www.blogger.com/profile/08376703830671919770noreply@blogger.com3