
As construtoras portuguesas estão a apostar fortemente no mercado angolano e duas das principais empresas a actuar no país, a OPCA-Angola e a MonteAdriano, são disso exemplo com perspectivas de crescer significativamente no seu volume de negócios.
O terreno é fértil, dinheiro não falta, amizades também não. Aliás, muitas destas amizades foram construídas ao longo dos 33 anos que o MPLA já lava na governação do país. São, por isso, sólidas e à prova de qualquer tentativa democrática.
José Cruz, responsável pela área do imobiliário e da angariação de negócio da construtora OPCA-Angola, adiantou que a perspectiva da empresa para o volume de negócios em Angola é a de aumentar, "obviamente", porque "o mercado angolano está em expansão e com muitas infra-estruturas por construir". O objectivo da OPCA-Angola "é atingir os 500 milhões de euros em 2009".
Uma das mais importantes janelas de oportunidade para as construtoras é o projecto eleitoral do Governo de Angola de construir um milhão de casas nos próximos quatro anos, cujo valor estimado é na ordem dos 50 mil milhões de dólares norte-americanos (37,4 mil milhões de euros ao câmbio actual). José Cruz garante que a empresa está na primeira linha dos interessados em entrar neste projecto do Governo.
Está a empresa, como está o governo de Lisboa e, é claro, todos aqueles que ramificam junto do núcleo duro da economia angolana.
A OPCA-Angola, empresa de direito angolano com capital português, é uma das 10 maiores construtoras a operar em Angola e este mercado foi a principal aposta da empresa portuguesa quando em 1992 decidiu enveredar pela internacionalização.
José Cruz não tem dúvidas de que o mercado angolano vai oferecer múltiplas oportunidades no futuro, porque "é um mercado carente onde a procura é muita".
Também Jorge Vieira, delegado em Angola da MonteAdriano, tem uma perspectiva de crescimento acelerado para a empresa em Angola. Uma das razões para essa aposta em Angola é a crise nos mercados internacionais "e, particularmente, em Portugal. A crise em Portugal é um forte impulso para apostar em Angola", afirmou Jorge Vieira.
Assim estamos com certeza mais próximos da realidade objectiva. Ou seja, o futuro das ocidentais praias lusitanas a norte de Marrocos passa por Angola, embora não tanto pelos angolanos. É uma diferença importante mas que, no contexto macro-económico, se revela de pouco impacto.
"E, perante essa aposta, o nosso objectivo é atingir no espaço de cinco anos um volume de negócios na ordem dos 250 milhões de euros, sendo que para 2009 o objectivo é já de chegar aos 150 milhões", disse Jorge Vieira.
A MonteAdriano começou em Angola pelas estradas, mas, nos últimos anos, diversificou a actividade, estando já no imobiliário, na recolha e tratamento de lixo e no ambiente, sendo o centro nevrálgico da sua actividade a província do Huambo, onde Jorge Vieira diz que é responsável por 90 por cento de todos os trabalhos realizados no âmbito da reconstrução da cidade que ficou totalmente destruída na guerra da década de 1990.
O mercado angolano, para este empresa, representa já cerca de 35 por cento da facturação total anual quando ainda em 2007 este volume não passava dos 12, 13 por cento.
Que manobras do diabo!
ResponderEliminarMas um milhão de casas para quem?
Para os Angolanos?
O MPLA já não fala, parece um latido!
Há 30 anos que promete!
Há 30 anos que não cumpre!
O essencial não se nota sequer....
Pelo menos as empresas parece que «trabalham»
NECESSIDADE A QUANTO OBRIGAS!
Vou lendo e rindo das esperanças!
A ver vamos!
L.
Gil Gonçalves
ResponderEliminarhttp://patriciaguinevere.blogspot.com/
só se forem casas de chapa...
com a recessão económica mundial, os créditos acabaram-se. o preço do petróleo já era. O próximo orçamento vai levar um rombo daqueles. Devem parar com essa aventura. Invistam na agricultura e pecuária enquianto é tempo. Mas, por mais que tentem, desconseguem. É muito paleio. Aluguem, ou vendam Angola aos americanos. Também não é necessário, vão-se entregar de bandeja.
Gil Gonçalves
ResponderEliminarAh!.. esquecia-me. É impossivel esta aventura, porque nos próximos tempos o 8164, vai estar muito ocupado a perseguir jornalistas e a prender tudo e todos que emitam qualquer opinião, favoravel ou não.
Ó Orlando: Não "hajam"?!!!
ResponderEliminarHá, haja, houve, haverá... ( sempre na 3ª pessoa do singular...)
Vê lá esse verbo haver...
Alberto Rosa
Ao Alberto Rosa:
ResponderEliminarObrigado pelo alerta.
Fui "levado" pela conjugação acelerada do presente do Conjuntivo:
haja
hajas
haja
hajamos
hajais
hajam