quinta-feira, abril 15, 2010

Alegre amigo, o PS (não) está contigo!

Manuel Alegre deve formalizar a sua candidatura às eleições presidencias de Portugal no próximo dia 25 ou, talvez, no dia 1 de Maio, Dia do Trabalhador. Depois de ter perguntado ao vento que passa notícias do seu país, e apesar de o vento calar a desgraça e de nada dizer, Alegre vai avançar.

“Mesmo na noite mais triste, em tempo de servidão, há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”. No caso parecem ser muitos os socialistas a dizer “não”.

Entre o sim, o não e o talvez, o Partido Socialista desmentiu ontem, talvez apenas temporariamente, que tivesse garantido o seu apoio o candidato. Mas, como muitas coisas no PS, o que hoje é verdade amanhã será a mentira de ontem.

O vice-presidente da Comissão Política, Capoulas Santos, disse que lhe custa "a acreditar que o candidato do PS possa vir a ser o candidato do Bloco de Esquerda".

Chatice. Se é nosso é bom com certeza. Mas se também é de outros... é mau certamente. Tudo isso apesar de Manuel Alegre garantir ao vento que passa que a sua família é o PS, e que a candidatura é suprapartidária.

Ao escutar a trova do vento que passa, sobretudo na alusão à família socialista, o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, ficou satisfeito e deu a entender que há sempre uma candeia dentro da própria desgraça.

E porque há sempre alguém que semeia canções no vento que passa, a Lusa garantiu que o apoio a Manuel Alegre tinha ficado decidido num encontro entre Assis e José Sócrates. Mas como nem tudo são cravos, eis que o secretário nacional do PS, André Figueiredo, desmente a Lusa ao ver, quiçá, a pátria parada à beira de um rio triste.


Enquanto isso, Manuel Alegre lá vai perguntando à "gente que passa, por que vai de olhos no chão. Silêncio — é tudo o que tem, quem vive na servidão”. E na servidão vivem muitos socialistas.

3 comentários:

  1. EU COMO ANTIGO COMBATENTE EM AN GOLA (1961 A 1963) , VENHO PERGUNTAR, AOS COMBATENTES SE NÃO SE LEMBRA DO QUE ALEGRE FEZ, DESERTOU, E TRAIU A PÁTRIA.
    PORTUGUESES, NÃO VOTAR ALEGRE
    CARLOS BRANDÃO

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  2. Com Alegres desta natureza,
    de coerência esforçada mas de tão pouca,
    por isso é que estamos nesta tristeza
    a caminhar para a bancarrota.

    Ele diz possuir uma grande visão
    para definir e defender o nosso caminho,
    convencendo-se de que é um vistoso pavão
    mas nada mais é do que um triste pintainho.

    Ò tão humilhada e abusada Nação
    que para promover o desenvolvimento
    está parasitada por tanto charlatão

    num processo contínuo de empobrecimento
    fruto das acções destes iluminados
    que ocupam cargos de ministros e de-puta-dos.
    Consulino Desolado

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  3. Quais foram os empregos (ou emprego) que o Manuel Alegre teve até agora? Se nunca se empregou, se nunca trabalhou, então viveu sempre de quê? Era, foi e é rico? Se fôr eleito Presidente da República, que exemplo representa para os portugueses? O que é afinal Manuel Alegre?

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