Não admira a ninguém, porque este modus actuandi do Mpla-Governo tem sido, pura e simplesmente, cíclico. Desde 1974-75 que o paradigma utilizado para liquidar a Questão-Cabinda foi: prisões, eliminações, deportações em massa para Bentiaba; descaracterização de toda a história de Cabinda e discriminação estudada, programada e actuante de todo o filho-cabinda, mormente, a destruição da classe média, a descapitalização do empresário cabinda e a deportação de quadros cabindas (magistrados e técnicos de Malongo).
O aparecer, crescer e impor-se da Sociedade Civil de Cabinda, sobretudo, com a Mpalabanda-ACC, o regime engendrou outros métodos para cercear a voz do cabinda:
prisões de activistas, julgamentos encenados por procuradores e juízes militares a soldo do poder político; de um estado laico àquele confessional (prisão de catequistas, bloqueio das capelas aos domingos, violência sobre os membros da Comunidade-Lubúndunu, impedindo-os de rezar e discriminando-os até nos postos de trabalho; imposição aos cabindas de líderes cooptados e soluções à imagem e semelhança dos seus interesses.
A detenção do escritor e activista cívico Dr. Francisco Luemba, ontem, 19 de Março 2011, no aeroporto de Luanda, rumo a Lisboa, para um controlo da sua saúde, depois de trezentos e trinta e nove dias de cárcere, leva-nos a seguintes ilações:
a) Que o Mpla-Governo não abandona os seus métodos viris e desumanos para pôr fim às reivindicações do Povo Binda.
b) Que o comunicado foi, simplesmente, para justificar acções militares, rapto e o assassinato do comandante Pirilampo, sem respeito algum pela Convenção de Viena.
c) Que o Mpla-Governo teima em colocar à frente dos destinos de Cabinda estruturas e homens que sentem vertigem e náuseas sem o dedo no gatilho.
d) Que o Governo joga com o tempo (o desaparecimento dos monumentos históricos e das gerações mais politizadas), com o número (os cabindas são poucos) e divisão (instilando boatos e mentiras no meio do povo, pondo cabindas contra cabindas) para resolver (?) a Questão-de-Cabinda.
e) Que o Mpla-Governo insiste em angolanizar brutalmente Cabinda ao invés de o deixar que se cabindanize paulatinamente, para gerar homens e mulheres com os quais poderá dialogar.
f) Que o Mpla-Governo continua a colocar o petróleo e as riquezas de Cabinda acima das suas gentes.
São decorridos trinta e seis anos da presença angolana em Cabinda. A experiência demonstra que os métodos até então empregues não lograram acabar com a sede de liberdade do Povo Binda; ou mesmo mitigá-la.
Pasma-nos, profundamente, que um presidente, apelidado de Arquitecto da Paz, continue a projectar a Casa-Cabinda com alicerces da areia, pilares tortos; tecto a meter água e pedreiros biscateiros!
Os contínuos apelos ao diálogo quer da FLEC quer da Sociedade Civil têm sido interpretados pelo Mpla-Governo como fragilidade e cansaço destes.
Sabemos, perfeitamente, que, nestes próximos tempos, teremos, mais uma vez, uma vaga de prisões, interdições de viajar, retenção de passaportes, enrijecimento de medidas coercivas, sinfonização da lei e do nosso espaçovital e despedimentos politizados, porque é esta a única arma do Mpla-Governo, mas não do Povo angolano.
Temos, todavia, plena consciência que o momento actual está do nosso lado e que só exigimos que nos deixem viver na nossa Terra e ser parte da edificação do nosso FUTURO.
Pela Sociedade Civil de Cabinda
Dr. José Marcos Mavungo»
b) Que o comunicado foi, simplesmente, para justificar acções militares, rapto e o assassinato do comandante Pirilampo, sem respeito algum pela Convenção de Viena.
c) Que o Mpla-Governo teima em colocar à frente dos destinos de Cabinda estruturas e homens que sentem vertigem e náuseas sem o dedo no gatilho.
d) Que o Governo joga com o tempo (o desaparecimento dos monumentos históricos e das gerações mais politizadas), com o número (os cabindas são poucos) e divisão (instilando boatos e mentiras no meio do povo, pondo cabindas contra cabindas) para resolver (?) a Questão-de-Cabinda.
e) Que o Mpla-Governo insiste em angolanizar brutalmente Cabinda ao invés de o deixar que se cabindanize paulatinamente, para gerar homens e mulheres com os quais poderá dialogar.
f) Que o Mpla-Governo continua a colocar o petróleo e as riquezas de Cabinda acima das suas gentes.
São decorridos trinta e seis anos da presença angolana em Cabinda. A experiência demonstra que os métodos até então empregues não lograram acabar com a sede de liberdade do Povo Binda; ou mesmo mitigá-la.
Pasma-nos, profundamente, que um presidente, apelidado de Arquitecto da Paz, continue a projectar a Casa-Cabinda com alicerces da areia, pilares tortos; tecto a meter água e pedreiros biscateiros!
Os contínuos apelos ao diálogo quer da FLEC quer da Sociedade Civil têm sido interpretados pelo Mpla-Governo como fragilidade e cansaço destes.
Sabemos, perfeitamente, que, nestes próximos tempos, teremos, mais uma vez, uma vaga de prisões, interdições de viajar, retenção de passaportes, enrijecimento de medidas coercivas, sinfonização da lei e do nosso espaçovital e despedimentos politizados, porque é esta a única arma do Mpla-Governo, mas não do Povo angolano.
Temos, todavia, plena consciência que o momento actual está do nosso lado e que só exigimos que nos deixem viver na nossa Terra e ser parte da edificação do nosso FUTURO.
Pela Sociedade Civil de Cabinda
Dr. José Marcos Mavungo»
Sim, caros reais compatriotas,diante da veraçidade dos factos, podemos constactar que as situaçoes tem sido caoticas. pra tal, a pelo a sociedade civil a continuar as manifestaçoes pra o fim deste imperio new colonial.
ResponderEliminar..Mathangha Binda..