Da cena registei duas coisas. Primeiro, a mulher não era preta (nunca vi ninguém dessa cor em tal actividade); segundo, o agressor era branco, usava fato e gravata e guiava um carro de gama alta.
É claro que se uma andorinha não faz a Primaveira, um automobilistas estúpido que nem uma porta não faz a regra. Não deixa, contudo, de ser (eventualmente) uma excepção que não deveria existir.
Acresce que, por falta de melhor fórmula para agredir a mulher, o fulano utilizou com certeza um argumento que há muito trazia recalcado naquela coisa onde habitualmente existe o cérebro.
Nem mais nem menos do que “sua preta de merda”. Pouco posso fazer quanto à opacidade mental daquela besta, o mesmo se passando quanto às latrinas onde vegeta e se alimenta.
Fica, contudo, o registo. É claro, como diz o meu amigo, colega e companheiro Paulo F. Silva, que não faz sentido falar de racismo. Fará, talvez, falar de imbecilidade... pela cor da pele.
Não será uma questão de imbecilidade mas de ESTUPIDEZ crónica naqueles que ainda não perceberam que existe, entre os homídeos, uma e uma só raça sub-dividida em: HUMANOS, os outros erectos (como chimpazés, macacos, beduínos, oragotangos, gorilas) e os Estúpidos Mentecaptos; será que isto nas outras raças como a equídea, canídea, gatídea, suína, bovina, caprina, também acontece ou só na sub-espécie humana que, como habitualmente, gosta de dar mostras de ser mais superior...
ResponderEliminarMas quando acontece o que, segundo o DN aconteceu em França e que transcreveram como comentário no meu blogue, não há mais que aceitar os murros no estômago e deixar sair um triste sorriso... já não há lágrimas que aguentem.
Kandandu
Eugénio Almeida