José Gomes de Pina, vulgo Joangopy (na foto), resolveu pôr a boca no apito, como antigo árbitro, e chatear todos aqueles que não alinham com o seu actual patrão, Nino Vieira. Embora os guineenses mereçam melhor sorte, cá estou eu a dizer ao ex-árbitro que está fora de jogo. Para isso, mais uma vez, sirvo-me do brilhante artigo “Pau Mandado", de Fernando Casimiro e publicado em 30.10.2006 em http://www.didinho.org/.
«Antes das eleições presidenciais de 2005 na Guiné-Bissau, recebi um e-mail de José Gomes de Pina, vulgo Joangopy, que me dava conta de acompanhar o meu trabalho no projecto CONTRIBUTO, elogiando-me por isso. Teve a preocupação inclusive de me relembrar a sua pessoa, ex. árbitro de futebol na Guiné-Bissau e residente em França há já alguns anos.
Adicionei o Joangopy à minha lista de contactos e passei a enviar-lhe por e-mail, os textos publicados no CONTRIBUTO, como faço regularmente a mais de 5 centenas de contactos.
Vieram as eleições e, com isso o anúncio da vitória de Nino Vieira, o Joangopy, que entretanto frequentava os fóruns sobre a Guiné-Bissau, a pouco e pouco começou a dar sinais de que lado afinal estava: adepto ferrenho de Nino Vieira.
Claro que ninguém deve condená-lo por isso, eu nunca o fiz.
O problema que se levanta em relação a Joangopy e mais 2 ou 3 pessoas é que estão ao serviço de alguém, concretamente Nino Vieira e não trabalhando no sentido de serem úteis à Guiné-Bissau.
Considerando a liberdade de expressão um direito de todos nós, aceita-se que Joangopy e outros como ele se manifestem livremente, no entanto há que ter em conta a liberdade que assiste aos outros também de se manifestarem, o que tem sido frequentemente posto em causa pelos comentários levianos quer de Joangopy quer de outros fiéis de Nino Vieira.
Joangopy que tem um blog onde maioritariamente estão colados textos copiados de sites na Internet, sem alusão às fontes sequer, como que a dar a entender que é da sua cabeça que partem as reflexões expostas, ataca todos que emitem opinião sobre a governação de Nino Vieira.
Acusa infundadamente quem emite opiniões, quando, se quisesse dar o seu CONTRIBUTO para a busca da verdade, não deveria esperar que sujeitos A, B, ou C, escrevessem artigos de opinião para, só depois disso, aparecer a dizer que essas mesmas pessoas fizeram isto ou aquilo, no passado.
Julgo que tanto o Joangopy como qualquer outro guineense que tenha verdades para contar, ou que as diga aos Tribunais, aos órgãos de comunicação social, ou as denuncie como eu faço no CONTRIBUTO.
Nem eu, nem os colaboradores do CONTRIBUTO escrevem sobre o Joangopy. Escreve-se sobre o país, a Guiné-Bissau e sobre as figuras que tiveram influência no afundanço do país.
Será isso um crime?
Será que, o que se tem escrito não corresponde à verdade?
Claro que ninguém, para além de Joangopy e dos demais fiéis de Nino Vieira, pode negar a verdade dos factos sobre a nossa terra.
João Bernardo Vieira se realmente não dirige este grupinho de paus mandados, então que os faça ver que o estão a prejudicar em vez de o beneficiar.
O Didinho não é Dr. em nada, como ironicamente o trata o Joangopy.
Estive na marinha mercante da Grécia durante 8 anos, tendo feito o curso prático de oficial maquinista naval e desempenhado o cargo respectivo durante 4 anos.
Nesses 8 anos, visitei mais de 60 países de todo o Mundo, tendo, através do relacionamento com as pessoas, aprendido o muito que hoje utilizo na partilha de ideias e opiniões, particularmente com os meus irmãos guineenses.
O conhecimento humano não se limita unicamente a uma ou mais frequências universitárias e aos diplomas conseguidos. O verdadeiro diploma, esse, está na nossa acção, na nossa capacidade de resolver os problemas, nossos e das comunidades a quem possamos servir.
Se o Joangopy e os que defendem Nino Vieira quiserem realmente ajudar a encontrar os males que colocaram a Guiné-Bissau no estado em que hoje se encontra e daí, colaborar na busca de soluções para esses males/erros, então que deixem de lado a subserviência, a ignorância e a mesquinhez de espírito.
O Didinho aceitará e publicará a colaboração de todos que se oferecerem para, em busca da verdade, reunirmos dados que nos possam ajudar a definir novos caminhos para o futuro.
A colaboração, através de artigos de opinião e depoimentos significa registar dados, muitos deles de interesse nacional, que não se deve recusar. Não é pelo nome das pessoas, nem pelos seus desempenhos no passado, mas pelo conteúdo das colaborações, que se baseia esta estratégia.
Como disse anteriormente: a História faz-se de registos! Não queiramos continuadamente abafar a nossa História!»
2 comentários:
Caro Orlando,
Agradeço a recuperação deste texto, aproveitando para dizer que, infelizmente, há guineenses, conterrâneos meus, que continuam a envergonhar a Guiné-Bissau.
Não devemos perder mais tempo com eles, pois hoje, de certeza que não restam dúvidas para quem trabalham!
Um abraço.
Vamos continuar a trabalhar!
Didinho
Acompanho o outro lado da Guine atraves do que corre nas veias do Didinho a quem nao perco seus texto.
Jose Gama
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