Adalberto Costa Júnior, ao contrário do que se espera de alguém com as suas responsabilidade na Direcção da UNITA, resolveu dizer em informação escrita para alguns elementos do partido que alguém anda a iludir-me com informações erradas. Ao contrário porque, se tivesse aprendido alguma coisa com o Mais Velho, saberia que os “inimigos” estão do lado de fora e que, do lado de dentro, estão os que - mesmo sendo adversários – discordam mas não confundem a beira de estrada com a estrada da beira.
Adalberto, também ao contrário dos ensinamentos do Mais Velho, não me escreveu a contestar as minhas ideias. Resolveu fazê-lo junto de alguns amigos, não tendo a coragem de me dizer o que pensava. Tal e qual como os que, não tendo coragem de dizer o que pensavam, resolveram trair Jonas Savimbi e passar para o outro lado.
Segundo Júnior (assim, meu caro, nunca chegarás a sénior!) a entrevista que dei ao Notícias Lusófonas atenta contra a coesão da UNITA porque – espantem-se se acaso não se rirem – foram proferidas por alguém que não esteve em Luanda durante o Congresso, mas sim em Portugal.
Adalberto é um jovem de elevado potencial a quem, por força das circunstâncias, foram dadas tarefas para as quais não estava, nem está, preparado. Terá sido por ter estado muitos anos em Portugal? Aliás, como todos os aprendizes que se olham ao espelho e se julgam mestres, apenas sabe (e muitas vez mal e tardiamente) reagir, quando, de facto, deveria saber agir, obrigando os outros (leia-se o MPLA) a reagir.
Em matéria de informação, a UNITA continua a andar a reboque, sem iniciativas, sem estratégias, sem capacidade de rumo, navegando à vista e deixando para os outros (leia-se MPLA) a conquista de novos mundos. E, porque entende que a obra prima do mestre e a prima do mestre de obras são a mesma coisa, Adalberto não compreende que os melhores amigos da UNITA são aqueles que não estão sempre de acordo. É pena.
Como jovem, Adalberto chegou à UNITA num tempo bem diferente do meu. Tivesse lá chegado como eu em 1974 e saberia, como dizia o Mais Velho, que para estar sempre de acordo já temos a nossa sombra. Saberia que, quando comprada, a solidariedade total não passa de uma traição adiada.
Savimbi nunca comprou solidariedades, mas alguns dos que o rodearam eram solidários por interesse. Foi por isso que foi traído e assassinado. É importante que Adalberto e companhia nunca disso se esqueçam.
Mas, afinal, o que posso eu saber se estou em Portugal, não é meu caro Adalberto?
Adalberto, também ao contrário dos ensinamentos do Mais Velho, não me escreveu a contestar as minhas ideias. Resolveu fazê-lo junto de alguns amigos, não tendo a coragem de me dizer o que pensava. Tal e qual como os que, não tendo coragem de dizer o que pensavam, resolveram trair Jonas Savimbi e passar para o outro lado.
Segundo Júnior (assim, meu caro, nunca chegarás a sénior!) a entrevista que dei ao Notícias Lusófonas atenta contra a coesão da UNITA porque – espantem-se se acaso não se rirem – foram proferidas por alguém que não esteve em Luanda durante o Congresso, mas sim em Portugal.
Adalberto é um jovem de elevado potencial a quem, por força das circunstâncias, foram dadas tarefas para as quais não estava, nem está, preparado. Terá sido por ter estado muitos anos em Portugal? Aliás, como todos os aprendizes que se olham ao espelho e se julgam mestres, apenas sabe (e muitas vez mal e tardiamente) reagir, quando, de facto, deveria saber agir, obrigando os outros (leia-se o MPLA) a reagir.
Em matéria de informação, a UNITA continua a andar a reboque, sem iniciativas, sem estratégias, sem capacidade de rumo, navegando à vista e deixando para os outros (leia-se MPLA) a conquista de novos mundos. E, porque entende que a obra prima do mestre e a prima do mestre de obras são a mesma coisa, Adalberto não compreende que os melhores amigos da UNITA são aqueles que não estão sempre de acordo. É pena.
Como jovem, Adalberto chegou à UNITA num tempo bem diferente do meu. Tivesse lá chegado como eu em 1974 e saberia, como dizia o Mais Velho, que para estar sempre de acordo já temos a nossa sombra. Saberia que, quando comprada, a solidariedade total não passa de uma traição adiada.
Savimbi nunca comprou solidariedades, mas alguns dos que o rodearam eram solidários por interesse. Foi por isso que foi traído e assassinado. É importante que Adalberto e companhia nunca disso se esqueçam.
Mas, afinal, o que posso eu saber se estou em Portugal, não é meu caro Adalberto?
1 comentário:
Tantas vezes ele baterá com a cabeça nas paredes que há-de aprender. Só espero e desejo que não o faça da pior maneira poque ACJ tem (teria) todas as condições para ser um excelente mister no seu pelouro.
Esperemos que com os erros - e isso só acontece aos inteligentes e aos que sabem que nada sabem - acabe por e tornar num futuro grande líder.
Kandando meu caro.
Eugénio Almida
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