É possível (embora eu não creia) que os portugueses tenham o conjunto de ministros (que não um Governo) que merecem. Seja qual for o caso, a verdade é que esta democracia (?), tal como uma cada vez maior parte do país, continua enferma. Tanto o Governo como a Oposição apostam em inverter as regras e atiram para os subalternos a responsabilidade que é dos chefes.
O país está a derrapar? A culpa é dos cidadãos de segunda, ou seja da grande maioria dos portugueses. O país continua a derrapar? A culpa é dos cidadãos de segunda, ou seja da grande maioria dos portugueses. O país bateu no fundo? A culpa é dos cidadãos de segunda, ou seja da grande maioria dos portugueses.
Quando será que alguém (o Presidente da República, por exemplo) explica ao primeiro-ministro que a crise não se resolve substituindo os jogadores, no caso os cidadãos de segunda, ou seja da grande maioria dos portugueses, mas o primeiro-ministro e as suas sombras?
A crise só tem algumas hipóteses de ser resolvida se se substituir o primeiro-ministro, pensa a maioria dos cidadãos de segunda, ou seja da grande maioria dos portugueses, embora cada vez mais em silêncio… não vá Sócrates tecê-las.
Como primeiro-ministro, José Sócrates não está a ser uma solução para o problema mas, isso sim, um problema para a solução.
As sombras que o acompanham estão sempre de acordo com o chefe... pelo menos enquanto ele o for. Nenhuma sombra lhe vai dizer que, afinal, conhecer as cores do arco-íris não faz de ninguém um pintor.
E os que dizem sujeitam-se aos seus métodos repressivos.
1 comentário:
Nada do novo a Sul do Douro...
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