Homens armados alvejaram e mataram um jornalista de uma rádio local do sul da Somália, informou hoje um colega da vítima, duas semanas depois de outros dois jornalistas terem sido mortos. A razão da força continua, perante a indiferença objectiva da comunidade internacional, a assassinar a força da razão.
Abdulkadir Moallim Kaskey, que trabalha para a rádio Benadir, foi morto a tiro dentro do seu automóvel e a mulher que o acompanhava ficou ferida, disse um colega de trabalho, Mohamed Sanweyn.
Kaskey é o terceiro jornalista somali assassinado este mês. A 11 de Agosto, dois jornalistas da rádio independente HornAfrik foram mortos na capital, Mogadíscio, o primeiro num tiroteio e o segundo por uma bomba.
A presidência portuguesa da União Europeia condenou estes dois assassínios, num comunicado emitido terça-feira em que manifestou apoio "a todos os que se empenham na promoção da liberdade de expressão e lutam por meios de comunicação social imparciais".
Pois é. Será que a condenação europeia será suficiente para as viúvas e para os órfãos? Não poderia a Europa, tal como os súbditos do tio Sam, fazer mais e, sobretudo, melhor pelos que querem dar voz a quem a não tem?
Pois é. Será que a condenação europeia será suficiente para as viúvas e para os órfãos? Não poderia a Europa, tal como os súbditos do tio Sam, fazer mais e, sobretudo, melhor pelos que querem dar voz a quem a não tem?
A Somália é um país sem lei devastado pelo conflito que opõe o governo e os seus aliados etíopes aos rebeldes islâmicos. No entanto a Rússia, por exemplo, tem lei mas a jornalista Anna Politkovskaia foi morta a tiro. Moçambique tem lei, mas Carlos Cardoso foi assassinado.
2 comentários:
Será que um jornalista, ainda por cima de uma zona que se chama "Corno de África" merece uma bebida tão cara? É que nos belos salões europeus só se bebe malte de 100 anos!!!!!
Provavelmente eles nem sabem onde fica a Somália!!!!!!!!!
Kandandu
Eugénio Almeida
Deve-se denunciar todos os dias os atropelos a liberdade que devem ter os jornalistas para darem liberdade de pensamento ao publico. Cá em africa é dificil ser jornalista livre!
MVieira
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