“É muito mais importante a forma como eles (os administradores) tratam os subordinados do que a forma como me tratam a mim”, afirma em entrevista à revista Sábado o actual presidente do BCP. Paulo Teixeira Pinto diz que “é muito fácil ser agradável com quem está acima”, acrescentando que “o difícil é tratarmos como iguais aqueles que estão abaixo”.
Todos sabemos que pode haver alguma divergência entre a teoria e a prática. Mesmo assim, gostei de ler estas afirmações do actual líder do BCP, sobretudo por duas razões fundamentais. Uma objectiva, outra subjectiva.
Desde logo porque, em termos objectivos, contrastam quer com a teoria quer com a prática do que é comum ver-se nas empresas, entidades, ou similares (governo incluído) que proliferam nas ocidentais praias lusitanas.
Nestas, os que mandam (sejam administradores, directores ou capatazes) não conhecem sequer os subordinados e nem admitem que estes tenham direito de opinião, tal a casta inferior a que pertencem.
E com gente assim, multiplicam-se os casos em que se é hiper agradável com quem está acima (pudera!) e, é claro, multiplicam-se ainda mais os casos em que os que estão abaixo nem direito a tratamento têm.
As razões subjectivas prendem-se com o facto de Paulo Teixeira Pinto ter nascido e vivido a sua adolescência nas mesmas ruas do que eu, nos mesmos bairros, nas mesmas escolas, nos mesmos jardins – em Nova Lisboa (Huambo).
Quererá isso dizer alguma coisa? Provavelmente não. No entanto, permitam-me a ingenuidade, gosto de acreditar que quem nasce direito tarde ou nunca se entorta. E, talvez por acaso, Paulo Teixeira Pinto nasceu direito e na terra que tanto amo.
Tão direito que, arrisco a dizê-lo, continua hoje a “projectar o melhor, a esperar o pior e a aceitar de ânimo igual o que Deus quiser”.
Todos sabemos que pode haver alguma divergência entre a teoria e a prática. Mesmo assim, gostei de ler estas afirmações do actual líder do BCP, sobretudo por duas razões fundamentais. Uma objectiva, outra subjectiva.
Desde logo porque, em termos objectivos, contrastam quer com a teoria quer com a prática do que é comum ver-se nas empresas, entidades, ou similares (governo incluído) que proliferam nas ocidentais praias lusitanas.
Nestas, os que mandam (sejam administradores, directores ou capatazes) não conhecem sequer os subordinados e nem admitem que estes tenham direito de opinião, tal a casta inferior a que pertencem.
E com gente assim, multiplicam-se os casos em que se é hiper agradável com quem está acima (pudera!) e, é claro, multiplicam-se ainda mais os casos em que os que estão abaixo nem direito a tratamento têm.
As razões subjectivas prendem-se com o facto de Paulo Teixeira Pinto ter nascido e vivido a sua adolescência nas mesmas ruas do que eu, nos mesmos bairros, nas mesmas escolas, nos mesmos jardins – em Nova Lisboa (Huambo).
Quererá isso dizer alguma coisa? Provavelmente não. No entanto, permitam-me a ingenuidade, gosto de acreditar que quem nasce direito tarde ou nunca se entorta. E, talvez por acaso, Paulo Teixeira Pinto nasceu direito e na terra que tanto amo.
Tão direito que, arrisco a dizê-lo, continua hoje a “projectar o melhor, a esperar o pior e a aceitar de ânimo igual o que Deus quiser”.
1 comentário:
Mais um que não podendo roubar os pretos, veio roubar os brancos.
Enviar um comentário