Como jornalista acompanhei há alguns anos a actividade política quer de Manuel Monteiro quer de Paulo Portas. Conheci, e alguns ainda estão (bem) no activo, políticos do CDS/PP que estão sempre do lado de quem está no Poder e, como se isso não bastasse, estão igualmente sempre contra quem lá deixou de estar.
Também já escrevi que é confrangedor ver, a propósito dos ataques ao líder do Partido da Nova Democracia (PND), tanta gentalha a cuspir no prato que tantas vezes a alimentou. De qualquer modo, este “novo” PP revela-se como a melhor forma de o seu eleitorado passar a votar no… PND.
Também já escrevi que é confrangedor ver, a propósito dos ataques ao líder do Partido da Nova Democracia (PND), tanta gentalha a cuspir no prato que tantas vezes a alimentou. De qualquer modo, este “novo” PP revela-se como a melhor forma de o seu eleitorado passar a votar no… PND.
Sob o comando de Paulo Portas, tanto o partido enquanto tal, como alguns dos assalariados a título individual, tentam dizer que as ideias de Manuel Monteiro são inócuas. Se a mesmas ideias fossem de Paulo Portas, aí passariam a geniais. Ou seja, não se analisa e debate a mensagem, tenta matar-se o mensageiro.
Mas não vão lá. Paulo Portas é um bom (reconheço) ilusionista. Também me iludiu. Mas não há mentira que sempre dure, por muito bom que seja o vendedor de banha da cobra.
Manuel Monteiro lutou com alma e coração pelo CDS/PP porque acreditava no partido, na Direita e no que o distinguia do PSD. Já Paulo Portas, acreditou no CDS/PP enquanto instrumento de uso pessoal e de aproximação, ou até mesmo de fusão, com o actual PPD/PSD… ou com outro qualquer.
Há quem diga que Paulo Portas vende tudo o que tem e o que não tem para estar na ribalta do poder. É verdade. Quando já não há o que vender, afasta-se dando a outros a dura tarefa de amealhar alguns trocos. Atingido esse desiderato, ei-lo de regresso para esbanjar.
No caso de Manuel Monteiro, e como se dizia (ainda se diz?) noutros tempos em Angola, vai de derrota em derrota até à vitória final, mau grado o muito engenho (o que não é sinónimo de seriedade) e perspicácia (o que não é sinónimo de coerência) de Paulo Portas.
E Paulo Portas está a revelar-se um aliado de Manuel Monteiro. De novo às portas de comandar o CDS/PP, Portas está a ajudar à crescente onda de simpatizantes do PND, mesmo que muitos (ainda) não o digam abertamente.
O PND (de Manuel Monteiro) pode não ser a obra-prima do mestre, mas o CDS/PP (de Paulo Portas) é de certeza a prima do mestre de obras.
No caso de Manuel Monteiro, e como se dizia (ainda se diz?) noutros tempos em Angola, vai de derrota em derrota até à vitória final, mau grado o muito engenho (o que não é sinónimo de seriedade) e perspicácia (o que não é sinónimo de coerência) de Paulo Portas.
E Paulo Portas está a revelar-se um aliado de Manuel Monteiro. De novo às portas de comandar o CDS/PP, Portas está a ajudar à crescente onda de simpatizantes do PND, mesmo que muitos (ainda) não o digam abertamente.
O PND (de Manuel Monteiro) pode não ser a obra-prima do mestre, mas o CDS/PP (de Paulo Portas) é de certeza a prima do mestre de obras.
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