Portugal continua a ser um exemplo. Em termos absolutos tem mais advogados do que a França, embora tenha seis vezes menos população. Não está mal. Seja para o que for, exige que todos os que procuram trabalho sejam licenciados. Mesmo que o sejam em Relações Internacionais e vão desempenhar funções de Secretariado. A síntese é simples: O nível cultural é diametralmente oposto ao nível, e ao número, de licenciados.
Há cursos, supostamente superiores, para todo o género de coisas, mesmo quando são coisas que ninguém sabe para que servem. Mas dão sempre direito ao orgasmo máximo do “dr.” que, reconheço, é meio caminho andado para se ser deputado, caixa de um hipermercado ou primeiro-ministro.
Conheço gente de alto nível cultural, alguns também licenciados, que são motoristas de táxi, repositores de produtos em supermercado, fazedores de embrulhos em lojas e, é claro, desempregados.
Mas também conheço políticos e similares, alguns também licenciados (deputados, autarcas, administradores de empresas públicas, institutos etc.) que deveriam ser motoristas de táxi, repositores de produtos em supermercado, fazedores de embrulhos em lojas e, é claro, desempregados.
A diferença entre eles não está na origem do “dr.” (quem diz doutor, diz engenheiro) mas nas ligações partidárias que, a par ou não da licenciatura, são muito mais do que meio caminho andado para se ter um bom tacho.
Curiosamente, ou talvez não, os que vegetam em empregos marginais têm níveis culturais muito acima da média dos que ocupam lugares de relevo na sociedade pública/estatal portuguesa.
Na minha opinião, enquanto Portugal valorizar da forma que o faz a importância de um qualquer curso superior (feito ou comprado), relegando a capacidade profissional e, já agora, a cultura, para as calendas socratianas, continuará a ser o último dos desenvolvidos ou, como certamente diria o conhecido licenciado em Engenharia Civil que chefia o Governo português, o primeiro dos subdesenvolvidos.
Há cursos, supostamente superiores, para todo o género de coisas, mesmo quando são coisas que ninguém sabe para que servem. Mas dão sempre direito ao orgasmo máximo do “dr.” que, reconheço, é meio caminho andado para se ser deputado, caixa de um hipermercado ou primeiro-ministro.
Conheço gente de alto nível cultural, alguns também licenciados, que são motoristas de táxi, repositores de produtos em supermercado, fazedores de embrulhos em lojas e, é claro, desempregados.
Mas também conheço políticos e similares, alguns também licenciados (deputados, autarcas, administradores de empresas públicas, institutos etc.) que deveriam ser motoristas de táxi, repositores de produtos em supermercado, fazedores de embrulhos em lojas e, é claro, desempregados.
A diferença entre eles não está na origem do “dr.” (quem diz doutor, diz engenheiro) mas nas ligações partidárias que, a par ou não da licenciatura, são muito mais do que meio caminho andado para se ter um bom tacho.
Curiosamente, ou talvez não, os que vegetam em empregos marginais têm níveis culturais muito acima da média dos que ocupam lugares de relevo na sociedade pública/estatal portuguesa.
Na minha opinião, enquanto Portugal valorizar da forma que o faz a importância de um qualquer curso superior (feito ou comprado), relegando a capacidade profissional e, já agora, a cultura, para as calendas socratianas, continuará a ser o último dos desenvolvidos ou, como certamente diria o conhecido licenciado em Engenharia Civil que chefia o Governo português, o primeiro dos subdesenvolvidos.
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