A Guiné-Equatorial quer pertencer à CPLP – Comunidade de Países de Língua... Portuguesa. Acho bem. Também a Indonésia deu início em 2008 aos contactos para obter o estatuto de observador associado da CPLP. Continuo a achar bem. Só fica a faltar o Uzbequistão.
A situação de Guiné-Equatorial até nem é nova pois é, desde 2006, observador associado e agora só pretende ser membro efectivo.
Preenche, aliás, todas as caractrísticas para isso. Não sabe o que é democracia mas, por outro lado, tem fartura de petróleo, o que é condição sine qua non para comprar o que bem entender.
O pedido será analisado na próxima cimeira de chefes de Estado e Governo da CPLP, em Julho, em Angola, país que irá presidir à organização e que, por sinal, tem um presidente da República não eleito. Ah! Mas tem petróleo.
Há quem defenda, certamente à revelia dos mais altos interesses petrolíferos, que o caso da Guiné-Equatorial deveria ser alvo de uma reflexão mais profunda. Não vejo para quê.
Para aderir, o país terá de adoptar o português como língua oficial, a par do espanhol e do francês e, no âmbito de um acordo assinado em 2009, Portugal disponibilizou-se para enviar professores de português e apoiar a formação de quadros do país africano em universidades portuguesas ou do espaço lusófono, através do Fundo da Língua Portuguesa.
Consta, aliás, que para combater o desemprego em Portugal o Governo vai aumentar a oferta numérica de professores, estando inclusive a pensar numa campanha internacional do estilo: Adira à CPLP que nós exportamos professores. Creio que o Uzbequistão já manifestou interesse.
Governada há mais de 30 anos por Teodoro Obiang Nguema, a Guiné-Equatorial é frequentemente acusada por organizações não governamentais de corrupção e atentados aos direitos humanos. E se isto nada significa em relação a Angola, convenhamos que não pode servir de obstáculo à entrada da Guiné-Equatorial.
Preenche, aliás, todas as caractrísticas para isso. Não sabe o que é democracia mas, por outro lado, tem fartura de petróleo, o que é condição sine qua non para comprar o que bem entender.
O pedido será analisado na próxima cimeira de chefes de Estado e Governo da CPLP, em Julho, em Angola, país que irá presidir à organização e que, por sinal, tem um presidente da República não eleito. Ah! Mas tem petróleo.
Há quem defenda, certamente à revelia dos mais altos interesses petrolíferos, que o caso da Guiné-Equatorial deveria ser alvo de uma reflexão mais profunda. Não vejo para quê.
Para aderir, o país terá de adoptar o português como língua oficial, a par do espanhol e do francês e, no âmbito de um acordo assinado em 2009, Portugal disponibilizou-se para enviar professores de português e apoiar a formação de quadros do país africano em universidades portuguesas ou do espaço lusófono, através do Fundo da Língua Portuguesa.
Consta, aliás, que para combater o desemprego em Portugal o Governo vai aumentar a oferta numérica de professores, estando inclusive a pensar numa campanha internacional do estilo: Adira à CPLP que nós exportamos professores. Creio que o Uzbequistão já manifestou interesse.
Governada há mais de 30 anos por Teodoro Obiang Nguema, a Guiné-Equatorial é frequentemente acusada por organizações não governamentais de corrupção e atentados aos direitos humanos. E se isto nada significa em relação a Angola, convenhamos que não pode servir de obstáculo à entrada da Guiné-Equatorial.