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Tem razão. Nós por cá, no Alto Hama, lamentamos que o povo angolano, o mais sacrificado, seja o que mais sofre com a corrupção que reina em Angola.
José Eduardo dos Santos, que discursava na cerimónia de abertura da 18.ª sessão da Assembleia Paritária ACP-UE, disse que a luta contra a pobreza no mundo passa "necessariamente pela luta contra o aquecimento global".
Tem razão. Nós por cá, no Alto Hama, dizemos que a luta contra pobreza passa pelo respeito pelos angolanos, 70%, que passam fome e, é claro, pela luta contra o aquecimento global das contas dos donos do reino, estejam elas onde estiveram.
"O desenvolvimento pode e deve contribuir para travar e fazer reverter a tendência de degradação ambiental, que tem causado as alterações climáticas, e a esse desenvolvimento devem poder aceder todos os países", referiu o presidente da República, do MPLA, e dono e senhor de Angola.
Gosto de ver Eduardo dos Santos preocupado com o ambiente global embora, pois claro, indiferente ao ambiente de pobreza que se vive no seu rico país, onde os angolanos são gerados com fome, nascem com fome e morrem pouco depois de barriga vazia.
Eduardo dos Santos pediu a colaboração de todos os Estados, assumindo cada um as suas responsabilidades pela quota-parte que lhes cabe na relação entre causa e efeito do fenómeno, para a resolução do problema "com eficácia".
É assim mesmo. Todos devem lutar para resolver o problema. Todos devem ter quantidades suficientes, como é o caso de Angola, de antibióticos. É claro que para a maioria dos angolanos estes medicamentos para nada servem. É que eles devem ser tomados depois de uma coisa que o povo não tem: refeições.