terça-feira, julho 03, 2007

Repto aos (poucos) Jornalistas da nossa praça


«Não se é Jornalista sete ou oito horas por dia, a uns tantos euros por mês. É-se Jornalista 24 horas por dia, mesmo estando desempregado». Se não for possível deixar às gerações vindouras algum património, ao menos lutemos, nós os jornalistas, para lhes deixar algo mais do que a expressão exacta da nossa incompetência e cobardia. Porque não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar, permito-me a ousadia de tentar o impossível já que - reconheçamos - o possível fazemos nós todos os dias (o que mais me preocupa é o silêncio dos bons, como disse Martin Luther King).

1 comentário:

Zenix disse...

Caro Orlando,

É pena que as gerações vindouras, nas quais ainda me tenho incluído, e que demonstram ter alguma consciência do que andam aqui a fazer, não tenham o mesmo acesso a uma redacção, condições de trabalho e a profissionais de jeito, como outros tantos que, como sabes, contribuem para a má imagem dos jornalistas portugueses e em Portugal. Há muito que é preciso mudar na "classe", mas é quem está em posição de o fazer que pode realmente dar um empurrão.
SGS