segunda-feira, julho 02, 2007

Um raro exemplo de quem faz
e não de quem diz que vai fazer

O Emídio Brandão faz o favor de ser meu amigo. É daqueles que, mesmo estando ausente, está sempre presente. Os amigos que tenho contam-se pelos dedos de uma mão. E o Emídio (ou o Patrão, como o trato) está nessa mão.

Homem de acção, tem obra feita em muitos sítios e ao longo de muitos anos. A sociedade portuguesa ainda não o reconheceu como ele merece e já mais do que justificou. E ao não o reconhecer como tal só mostra que, afinal, ele está no caminho certo.

Se o Emídio Brandão quisesse ser reconhecido não fazia, diria apenas que ia fazer. Mas ele, com força, galhardia e honestidade não promete – faz. Não reage, - age.

O sucesso da VII Gala Prémio Mobis, tal como as anteriores, revelou que o “Patrão” sabe o que faz. Revelou, igualmente, que há muita gente (de fraca qualidade, diga-se em abono da verdade) que tem medo de todas as iniciativas que têm a chancela do Emídio Brandão.

A forma como a dita grande imprensa (no seu mais lato sentido) passou ao lado do essencial (a Gala e o que ela representa) mostra que só está preocupada com o acessório, com a aparência.

Ainda bem que o sector do mobiliário tem ao seu lado o jornal “Mobiliário em Notícia” (outro dos “filhos” do Emídio Brandão) e não se deixa enganar por aqueles para quem a obra prima do Mestre a prima do mestre de obras são a mesma coisa.

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