
A classe jornalística, já sobejamente dividida, sofreu mais um golpe. De um lado os adeptos da Ordem, no caso subscritores do Movimento Informação é Liberdade (MIL), do outro os apologistas do Sindicato. É claro que, como em tudo, há quem esteja dos dois lados. Nada como jogar pelo seguro.
Por outras palavras, de um lado estarão os auto-denominados “pesos pesados” (Ordem-MIL) e do outro os índios (Sindicato). Como também convém à estratégia das partes, em qualquer dos lados há dos dois tipos de jornalistas.
Creio que pelo facto de ter entre os seus subscritores alguns directores de órgãos de comunicação social, o movimento pró-Ordem (ou MIL) tem a seu favor a total cobertura da Imprensa portuguesa, ao contrário do Sindicato que – goste-se ou não – tem liderado esta luta. Esta e muitas outras.
O Mil (ou movimento pró-Ordem) conseguiu 700 (setecentas) assinaturas e o facto foi destacado, bem destacado, em tudo quanto é sítio. Sobre o mesmo assunto, o Sindicato conseguiu mais de 3000 (três mil) e não teve espaço similar, antes pelo contrário. Muito antes pelo contrário.
Bem dizem as regras basilares da manipulação das massas, uma obra certamente cara ao Governo português: a troco de um prato de lentilhas os capatazes fazem tudo o que se quer, mesmo quando dizem que estão contra.
Ámen.
1 comentário:
Companheiro, camarada. amigo de luta
Deixa só fazer uma pequena adendaa uma informação que eu próprio te dei: foram, sim senhor, 3000 assinaturas, num processo, todo ele, "on line", discreto e sem as parangonas (entre aspas) a que agora assistimos.
Um abraço,
Paulo F. Silva
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