O sentimento de alunos e pais portugueses varia entre satisfação e frustração. Os que quiseram entrar no Ensino Superior a qualquer custo já lá estão, alguns dos que pretenderam entrar pelo “preço” certo ficaram à porta. Tudo porque, em Portugal, o importante é ter um diploma certo nem que seja num curso errado.
Assim, mais uma vez e em vezes que vão continuar, os alunos com fracas notas (pouco mais do que 10 foi suficiente) conseguiram entrar na Universidade. Para ter um dr. ou a eng. não é preciso ser bom estudante. Basta querer ser médico e aceitar ser dentista, basta querer ser arquitecto e aceitar licenciar-se, por exemplo, em Gestão na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo de Faro, da Universidade do Algarve.
Quem assim não pensa terá de aguardar mais um ano, mais dois, mais três, até conseguir entrar na sua real vocação. Convenhamos que esperar não é a melhor estratégia. E assim sendo, lá vamos continuar a ter médicos que deveriam ser sapateiros, engenheiros com sobejas qualidades para serem primeiros-ministros, licenciados em Direito que deveriam ser jardineiros e por aí fora.
Um aluno que, numa escola pública, terminou o Ensino Secundário com média de 18,8 e se candidatou como primeira e única opção ao curso de Arquitectura da Universidade do Porto, com média de 18, ficou, por duas décimas, à porta. Na mesma Faculdade entraram alunos cuja opção pela Arquitectura foi a segunda, terceira ou até quinta opção mas que, é claro, tinham mais do que 18,2.
Assim não vamos longe. Mas, se calhar, é mesmo isso que o país quer. Navegar à vista da… mediocridade.
Assim, mais uma vez e em vezes que vão continuar, os alunos com fracas notas (pouco mais do que 10 foi suficiente) conseguiram entrar na Universidade. Para ter um dr. ou a eng. não é preciso ser bom estudante. Basta querer ser médico e aceitar ser dentista, basta querer ser arquitecto e aceitar licenciar-se, por exemplo, em Gestão na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo de Faro, da Universidade do Algarve.
Quem assim não pensa terá de aguardar mais um ano, mais dois, mais três, até conseguir entrar na sua real vocação. Convenhamos que esperar não é a melhor estratégia. E assim sendo, lá vamos continuar a ter médicos que deveriam ser sapateiros, engenheiros com sobejas qualidades para serem primeiros-ministros, licenciados em Direito que deveriam ser jardineiros e por aí fora.
Um aluno que, numa escola pública, terminou o Ensino Secundário com média de 18,8 e se candidatou como primeira e única opção ao curso de Arquitectura da Universidade do Porto, com média de 18, ficou, por duas décimas, à porta. Na mesma Faculdade entraram alunos cuja opção pela Arquitectura foi a segunda, terceira ou até quinta opção mas que, é claro, tinham mais do que 18,2.
Assim não vamos longe. Mas, se calhar, é mesmo isso que o país quer. Navegar à vista da… mediocridade.
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