A principal fornecedora de pão do Zimbabué advertiu que tem apenas farinha para dois dias, enquanto o Presidente Robert Mugabe acusou governos estrangeiros de tentarem derrubá-lo, levando empresas a aumentar os preços sem justificação, segundo a BBC. Ora aí está. Se Mugabe diz…
A empresa Lobels Bread, uma das principais fornecedoras de pão do Zimbabué garante que tem apenas farinha suficiente para mais dois dias, segundo notícias hoje veiculas pela estação britânica BBC e pelo diário digital sul-africano Mail anf Guardian.
A Lobels Bread já afastou compulsivamente centenas de trabalhadores e quase esgotou as suas reservas de farinha, segundo um responsável da empresa, citado pelo diário.
"Já utilizámos todas as 4.000 toneladas de farinha que tínhamos em armazém, como reserva", adiantou.
Durante o fim-de-semana, o ministro da Segurança Didymus Mutasa afirmou que o país (que chegou a ser o celeiro de África) não pode levantar as 36.000 toneladas de trigo importado que estão retidas num porto de Moçambique, por falta de divisas, refere o diário digital.
A empresa, que há três meses produzia 200.000 pães por dia, diz produzir hoje apenas 40.000.
A taxa de inflação oficial do Zimbabué atingiu os 7.634,8 por cento, revelaram a 22 de Agosto os serviços de estatísticas (CSO), em Harare, que já não publicavam dados oficiais há três meses.
Segundo o CSO, a taxa de inflação anual era de 7.251 por cento em Junho e 4.530 por cento em Maio e a inflação mensal cifrou-se em Julho nos 31,6 por cento, uma redução de 54,6 pontos percentuais relativamente a Junho.
O Zimbabué entrou no oitavo ano de uma cada vez mais profunda crise económica, que tem sido marcada por um forte desemprego (80 por cento da população activa), a maior taxa de inflação a nível mundial e escassez quase permanente de bens alimentares essenciais, combustíveis, roupa e calçado.
Mugabe, que está no poder desde a declaração da independência do Zimbabué, em 1980, e que confiscou desde 2000 mais de quatro mil propriedades agrícolas pertencentes a brancos, acusa as nações ocidentais de conspirarem com os empresários para aumentarem os preços e destruírem a economia nacional.
Os seus críticos, no entanto, acusam-no de conduzir uma campanha de repressão contra a oposição e os empresários destinada apenas a perpetuar o poder.
Viva Robert Mugabe e todos aqueles que o ajudaram a chegar ao poder (ver foto).
A empresa Lobels Bread, uma das principais fornecedoras de pão do Zimbabué garante que tem apenas farinha suficiente para mais dois dias, segundo notícias hoje veiculas pela estação britânica BBC e pelo diário digital sul-africano Mail anf Guardian.
A Lobels Bread já afastou compulsivamente centenas de trabalhadores e quase esgotou as suas reservas de farinha, segundo um responsável da empresa, citado pelo diário.
"Já utilizámos todas as 4.000 toneladas de farinha que tínhamos em armazém, como reserva", adiantou.
Durante o fim-de-semana, o ministro da Segurança Didymus Mutasa afirmou que o país (que chegou a ser o celeiro de África) não pode levantar as 36.000 toneladas de trigo importado que estão retidas num porto de Moçambique, por falta de divisas, refere o diário digital.
A empresa, que há três meses produzia 200.000 pães por dia, diz produzir hoje apenas 40.000.
A taxa de inflação oficial do Zimbabué atingiu os 7.634,8 por cento, revelaram a 22 de Agosto os serviços de estatísticas (CSO), em Harare, que já não publicavam dados oficiais há três meses.
Segundo o CSO, a taxa de inflação anual era de 7.251 por cento em Junho e 4.530 por cento em Maio e a inflação mensal cifrou-se em Julho nos 31,6 por cento, uma redução de 54,6 pontos percentuais relativamente a Junho.
O Zimbabué entrou no oitavo ano de uma cada vez mais profunda crise económica, que tem sido marcada por um forte desemprego (80 por cento da população activa), a maior taxa de inflação a nível mundial e escassez quase permanente de bens alimentares essenciais, combustíveis, roupa e calçado.
Mugabe, que está no poder desde a declaração da independência do Zimbabué, em 1980, e que confiscou desde 2000 mais de quatro mil propriedades agrícolas pertencentes a brancos, acusa as nações ocidentais de conspirarem com os empresários para aumentarem os preços e destruírem a economia nacional.
Os seus críticos, no entanto, acusam-no de conduzir uma campanha de repressão contra a oposição e os empresários destinada apenas a perpetuar o poder.
Viva Robert Mugabe e todos aqueles que o ajudaram a chegar ao poder (ver foto).
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