Com excepção, por enquanto, do soba das ocidentais praias lusitanas a norte (embora cada vez mais a sul) de Marrocos, de seu nome José Sócrates, Augusto Santos Silva é o chefe de posto que sabe de tudo, que fala de tudo, que conhece tudo, que sabe mais do que todos os outros.O Sócrates que não se cuide e, de um momento para o outro, verá Augusto Santos Silva dizer que sabe mais, que é melhor do que o primeiro-ministro.
Hoje, o mais mediático dono da verdade (por enquanto a seguir ao soba) foi a Esposende explicar aos militantes do PS as razões pelas quais o Orçamento de Estado é a obra prima do mestre Sócrates, claramente melhorada pela capacidade artística e histriónica de Santos Silva.
No seio da grande (diria incomensurável) liberdade socialista, ninguém se atreveu a dizer que o Orçamento é mais a prima do mestre de obras que quer engatar os portugueses para os levar para a cama de uma nova maioria.
Citando ipsis verbis Emídio Rangel, diria de Santos Silva “(…) não tenho o mínimo de consideração nem de respeito intelectual pelo saloio que detém no Governo a pasta da Comunicação Social”, acrescentaria que “só diz baboseiras” e ainda que nas suas atitudes impera “arrogância e pesporrência”.
Não digo mais porque, citando um grande Jornalista, Carlos Narciso, “há a necessidade absoluta de dar de comer aos filhos”.
E, já que estou em matéria de citações, faço minhas a palavras de Martin Luther King quando disse: "O que mais me preocupa é o silêncio dos bons".
Bons que, mesmo dentro do PS, continuam a querer dar de comer aos filhos, permitindo que Augusto Santos Silva nos passe um atestado de menoridade. É que, ao contrário do comum dos mortais, o homem diz-se catedrático em tudo. Na comunicação social, na educação, na cultura, na economia, nas finanças, no desporto lá está ele. Chiça!

Sem comentários:
Enviar um comentário