Num Estado de Direito, penso eu, teria sido um bom argumento para anular a obsessão em despedir gente, individual ou colectivamente. Foi um mas, é claro, há mais. Mesmo assim, a razão da força tem sempre mais força do que a força da razão.
De acordo com o relatório referente ao período entre Janeiro e Outubro, os 5 jornais venderam, em conjunto, uma média diária de 345.501 exemplares, o que representa um crescimento de cerca de 6 por cento. Maldita crise!
O Correio da Manhã manteve a liderança do segmento, com uma média superior a 119 mil jornais vendidos a cada dia, ou seja, mais 2,2 por cento que nos mesmos meses do ano passado. Maldita crise!
O segundo diário mais vendido no país foi, também de novo, o Jornal de Notícias, que obteve igualmente um aumento das vendas. Este título vendeu, no período deste ano em análise, cerca de 104 mil exemplares diários, crescendo 12,8 por cento face a 2007. Maldita crise!
Com vendas muito semelhantes, os rivais Público e Diário de Notícias registaram, no entanto, tendências contrárias, com o diário da Sonae a manifestar a única queda do segmento (menos 0,6 por cento) e o DN a melhorar 11,3 por cento. Maldita crise!
Ainda assim, e segundo o relatório da APCT, o Público vendeu uma média diária de 41.667 exemplares, enquanto o DN manteve a quarta posição entre os mais vendidos com 41.437 jornais por dia.
O quinto diário foi o 24Horas que cresceu 5,7 por cento, passando para uma média de 38.287 exemplares por dia. Maldita crise!
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