quarta-feira, fevereiro 21, 2007

É de rir. Nino Vieira quer uma CPLP «forte e coesa»

A Guiné-Bissau apresentou hoje o plano de actuação que a presidência guineense pretende ver implantado na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no biénio 2007/08, em que destaca a necessidade de uma organização "forte e coesa". É para rir. Se a CPLP fosse forte e coesa Nino Vieira teria, como todos os ditadores, a vida difícil.

"Destacamos todo o aspecto técnico que deve sustentar qualquer país que assuma a presidência da CPLP, mas também quisemos ser um pouco ousados. Queremos uma comunidade forte e coesa, que a integração e a solidariedade dos países membros seja isso mesmo, através da institucionalização do seu funcionamento, da qualidade das suas instituições e ainda da aproximação das sociedades civis", disse presidente do Conselho de Ministros da organização lusófona, António Isaac Monteiro, também ministro dos Negócios Estrangeiros guineense.

“Forte e coesa” é na tradução guineense, isso sim, mais dinheiro e apoios para que os poucos que têm milhões continuem a explorar os milhões que têm muito pouco, ou nada. Apenas isso.

"Temos de estar cada vez mais próximos, procurar fazer que cada um dos povos, cada uma das sociedades, possam conhecer-se melhor e ter uma comunidade não só linguística mas também de povos, sentimentos e de solidariedade", sustentou i ministro, apelando à "colaboração" da comunicação social.

Colaboração da comunicação social é, na tradução guineense, apoio e cobertura para que não se diga que os poucos que têm milhões continuam a explorar os milhões que têm muito pouco, ou nada. Apenas isso.

Na área da concertação política, além da organização de visitas do presidente em exercício a todos os Estados membros, pretende promover a concertação diplomática e a entrada de novos membros observadores e embaixadores, seminários sobre prevenção de conflitos e de consolidação da paz.

Pois. Desde que… Sendo que desde que é, na tradução guineense, apoio e cobertura para que os poucos que têm milhões continuem a explorar os milhões que têm muito pouco, ou nada. Apenas isso.

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