Diz o Notícias Lusófonas em Manchete que a China está a deixar a léguas a Lusofonia. Também não é difícil deixar a grande distância uma coisa que existe apenas no imaginário de meia dúzia de sonhadores mais (de)votados ao idealismo do que ao materialismo.
«O Continente africano, a “Belle Afrique”, afigura-se, cada vez mais, como um novo el Dourado para a China», escreveu no Correio da Semana (São Tomé) de 25 de Novembro do ano passado um outro idealista da Lusofonia, de seu nome Eugénio Costa Almeida.
Mas escreveu mais: «Actualmente cerca de 10% do comércio africano é feito com a China. É de África que chega o crude que sustenta a emergente economia chinesa – o maior desenvolvimento económico da actualidade – com particular destaque para Angola – actualmente perfila-se como o principal fornecedor de petróleo, tendo destronado a Arábia Saudita, o até agora maior abastecedor –, Sudão e, em breve, a Nigéria – que, por certo e para satisfazer o largo apetite chinês, terá de ir buscar muito dele à plataforma marítima santomense e à da Guiné-Equatorial; com que custos? – e, também muito em breve, de Moçambique de onde chegará o gás.»
Nesta análise está tudo dito. Está dito o que faz a China e, é claro, o que não fazem (com excepção do Brasil) os restantes países desse elefante branco pomposamente chamado de Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Embora amamentando o elefante, o Brasil lá vai fazendo a sua própria colheita sendo que o seu fluxo comercial com os países africanos mais que duplicou nos últimos quatro anos.
O resto são cantigas, por muito que nos doa (e dói mesmo) o facto de África (sobretudo os países lusófonos) ser – como bem disse mais uma vez o Eugénio Costa Almeida – uma chucha para a China.
«O Continente africano, a “Belle Afrique”, afigura-se, cada vez mais, como um novo el Dourado para a China», escreveu no Correio da Semana (São Tomé) de 25 de Novembro do ano passado um outro idealista da Lusofonia, de seu nome Eugénio Costa Almeida.
Mas escreveu mais: «Actualmente cerca de 10% do comércio africano é feito com a China. É de África que chega o crude que sustenta a emergente economia chinesa – o maior desenvolvimento económico da actualidade – com particular destaque para Angola – actualmente perfila-se como o principal fornecedor de petróleo, tendo destronado a Arábia Saudita, o até agora maior abastecedor –, Sudão e, em breve, a Nigéria – que, por certo e para satisfazer o largo apetite chinês, terá de ir buscar muito dele à plataforma marítima santomense e à da Guiné-Equatorial; com que custos? – e, também muito em breve, de Moçambique de onde chegará o gás.»
Nesta análise está tudo dito. Está dito o que faz a China e, é claro, o que não fazem (com excepção do Brasil) os restantes países desse elefante branco pomposamente chamado de Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Embora amamentando o elefante, o Brasil lá vai fazendo a sua própria colheita sendo que o seu fluxo comercial com os países africanos mais que duplicou nos últimos quatro anos.
O resto são cantigas, por muito que nos doa (e dói mesmo) o facto de África (sobretudo os países lusófonos) ser – como bem disse mais uma vez o Eugénio Costa Almeida – uma chucha para a China.
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