O insuspeito Jornal de Angola, paradigma da liberdade de expressão e da ética jornalística, diz que 258 populares provenientes dos campos de refugiados da Zâmbia e Namíbia, entre os quais o filho do antigo vice-presidente da UNITA, Jeremias Calandula Tchitunda, ingressaram nas fileiras do MPLA.
Se o JA diz é porque é verdade. É, pelo menos, a verdade oficial do dono. Creio, contudo, que neste caso (como em todos os similares) o jornal agora dirigido por José Ribeiro fala mesmo verdade.
Segundo as palavras atribuídas ao filho de Jeremias Calandula Tchitunda, que foi secretário provincial da Jura na província do Moxico, a mudança de trincheira deveu-se ao facto de a UNITA revelar falta de organização e de democracia e, ainda, de os objectivos serem pouco claros.
Daqui até às eleições serão muitas as notícias que o JÁ, o Angonotícias, a Angop e quejandos vão publicar sobre gente da UNITA que, por ver que tem o prato vazio, dá o salto para o lado do prato cheio.
E, convenhamos, ao contrário da UNITA, ao MPLA não falta com que encher os pratos de quem tem, de quem continua a ter, fome. Não admira, por isso, que a barriga vazia seja má conselheira.
A mudança não significa, julgo, que na altura do voto todos os que mudaram de prato votem no MPLA. Mas que alguns vão votar em quem está no poder, disso não tenho dúvidas.
Não creio que este seja o caso do filho de Jeremias Tchitunda. Por isso preocupa-me que se fale de falta de organização e de democracia na UNITA. Não conheço a resposta, se é que a deu, de Isaías Samakuva. Mas era bom que a desse e que, sobretudo, olhasse para todo a outra Angola.
Para a Angola que está muito para lá de Luanda.
Se o JA diz é porque é verdade. É, pelo menos, a verdade oficial do dono. Creio, contudo, que neste caso (como em todos os similares) o jornal agora dirigido por José Ribeiro fala mesmo verdade.
Segundo as palavras atribuídas ao filho de Jeremias Calandula Tchitunda, que foi secretário provincial da Jura na província do Moxico, a mudança de trincheira deveu-se ao facto de a UNITA revelar falta de organização e de democracia e, ainda, de os objectivos serem pouco claros.
Daqui até às eleições serão muitas as notícias que o JÁ, o Angonotícias, a Angop e quejandos vão publicar sobre gente da UNITA que, por ver que tem o prato vazio, dá o salto para o lado do prato cheio.
E, convenhamos, ao contrário da UNITA, ao MPLA não falta com que encher os pratos de quem tem, de quem continua a ter, fome. Não admira, por isso, que a barriga vazia seja má conselheira.
A mudança não significa, julgo, que na altura do voto todos os que mudaram de prato votem no MPLA. Mas que alguns vão votar em quem está no poder, disso não tenho dúvidas.
Não creio que este seja o caso do filho de Jeremias Tchitunda. Por isso preocupa-me que se fale de falta de organização e de democracia na UNITA. Não conheço a resposta, se é que a deu, de Isaías Samakuva. Mas era bom que a desse e que, sobretudo, olhasse para todo a outra Angola.
Para a Angola que está muito para lá de Luanda.
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