Os adversários, sejam ou não inimigos, dizem-nos muitas vezes verdades que são amargas, não por elas próprias mas, isso sim, por serem ditas por quem nos traiu. Façamos, contudo, o exercício de meditar na mensagem sem cuidar de saber quem é o mensageiro.
«A UNITA perdeu a visão nacionalista, em consequência da profunda crise interna atravessa, estando o partido reduzido a grupos que alimentam a calúnia e a intriga».
«A UNITA perdeu a visão nacionalista, em consequência da profunda crise interna atravessa, estando o partido reduzido a grupos que alimentam a calúnia e a intriga».
Será falso que tenha perdido a visão nacionalista? Vive, ou não, uma profunda crise, em muitos casos alimentada por alguns grupos que tentar demarcar o seu espaço de influência?
«Não compreendo que, em época de eleições legislativas e presidenciais, a UNITA esteja pouco preocupada em unir as pessoas».
É verdade? À distância, ou seja a partir de Portugal, tenho a ideia de que o esforço de inclusão é muito rudimentar, mau grado algumas tentativas nesse sentido.
“Hoje as pessoas só se interessam em caluniar, em «enterrar» colegas, e não em descobrir teses de melhor governação ou de melhor associação”.
A acusação é grave. Mas será que não tem um fundo de verdade? Não se estará, de facto, a falar mais de pessoas do que de ideias?
«A UNITA deixou de discutir os problemas fundamentais do país. Está a falar da desmobilização, da defesa civil e pouco faz pela real situação dos desmobilizados, das viúvas e dos órfãos que não têm de comer e que precisam não da esmola mas de pão, de trabalho, de um futuro».
O que responde a Direcção da UNITA a uma acusação que, aliás, é partilhada à boca pequena por muitos dos seus simpatizantes?
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