Sempre defendi que Angola não se define – sente-se. E o que sinto pelo meu país é, portanto, algo que não se define. Continuo a sentir o mesmo de sempre apesar de, a partir se agora, deixar de escrever sobre Angola. Os, admito que sejam ainda alguns, leitores deste espaço e dos temas angolanos mereciam uma explicação mais pormenorizada. Posso mas não devo dar essa explicação. Fico em dívida, assumo. Talvez um dia, a partir de um qualquer outro ponto do globo, quem sabe se mesmo de Angola, eu possa pagar essa dívida, eventualmente com juros…
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7 comentários:
Camarada, companheiro e amigo de luta, importas-te de me fazer um desenho? Sou muito louro e não percebi nada...
Paulo F. Silva
Bom, então já somos dois com compreensão demasiado lenta...
Mas tem de ser um desenho com cores e tudo!
Kandandu
Eugénio Almeida
Compreendo que não queira ser acusado de ser anti-angolano.Na visão de alguns extremistas/oportunistas... que continuam a querer perpetuar comportamentos e métodos antigos e que "nos aconselham" a só falar bem de Angola, mesmo que não seja a verdade. Que pena que se esteja a fechar esta janela de crítica construtiva e livre, de alguém que apesar( ou até porque) de branco..., sente Angola genuinamente.
please, don't go...
Atirar a toalha ao chão?
Deixar de lutar por aquelas crianças com fome?
Porquê? Porquê?
Estou surpreendido e desiludido com esta decisão. A ser assim, perde-se mais uma voz, perde-se mais um espaço isento.
“O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons.”
Martin Luther King
O que é que isso significa?
Querem ver que eu também sou loiro!
Então, mas se assim acontecer será abstinência por... auto-censura?
Vá lá, amigo Orlando, em frente!
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