Elemento afectos à Direcção Nacional de Investigação Criminal de Angola (órgão ao serviço do patrão, o MPLA) importunaram na manhã de hoje o corpo da guarda pessoal e a família do secretário-geral da UNITA, Abílio Camalata Numa, segundo denunciou este dirigente da oposição em declarações a Voz da América.
Camalata Numa disse que tudo aconteceu quando ele se preparava para abandonar a sua casa, no Bairro Popular, em Luanda, em direcção ao local de trabalho.
Camalata Numa disse que tudo aconteceu quando ele se preparava para abandonar a sua casa, no Bairro Popular, em Luanda, em direcção ao local de trabalho.
«As pessoas sabem que eu moro naquele sítio e tenho guardas que estão armados. Quando eu ía a sair apareceram dois carros com dois polícias fardados e quatro à paisana mas vestidos com coletes de polícia de busca e captura. Eles atiraram-se para cima do meu pessoal inclusivamente a minha família e começaram a perguntar por que é que tinham armas. Eles são polícias e pertencem à UPIP, estão autorizados não havendo nisso nada de anormal», esclareceu.
O secretário-geral da UNITA considera o incidente como sendo um acto premeditado visando intimidar a sua mulher e restantes familiares e lamenta que actos do género estejam a ocorrer um pouco por todo o país.
«Mesmo depois de informados de que era o secretário-geral que estava ali houve alguns que tentaram embirrar. É uma forma de intimidação numa altura em que se considera isto (as eleições ) uma festa. É de lamentar que estes actos de intimidação aconteçam aqui mesmo em Luanda com atitude de provocação deliberada», disse Camalata Numa.
Camalata Numa diz mesmo não ter dúvida em como a acção não resultou de qualquer desconhecimento por parte dos agentes de que naquele local residia um dirigente da UNITA.
... e depois venham dizer-me que o presidente da República e do MPLA apelam à tolerância.
... e depois venham dizer-me que não são cada vez mais as semelhanças com o que se passou em 1992.
... e depois venham dizer-me que o presidente da República e do MPLA apelam à tolerância.
... e depois venham dizer-me que não são cada vez mais as semelhanças com o que se passou em 1992.
Sem comentários:
Enviar um comentário