
Não poderia estar mais de acordo, acrescentando que José Sócrates não pode ter vergonha de ter as melhores (ou diria as únicas) ideias, o melhor programa e o melhor plano.
Creio até que José Sócrates deveria reafirmar, não só em relação a défice mas a tudo, que "está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu".
"Quem se apresenta ao escrutínio popular, em primeiro lugar, tem de ter ideias e não ter vergonha delas; é preciso ter um programa e não ter vergonha dele; é preciso ter um plano e não ter vergonha dele", declarou José Sócrates no final de um Fórum Novas Fronteiras com empresários e gestores.
José Sócrates disse também que os líderes políticos "têm a obrigação de apontar qual o caminho que o país deve seguir". "É preciso uma atitude de confiança nos portugueses e no futuro do país - confiança que tem ver com acção e não com a atitude de nos entregarmos à descrença ou ao pessimismo", disse.
É exactamente isso. E José Sócrates há muito que apontou o caminho para acabar com os portugueses de segunda (todos os que não são deste PS): filiarem no PS. E o caminho foi seguido por muitos, muitos, muitos subditos de sua alteza o secretário-geral e primeiro-ministro.
É claro que, pelo sim e pelo não, muitos são os que depois de se “filiarem” no PS deram uma saltada ao PSD. A diferença é pouca e é sempre bom estar prevenido.
"Isto não vai lá de braços cruzados. Isto vai lá com acção e com aqueles que gostam de correr riscos e aceitam corrê-los. Não agir representa um preço que não podemos pagar", advertiu o primeiro-ministro, indicando aos portugueses o caminho, ou não fosse ele uma reedição (um bocado fracota e a tombar para o pirata) do homem do leme.
É portanto necessário levantar os braços e... correr o risco de mandar aquele que diz que “está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que ele,” pregar para a rua dele.
O secretário-geral do PS declarou ainda que Portugal assistiu, de tanga, nos últimos quatro anos a um Governo auto-intitulado "honesto e decente", e que nas suas palavras (e neste caso tem toda a razão) prosseguiu sempre "o interesse geral"... dos socialistas.
Foto: Adriano Miranda/Público
Sem comentários:
Enviar um comentário