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Miguel Reis, jurista especialista em direito de media, disse à Lusa considerar que "a publicidade institucional não é uma mensagem destinada a vender um bem, mas sim a promover uma instituição ou a imagem de uma instituição".
Ora, acrescenta aquele especialistas, "o lançamento de um jornal não tem nada de institucional e tem que ter o mesmo tratamento de um detergente ou de um preservativo”, pois os jornais "são empresas jornalísticas" e que "quem lança um jornal é para o vender e ganhar dinheiro”.
Nem mais. Aliás a alusão ao detergente e ao preservativo encaixa com precisão milimétrica em muita (não toda, como é óbvio) da realidade da comunicação social portuguesa.
É evidente que quem tem um jornal é para vender e ganhar dinheiro, nem que para isso use os detergentes para lavar seja o que for, ou os preservativos para jogar pelo seguro e não deixar vestígios.
Goste-se ou não, a comunicação social portuguesa é cada vez mais uma indústria de produção em série, onde alguns fenómenos valorizados durante muitos anos, como a formação, a cultura ou a cidadania já nem sequer aparecem nos rótulos.
Portanto...
1 comentário:
Bem visto, boa malha!
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