segunda-feira, janeiro 08, 2007

Angola reconhece que a resistência
ainda marca pontos em... Cabinda

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas advertiu, em Cabinda, que todos aqueles que continuarem a desencadear acções armadas no que o Governo angolano chama de província de Cabinda, serão energicamente combatidos pelo exército angolano. Afinal é (mesmo) verdade. A guerra, ou pelo menos a luta, continua...

O general de exército Francisco Furtado fez estes pronunciamentos por ocasião do acto de incorporação dos ex- militares da FLEC-Renovada, liderada por Bento Bembe e das demais organizações sob suposta autoridade do Fórum Cabindês para o Diálogo, no âmbito da implementação do memorando de entendimento para a paz e reconciliação para Cabinda.

«Apelo a todos os que teimosamente persistem em fazer de Cabinda um campo de batalha operacional a abandonarem estas ideias porque serão energicamente combatidas. Antes que se torne tarde apelo para que se juntem à grande família amante da paz e do progresso social, pois as portas ainda estão abertas no quadro da lei da amnistia aprovada pela Assembleia Nacional, no quadro da pacificação e reconciliação para a província de Cabinda», disse Francisco Furtado.

As declarações do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas surgem como resposta aos últimos ataques da resistência cabindesa contra as Forças Armadas Angolanas, que como consequência, têm provocado o êxodo da população rural para as zonas com maior segurança.

Pois é. Ser amante da paz e do progresso social é sinónimo de rendição e de aceitar que a razão da força valha mais do que a força da razão. Esperemos para ver.

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