A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA (STCP) é a empresa que, cá pelo burgo, continua a gozar connosco e, ainda por cima, tendo como lema “Pensando em si” o que, traduzindo, quer dizer “pensando só neles”.
Segundo a própria empresa “a missão da STCP é assegurar directa ou indirectamente o transporte rodoviário urbano de passageiros na Área Metropolitana do Porto, em termos que contribuam efectivamente para a mobilidade das pessoas na sua área de intervenção e ofereçam uma alternativa credível ao transporte individual privado, numa base de racionalidade económica”.
Treta. A recente mudança (entrou em vigor no dia 1) é prova provada de que o “contributo para a mobilidade” foi pensado por quem não viaja nos autocarros e que tem lugar de estacionamento privado e privativo.
As alternativas que, por exemplo, dão para a antiga linha 92 e que agora tem o número 602, é, caricaturalmente, como retirar a ligação Porto/Braga e dizer aos utentes que, como alternativa, podem apanhar o comboio para Lisboa e de lá um autocarro directo a Braga.
A noção de serviço público da STCP é digna de figurar num anedotário nacional. Desde logo porque parte do princípio de que, por exemplo, no Inverno não chove nem faz frio, razão pelo qual as crianças e os velhos (sobretudo estes) podem muito bem apanhar dois autocarros quando antes bastava um.
E sabem porque que é que isto acontece? Porque nem Fernanda Pereira Noronha Meneses Mendes Gomes, presidente do Conselho de Administração, nem os vogais Jorge Rui Guimarães Freire de Sousa, João Rui de Sousa Simões Fernandes Marrana, Rui André Albuquerque Neiva da Costa Saraiva e António Paulo da Costa Moreira de Sá andam de autocarro.
Não andam eles nem, certamente, os familiares mais próximos. Por isso, o Zé Povinho que se amanhe e, como diz José Sócrates, se limite a comer e calar.
Até um dia... que espero não demore muito.
Segundo a própria empresa “a missão da STCP é assegurar directa ou indirectamente o transporte rodoviário urbano de passageiros na Área Metropolitana do Porto, em termos que contribuam efectivamente para a mobilidade das pessoas na sua área de intervenção e ofereçam uma alternativa credível ao transporte individual privado, numa base de racionalidade económica”.
Treta. A recente mudança (entrou em vigor no dia 1) é prova provada de que o “contributo para a mobilidade” foi pensado por quem não viaja nos autocarros e que tem lugar de estacionamento privado e privativo.
As alternativas que, por exemplo, dão para a antiga linha 92 e que agora tem o número 602, é, caricaturalmente, como retirar a ligação Porto/Braga e dizer aos utentes que, como alternativa, podem apanhar o comboio para Lisboa e de lá um autocarro directo a Braga.
A noção de serviço público da STCP é digna de figurar num anedotário nacional. Desde logo porque parte do princípio de que, por exemplo, no Inverno não chove nem faz frio, razão pelo qual as crianças e os velhos (sobretudo estes) podem muito bem apanhar dois autocarros quando antes bastava um.
E sabem porque que é que isto acontece? Porque nem Fernanda Pereira Noronha Meneses Mendes Gomes, presidente do Conselho de Administração, nem os vogais Jorge Rui Guimarães Freire de Sousa, João Rui de Sousa Simões Fernandes Marrana, Rui André Albuquerque Neiva da Costa Saraiva e António Paulo da Costa Moreira de Sá andam de autocarro.
Não andam eles nem, certamente, os familiares mais próximos. Por isso, o Zé Povinho que se amanhe e, como diz José Sócrates, se limite a comer e calar.
Até um dia... que espero não demore muito.
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