O texto que se segue foi publicado no http://pauparatodaaobra.blogspot.com/ em Agosto de 2008. Hoje lembrei-me dele ao ver, na Feira do Livro do Porto, como me tornei invisível aos olhos de alguns dos que durante 18 anos comigo partilharam a mesma Redacção.
«Invejosos, hipócritas, falsos, bajuladores, vendidos, corruptos, cobardes, traidores, aldrabões, eis alguns dos epítetos que já ouvi ao longo da vida servir de brinde para os jornalistas.
Naturalmente, que em todas as classes profissionais existem os sérios e os desonestos, os camaradas e os falsos amigos. Na classe de jornalistas vi de tudo. Por um lado, os melhores seres humanos do mundo, por outro, os maiores crápulas batraquianos.
Os que mais me impressionaram foram os jornalistas que pouco ou nada tendo, a não ser a sua cultura universalista e a sua exímia forma de escrever, tirarem a camisa para não deixar um companheiro cair na lama. Pela negativa, aqueles que por inveja da carreira exemplar do colega do lado, lhe espetaram facas nas costas até à morte profissional.
A classe dos jornalistas não é solidária, não é unida, não é consciente das suas responsabilidades, não cumpre a ética e a deontologia, em suma, não tem carácter. É um montão de homens e mulheres que tenta ser elitista sem ter a formação indispensável para saber o que é um serviço em prol da comunidade e não do seu interesse egoista.
Hoje, no Porto, assistimos a mais um exemplo da vergonhosa acção de certos jornalistas. Um exemplo vivo do que representa a classe dos jornalistas.
A administração do jornal 'O Primeiro de Janeiro' fez uma golpada e deixou 32 jornalistas no desemprego sem lhes dar cavaco. Anunciou que o jornal estava falido. No dia seguinte já existia outra sociedade proprietária. Ao lado, prontos para o ataque, outros jornalistas abutres prontificaram-se a produzir um "novo" 'O Primeiro de Janeiro'.
E a vergonha é tanta que até anunciaram esta manhã na rádio que estava nas bancas um jornal com uma "nova e moderna imagem". Um horror de grafismo. A tal "nova" imagem é verdadeiramente a vergonha daqueles que traíram os colegas e que aceitaram a golpada, só possível num país onde a lei é só para ser cumprida pelos desgraçados da sorte.»
Naturalmente, que em todas as classes profissionais existem os sérios e os desonestos, os camaradas e os falsos amigos. Na classe de jornalistas vi de tudo. Por um lado, os melhores seres humanos do mundo, por outro, os maiores crápulas batraquianos.
Os que mais me impressionaram foram os jornalistas que pouco ou nada tendo, a não ser a sua cultura universalista e a sua exímia forma de escrever, tirarem a camisa para não deixar um companheiro cair na lama. Pela negativa, aqueles que por inveja da carreira exemplar do colega do lado, lhe espetaram facas nas costas até à morte profissional.
A classe dos jornalistas não é solidária, não é unida, não é consciente das suas responsabilidades, não cumpre a ética e a deontologia, em suma, não tem carácter. É um montão de homens e mulheres que tenta ser elitista sem ter a formação indispensável para saber o que é um serviço em prol da comunidade e não do seu interesse egoista.
Hoje, no Porto, assistimos a mais um exemplo da vergonhosa acção de certos jornalistas. Um exemplo vivo do que representa a classe dos jornalistas.
A administração do jornal 'O Primeiro de Janeiro' fez uma golpada e deixou 32 jornalistas no desemprego sem lhes dar cavaco. Anunciou que o jornal estava falido. No dia seguinte já existia outra sociedade proprietária. Ao lado, prontos para o ataque, outros jornalistas abutres prontificaram-se a produzir um "novo" 'O Primeiro de Janeiro'.
E a vergonha é tanta que até anunciaram esta manhã na rádio que estava nas bancas um jornal com uma "nova e moderna imagem". Um horror de grafismo. A tal "nova" imagem é verdadeiramente a vergonha daqueles que traíram os colegas e que aceitaram a golpada, só possível num país onde a lei é só para ser cumprida pelos desgraçados da sorte.»
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