“O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem carácter, nem dos sem moral. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons", dizia Martin Luther King.
Hoje, mais do que nunca, importa olhar um pouco para a memórica recente, se que ela ainda existe.
Recordam-se que as estruturas do Porto do Partido Socialista e do Partido Comunista lamentaram os despedimentos nos órgãos de comunicação social da Controlinveste, com o PCP a lamentar mesmo a porta aberta para a "aplicação selvagem do Código de Trabalho"?
Foi, como é habitual, um lamento de curta duração, um lamento para lavar consciências e estar de acordo com gregos e troianos. Mas foi um lamento.
Na altura, Janeiro de 2009, PSD, CDS e BE ficaram calados. Se calhar até fizeram bem. Sobretudo os dois primeiros que, cada vez mais, tentam estar de bem com Deus e com o Diabo e até, eventualmente, com outra qualquer figura que apareça pelo meio.
Marco António Costa, presidente do PSD/Porto, se calhar ainda hoje nem teve conhecimento do assunto. E se teve, certamente levou em conta a opinião do presidente da Câmara onde é vice-presidente, Vila Nova de Gaia, que lhe terá dito para estar caladinho.
Quanto ao CDS/Porto, todos sabem (eu aprendi tarde) que o seu presidente, Álvaro António Ferrão Catello-Branco, está sempre ao lado de quem está no poder. E não me admiraria que até tenha elogiado a demissão dos jornalistas do Porto, podendo mesmo ter comentado que a medida se calhar pecou por defeito.
Mas ainda bem que, do meu ponto de vista, tanto o PSD como o CDS assumiram que estão nas tintas para os jornalistas do Porto, defendendo todos aqueles que põem as ideias de poder acima do poder das ideias.
Cá continuaremos, contudo, a estar para contar como foi. E quando, citando Martin Luther King, digo que o que mais me preocupa é o silêncio dos bons não estou, obviamente, a falar da gentalha, seja do PSD ou do CDS, que troca a dignidade por um qualquer tacho.
Porque muitos, cada vez mais, fogem sem pensar, é preciso que alguns (cada vez menos) pensem sem fugir, mesmo quando lhes encostam uma pistola à cabeça, mesmo quando são obrigados e pensar com a barriga... vazia.
Hoje é dia de os portugueses mostrarem que, mesmo com a barriga vazia, pensam com a cabeça... deles.
Recordam-se que as estruturas do Porto do Partido Socialista e do Partido Comunista lamentaram os despedimentos nos órgãos de comunicação social da Controlinveste, com o PCP a lamentar mesmo a porta aberta para a "aplicação selvagem do Código de Trabalho"?
Foi, como é habitual, um lamento de curta duração, um lamento para lavar consciências e estar de acordo com gregos e troianos. Mas foi um lamento.
Na altura, Janeiro de 2009, PSD, CDS e BE ficaram calados. Se calhar até fizeram bem. Sobretudo os dois primeiros que, cada vez mais, tentam estar de bem com Deus e com o Diabo e até, eventualmente, com outra qualquer figura que apareça pelo meio.
Marco António Costa, presidente do PSD/Porto, se calhar ainda hoje nem teve conhecimento do assunto. E se teve, certamente levou em conta a opinião do presidente da Câmara onde é vice-presidente, Vila Nova de Gaia, que lhe terá dito para estar caladinho.
Quanto ao CDS/Porto, todos sabem (eu aprendi tarde) que o seu presidente, Álvaro António Ferrão Catello-Branco, está sempre ao lado de quem está no poder. E não me admiraria que até tenha elogiado a demissão dos jornalistas do Porto, podendo mesmo ter comentado que a medida se calhar pecou por defeito.
Mas ainda bem que, do meu ponto de vista, tanto o PSD como o CDS assumiram que estão nas tintas para os jornalistas do Porto, defendendo todos aqueles que põem as ideias de poder acima do poder das ideias.
Cá continuaremos, contudo, a estar para contar como foi. E quando, citando Martin Luther King, digo que o que mais me preocupa é o silêncio dos bons não estou, obviamente, a falar da gentalha, seja do PSD ou do CDS, que troca a dignidade por um qualquer tacho.
Porque muitos, cada vez mais, fogem sem pensar, é preciso que alguns (cada vez menos) pensem sem fugir, mesmo quando lhes encostam uma pistola à cabeça, mesmo quando são obrigados e pensar com a barriga... vazia.
Hoje é dia de os portugueses mostrarem que, mesmo com a barriga vazia, pensam com a cabeça... deles.
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