Tal como o chefe do posto, os sipaios da ainda vigente direcção do Partido Socialista convivem mal, muito mal, com as opiniões que sejam diferentes da cartilha oficial de que é autor José Sócrates.
O mal não está em que José Sócrates e os seus lacaios prefiram ser assassinados pelo elogio do que salvos pela crítica. O mal está em que, ao imporem essa filosofia ao partido, estão a assassinar igualmente muitos e bons socialistas.
Recordam-se que António José Seguro (o principal e sobretudo tradicional rosto da oposição interna a José Sócrates/Francisco Assis) assumiu em tempos (Maio do ano passado) em entrevista ao Expresso que um dia poderá ser candidato a líder do PS?
Recordam-se que, na altura, José Sócrates soltou imediatamente os seus cães de fila, mostrando a razão pela qual tem tantos sipais eunucos, acéfalos e invertebrados no seu harém político-partidário?
Embora não explicitando o alvo, como é típico a atávico nos vassalos de sua majestade, André Figueiredo, secretário nacional adjunto do PS, e chefe do Gabinete do secretário-geral, insurgiu-se contra o conteúdo das declarações de António José Seguro.
Na sua página no Facebook, André Figueiredo escreveu o que o chefe do posto lhe encomendou: "Numa altura decisiva como a que vivemos, ter alguém a olhar para o seu umbigo e a querer mostrar, apenas, que existe e que ninguém lhe liga é um sinal de incapacidade, de falta de cultura política e de solidão do seu pensamento e acção."
Se o valor político de António José Seguro se medisse pelo nível dos seus adversários internos, André Figueiredo amesquinhava-o totalmente. Mas, o chefe do Gabinete do secretário-geral tem de fazer o que lhe mandam...
"Esses sobrevivem em torno de algo que só os próprios conseguem ver. São pessoas sós que não sabem o que significa interesse nacional e que a sua vaidade os cega completamente do rumo certo e assertivo a seguir. Enfim amigos, perdoem-lhe, pois não sabem o que fazem...", acrescentou André Figueiredo numa clara demonstração da posição oficial deste PS: cócoras.
E porque, ao contrário de André Figueiredo, António José Seguro tem uma posição erecta, é que – por exemplo – no dia 4 de Abril de 2010, numa nota colocada no seu site a propósito das remunerações do presidente da EDP, disse que “em fase de enormes dificuldades e de exigência de sacrifícios aos portugueses, é incompreensível como se atingem estes valores remuneratórios. É uma imoralidade!”.
Depois disso, em declarações à agência Lusa, António José Seguro reiterou esta posição e observou ainda que a EDP é a empresa mais endividada do mercado de capitais português com 14,007 mil milhões de euros (mais 117 milhões do que em 2008).
Recorde-se que, de acordo com informação enviada pela EDP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), António Mexia recebeu em 2009, 700 mil euros em salários fixos e 600 mil euros em remuneração variável (que varia segundo objectivos atingidos), juntando a estes valores um prémio plurianual de mandato de 1,8 milhões de euros, que entra nas contas de 2009 e que corresponde a 600 mil euros por cada um dos três anos.
Por outras palavras, o presidente executivo da eléctrica portuguesa recebeu nesse ano um total de 3,1 milhões de euros.
E é por estas e por outras que tanto o chefe do posto (José Sócrates) como os seus sipaios (André Figueiredo é só um pequeno exemplo) tudo fizeram para pôr os portugueses a viver sem comer.
Recordam-se que António José Seguro (o principal e sobretudo tradicional rosto da oposição interna a José Sócrates/Francisco Assis) assumiu em tempos (Maio do ano passado) em entrevista ao Expresso que um dia poderá ser candidato a líder do PS?
Recordam-se que, na altura, José Sócrates soltou imediatamente os seus cães de fila, mostrando a razão pela qual tem tantos sipais eunucos, acéfalos e invertebrados no seu harém político-partidário?
Embora não explicitando o alvo, como é típico a atávico nos vassalos de sua majestade, André Figueiredo, secretário nacional adjunto do PS, e chefe do Gabinete do secretário-geral, insurgiu-se contra o conteúdo das declarações de António José Seguro.
Na sua página no Facebook, André Figueiredo escreveu o que o chefe do posto lhe encomendou: "Numa altura decisiva como a que vivemos, ter alguém a olhar para o seu umbigo e a querer mostrar, apenas, que existe e que ninguém lhe liga é um sinal de incapacidade, de falta de cultura política e de solidão do seu pensamento e acção."
Se o valor político de António José Seguro se medisse pelo nível dos seus adversários internos, André Figueiredo amesquinhava-o totalmente. Mas, o chefe do Gabinete do secretário-geral tem de fazer o que lhe mandam...
"Esses sobrevivem em torno de algo que só os próprios conseguem ver. São pessoas sós que não sabem o que significa interesse nacional e que a sua vaidade os cega completamente do rumo certo e assertivo a seguir. Enfim amigos, perdoem-lhe, pois não sabem o que fazem...", acrescentou André Figueiredo numa clara demonstração da posição oficial deste PS: cócoras.
E porque, ao contrário de André Figueiredo, António José Seguro tem uma posição erecta, é que – por exemplo – no dia 4 de Abril de 2010, numa nota colocada no seu site a propósito das remunerações do presidente da EDP, disse que “em fase de enormes dificuldades e de exigência de sacrifícios aos portugueses, é incompreensível como se atingem estes valores remuneratórios. É uma imoralidade!”.
Depois disso, em declarações à agência Lusa, António José Seguro reiterou esta posição e observou ainda que a EDP é a empresa mais endividada do mercado de capitais português com 14,007 mil milhões de euros (mais 117 milhões do que em 2008).
Recorde-se que, de acordo com informação enviada pela EDP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), António Mexia recebeu em 2009, 700 mil euros em salários fixos e 600 mil euros em remuneração variável (que varia segundo objectivos atingidos), juntando a estes valores um prémio plurianual de mandato de 1,8 milhões de euros, que entra nas contas de 2009 e que corresponde a 600 mil euros por cada um dos três anos.
Por outras palavras, o presidente executivo da eléctrica portuguesa recebeu nesse ano um total de 3,1 milhões de euros.
E é por estas e por outras que tanto o chefe do posto (José Sócrates) como os seus sipaios (André Figueiredo é só um pequeno exemplo) tudo fizeram para pôr os portugueses a viver sem comer.
Sem comentários:
Enviar um comentário