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Gosto (por defeito de fabrico) de manter viva a peregrina ideia gerada e nascida em Angola, de que não se é Jornalista sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia... mesmo estando (des)empregado.
Reconheço, contudo, que essa é uma máxima cada vez menos utilizada e, até, menosprezada por muitos, tenham chegado há pouco a esta profissão ou vagueiem há muito pelas redacções.
Os jornalistas portugueses tendem a ser forçados a obedecer às regras da oferta e da procura. Mais do que informar, mais do que formar, têm de ajudar a vender políticos, empresários, sabonetes e comida para rafeiros.
Os jornalistas têm a sobrevivência no fio de uma navalha que é manipulada por sipaios acéfalos que tudo fazem para agradar aos chefes do posto.
E porque, naturalmente, todos queremos sobreviver e ter uma vida digna, a quase todos os que ainda têm coluna vertebral resta deixá-la em casa e integrar as linhas de montagem que não precisam de JORNALISTAS. Apenas precisam de autómatos. E desde que estes façam tudo o que o dono do poder quer, até poderão ostentar a designação profissional de jornalista.
Enfim: enquanto uns preferem ser salvos pela crítica outros, cada vez mais, preferem ser mortos pelo elogio.
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