Uma visão correcta deveria, digo eu, referir também aqueles patrões (e não são tão poucos quanto isso) que para contarem até 12 têm de se descalçar. Ou, ainda, aqueles a quem o Euromilhões bateu à porta e compraram uma rádio para só passar fandango...
Quanto aos jovens, não creio que saiam da escola sem saber ler e escrever. Tenho exemplos perto que me dizem o contrário. Creio, aliás, que se todos soubessem ler e escrever bem, Portugal teria alguma dificuldade em ter deputados.
Mas, dando o benefício da dúvida a Medina Carreira, importa dizer que a muitos dos patrões “made in Portugal” interessa exactamente que os jovens sejam a tal “tropa-fandanga”.
Desde logo porque ter como empregado alguém que, ao contrário do patrão, assine documentos sem ter de pôr a impressão digital é uma chatice.
E como se isso não fosse suficiente, o que muitos desses patrões querem não é gente que saiba mais, que faça melhor. Querem autómatos incultos, de coluna vertebral amovível, de formação medíocre que, para além de serem baratos, façam tudo sem questionar seja o que for.
1 comentário:
E nisso Orlando, somos os campeões de Europa!
Porque raio tínhamos de ter, o Bilderberg da informação em Portugal?! o Balsemão?
Claro que os outros 600 "inimputáveis" (está na moda este adjectivo, mas que não deixa de servir como uma luva, aos masters Bilderberg) :)) aproveitam para fazer cá as suas experiências para ver até onde pode ir a ignorância... O patronato dá altos de contentamento.
Eu digo-lhe uma coisa... assim não vai lá.
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