quinta-feira, maio 27, 2010

Uma moeda contra a fome

Após um encontro com a responsável do Banco Alimentar contra a Fome em Portugal, o escultor João Duarte decidiu primeiro perceber e entender que instituição era o Banco Alimentar.

Depois de alguma pesquisa chegou à seguinte conclusão: os Bancos Contra a Fome são uma resposta necessária ao artigo 25º da Declaração do Direitos do Homem. Possuem uma ética que assenta na gratuidade, na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato.

Assim, criou uma moeda “onde estes valores éticos estivessem representados em relevo. Coloquei duas mãos, representando o ser humano (Homem) e dois pedaços de pão (Alimento), pois o homem pode viver sem um abrigo, mas não pode viver sem o alimento”.

Várias mãos com o alimento estão em círculo (Roda), a fim de se dirigirem para o Centro da moeda (a dinâmica da Entrega), simbolizando uma enorme cadeia de solidariedade. À medida que as mãos vão caminhando para o centro da moeda vão diminuindo o seu tamanho, até entrarem no Banco. As mãos são modeladas em relevo, assim como as duas peças de pão que irão ser o elemento mais alto na moeda.


O lançamento de Uma Moeda contra a Fome, resulta de um protocolo entre a Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome e a Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM) e é hoje colocada à venda aos balcões dos bancos aderentes, nas lojas da INCM e em www.incm.pt

A moeda com o valor facial de 1,50€, vai ser vendida em três versões: Corrente, FDC (Flor de Cunho) e Prata com acabamento proof.
§ Corrente – são cunhadas 100 mil exemplares, que começam hoje a ser distribuídas pelo Banco de Portugal
§ FDC (marcador de livro) – são cunhadas 100 mil exemplares com o preço de venda ao público de 5€, revertendo 1€ para o Banco Alimentar Contra a Fome
§ Prata proof – são cunhadas cinco mil exemplares, com um preço de venda de 40€.

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