Sob a conveniente capa da cobardia anónima, proliferam na Internet uns seres acabados de chegar das copas das árvores, seja de uma qualquer floresta africana ou amazónica ou, ainda, de uma jaula do Jardim Zoológico de Lisboa. A (des)propósito do que aqui escrevi sobre o Teatro Rivoli, no Porto, verifiquei (tanto pelos comentários publicáveis como pelos gerados nas latrinas do nanismo dos autores) que é cómodo e barato ser anónimo. Até mesmo quando se tem Carteira Profissional de Jornalista. Na falta de capacidade intelectual para mais, toda a espécie de ratos de esgoto cria blogues e opina sem dar a cara, mostrando como é fácil atirar a pedra e esconder a pata.
E se é grave de uma forma geral, mais o é quando muitos destes actores de baixa (baixa, neste caso, é sinónimo de sarjeta) categoria integram a classe profissional dos Jornalistas, a tal que se diz contrária às fontes anónimas mas que, afinal, é ela própria um manancial de anónimos.
Compreendo que, refugiando-se no anonimato ou na intelectual forma de anonimato que dá pelo nome de pseudónimo, estejam mais à vontade para mostrar que já quase conseguem andar de pé.
É uma evolução. No entanto, ainda faltam algumas gerações para que atinjam o nível dos Homens.
E se é grave de uma forma geral, mais o é quando muitos destes actores de baixa (baixa, neste caso, é sinónimo de sarjeta) categoria integram a classe profissional dos Jornalistas, a tal que se diz contrária às fontes anónimas mas que, afinal, é ela própria um manancial de anónimos.
Compreendo que, refugiando-se no anonimato ou na intelectual forma de anonimato que dá pelo nome de pseudónimo, estejam mais à vontade para mostrar que já quase conseguem andar de pé.
É uma evolução. No entanto, ainda faltam algumas gerações para que atinjam o nível dos Homens.
Habituados a viver na selva, entendem que a razão da força é a única lei. Espero que algum amestrador lhes ensine, mesmo que mostrando bananas ou ginguba, que nos países civilizados o que conta é a força da razão, assumida de forma clara.
Aliás, também não seria mau juntar algumas lições de português pois, optimista como sou, acredito que acabarão por aprender a escrever coisas com sentido… a não ser que, por manifesta inadaptação, resolvam regressar às copas das árvores onde, aí sim, podem ser anónimos à vontade.
1 comentário:
Ia gozar com o panorama mas fico-me por duas ou três palavras que não merecem ser anexas a escumalha que só sabe olhar para o seu (deles) umbigo e para as maozinhas que lambem: dizer chipala, é bom demais para eles; chamálos de macacos ou ratos é colocá-los num patamar tão superior que alguma vez conseguirão chegar.
Um grande kandando deste lado sulista e elitista.
Eugénio Almeida
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