«Desnorte e trapalhadas» foi a melhor forma que Marques Mendes encontrou para retratar a semana socratiana do primeiro-ministro português eleito pela maioria dos que votaram. Não tem, contudo, razão. José Sócrates está no seu melhor nível, mesmo quando os seus ministros dão tiros nos pés e decretam num dia o fim da crise e no outro a sua continuação.
Ninguém protege melhor os seus ministros do que Sócrates. Nem que para isso tenha de ser conivente com os que passam atestados de menoridade aos portugueses.
Convenhamos que a macabra história dos custos da electricidade, a (des)aceleração das SCUT (Auto-Estradas sem custos para o utilizador), a saúde a que uns tem direito e outros nem tanto, o Orçamento que lixa sempre os mesmos, são coisa pouca se comparada com a mediática encenação da ocupação do Rivoli, no Porto.
Relativamente à situação real do país, Marques Mendes limita-se a dizer o que dizia Sócrates (ou o PS) na Oposição: "a saúde é mais cara e está cada vez mais distante, o Orçamento de Estado carrega em novo aumento de impostos sobre reformados e funcionários públicos”, etc. etc.
Registe-se, apesar das explicações socratianas e das respectivas promessas de rectificação, que valor global das verbas orçamentadas para os vencimentos do primeiro-ministro e respectivos 16 ministros traduz, como revelou o Correio da Manhã, um aumento de 6,1 por cento em 2007 face ao montante orçamentado para 2006.
Para o próximo ano, está prevista uma despesa total de 1 027 348 euros, contra os 967 980 euros deste ano. Dos 16 ministros, 13 registam uma subida de 1,5 por cento na verba orçamentada para 2007. O gasto total dispara com a subida de 112% de Silva Pereira, que as descidas de José Sócrates e Santos Silva não atenuam.
Ninguém protege melhor os seus ministros do que Sócrates. Nem que para isso tenha de ser conivente com os que passam atestados de menoridade aos portugueses.
Convenhamos que a macabra história dos custos da electricidade, a (des)aceleração das SCUT (Auto-Estradas sem custos para o utilizador), a saúde a que uns tem direito e outros nem tanto, o Orçamento que lixa sempre os mesmos, são coisa pouca se comparada com a mediática encenação da ocupação do Rivoli, no Porto.
Relativamente à situação real do país, Marques Mendes limita-se a dizer o que dizia Sócrates (ou o PS) na Oposição: "a saúde é mais cara e está cada vez mais distante, o Orçamento de Estado carrega em novo aumento de impostos sobre reformados e funcionários públicos”, etc. etc.
Registe-se, apesar das explicações socratianas e das respectivas promessas de rectificação, que valor global das verbas orçamentadas para os vencimentos do primeiro-ministro e respectivos 16 ministros traduz, como revelou o Correio da Manhã, um aumento de 6,1 por cento em 2007 face ao montante orçamentado para 2006.
Para o próximo ano, está prevista uma despesa total de 1 027 348 euros, contra os 967 980 euros deste ano. Dos 16 ministros, 13 registam uma subida de 1,5 por cento na verba orçamentada para 2007. O gasto total dispara com a subida de 112% de Silva Pereira, que as descidas de José Sócrates e Santos Silva não atenuam.
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