Elementos das forças de segurança guineenses encontram-se defronte da sede do PAIGC para, alegadamente, executar um mandado de captura visando o líder do partido, Carlos Gomes Júnior, que se refugiou na sede das Nações Unidas, em Bissau.
Um corpo de 12 elementos das Brigadas de Intervenção Rápida (BIR) deslocou-se hoje à residência do líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), onde não o encontrou, seguindo depois para a empresa de que este é proprietário e, por último, para a sede da força política.
"Desconheço o que se passa, mas sei que há uma ordem para me prender. Estão forças da polícia a cercar a sede do partido, mas eu sou deputado e, como tal, tenho imunidade parlamentar", disse Carlos Gomes Júnior.
O líder do PAIGC, que seguiu para a delegação da ONU na capital guineense, disse estar disposto a responder a quaisquer acusações de que venha a ser alvo, uma vez que, sublinhou, "sempre" colaborou com a Justiça.
"Estamos num Estado de Direito e colaborarei com a Justiça, tal como sempre fiz. Mas sou deputado e tenho imunidade parlamentar", insistiu.
Em causa, segundo fontes do PAIGC, estarão as declarações de Carlos Gomes Júnior feitas segunda-feira à Agência Lusa, em que o líder do partido responsabilizou o presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, pelo assassínio do antigo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), comodoro Lamine Sanhá.
Lamine Sanhá faleceu sábado último, dois dias depois de ter sido atingido com quatro tiros por um grupo de desconhecidos que o abordaram próximo da sua residência no Bairro Militar, arredores de Bissau.
Na terça-feira, a Presidência da República da Guiné-Bissau refutou as alegações contra "Nino" Vieira, afirmando que as declarações de Gomes Júnior "não passam de uma mera caixa de propaganda hostil, que visam denegrir a boa imagem" do presidente guineense.
Também na terça-feira, em conferência de imprensa, o Procurador-Geral da República guineense, Fernando Jorge Ribeiro, admitiu que as afirmações do líder do PAIGC constituem um tipo de denúncia enquadrada na lei penal.
Segundo referiu na altura, a PGR "está atenta a toda e qualquer denúncia pública sobre este e outros casos" e tudo o que puder ajudar a desvendar o assassínio de Liamine Sanhá será tomado em conta. Na sede das Nações Unidas em Bissau encontram-se já representantes da embaixada de Portugal e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Um corpo de 12 elementos das Brigadas de Intervenção Rápida (BIR) deslocou-se hoje à residência do líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), onde não o encontrou, seguindo depois para a empresa de que este é proprietário e, por último, para a sede da força política.
"Desconheço o que se passa, mas sei que há uma ordem para me prender. Estão forças da polícia a cercar a sede do partido, mas eu sou deputado e, como tal, tenho imunidade parlamentar", disse Carlos Gomes Júnior.
O líder do PAIGC, que seguiu para a delegação da ONU na capital guineense, disse estar disposto a responder a quaisquer acusações de que venha a ser alvo, uma vez que, sublinhou, "sempre" colaborou com a Justiça.
"Estamos num Estado de Direito e colaborarei com a Justiça, tal como sempre fiz. Mas sou deputado e tenho imunidade parlamentar", insistiu.
Em causa, segundo fontes do PAIGC, estarão as declarações de Carlos Gomes Júnior feitas segunda-feira à Agência Lusa, em que o líder do partido responsabilizou o presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, pelo assassínio do antigo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), comodoro Lamine Sanhá.
Lamine Sanhá faleceu sábado último, dois dias depois de ter sido atingido com quatro tiros por um grupo de desconhecidos que o abordaram próximo da sua residência no Bairro Militar, arredores de Bissau.
Na terça-feira, a Presidência da República da Guiné-Bissau refutou as alegações contra "Nino" Vieira, afirmando que as declarações de Gomes Júnior "não passam de uma mera caixa de propaganda hostil, que visam denegrir a boa imagem" do presidente guineense.
Também na terça-feira, em conferência de imprensa, o Procurador-Geral da República guineense, Fernando Jorge Ribeiro, admitiu que as afirmações do líder do PAIGC constituem um tipo de denúncia enquadrada na lei penal.
Segundo referiu na altura, a PGR "está atenta a toda e qualquer denúncia pública sobre este e outros casos" e tudo o que puder ajudar a desvendar o assassínio de Liamine Sanhá será tomado em conta. Na sede das Nações Unidas em Bissau encontram-se já representantes da embaixada de Portugal e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
1 comentário:
Nino mostra que as verdades só podem ser ditas... caladas!
Kdd
EA
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