Foi ministro da Defesa, figura de destaque do MPLA, e hoje é, para além de ministro dos antigos combatentes (do MPLA) um empresário de sucesso em áreas que vão da banca ao imobiliário, hotelaria, jogos, diamantes etc.
O sucesso de Kundy Paihama pode também ser aquilatado pelo seu gabarito intelectual e pela impunidade que lhe é dada. Se não é dada é comprada, vai dar ao mesmo.
Num dos seus (foram tantos) célebres discursos, Kundy Paihama disse: “Não percam tempo a escutar as mensagens de promessas de certos Políticos”, acrescentando: “Trabalhem para serem ricos”.
A maioria do povo angolano, 68%, que vive abaixo da linha de pobreza entendeu a mensagem e passou a venerar Kundy Paihama.
Continuemos, apelando à memória para bem dos milhões que têm pouco ou nada e que, ao contrário dos generais que compram quintas em Portugal para produzir vinho, nem dinheiro têm para um copito, com as verdades de Kundy Paihama que, digo eu, deveriam fazer parte das enciclopédias políticas das universidades angolanas e, porque não?, de todo o mundo civilizado.
“Durmo bem, como bem e o que restar no meu prato dou aos meus cães e não aos pobres”, afirmou o então ministro da Defesa do MPLA. Não, não há engano. Reflectindo a filosofia basilar do MPLA, Kundy Paihama disse exactamente isso: o que sobra não vai para os pobres, vai para os coitados dos cães.
A maioria do povo angolano, 68%, que vive abaixo da linha de pobreza entendeu a mensagem.
E por que não vai para os pobres?, perguntam os milhões, os tais 68%, que todos os dias passam fome. Não vai porque não há pobres em Angola. E se não há pobres, mas há cães…
“Eu semanalmente mando um avião para as minhas fazendas buscar duas cabeças de gado; uma para mim e filhos e outra para os cães”. Explicou Kundy Paihama e, é claro, a maioria do povo angolano, 68%, que vive abaixo da linha de pobreza entendeu a mensagem.
É claro que, embora reconhecendo a legitimidade que os cães de Kundy Paihama têm para reivindicar uma boa alimentação, não posso deixar de dar um conselho aos milhões, os tais 68%, de angolanos que são gerados com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome.
Não. Não se transformem em cães para ter um prato de comida. Embora tenham regressado a um tempo semelhante, mas para pior, do peixe podre, fuba podre, 50 angolares e porrada se refilares, continuem a lutar para que os angolanos tenham direito a, pelo menos, comer como os cães de Kundy Paihama.
Legenda: Kundy Paihama durante uma visita à Coreia do Norte, não se sabe se para comprar alguns cães do clã Kim Jong-il.
Num dos seus (foram tantos) célebres discursos, Kundy Paihama disse: “Não percam tempo a escutar as mensagens de promessas de certos Políticos”, acrescentando: “Trabalhem para serem ricos”.
A maioria do povo angolano, 68%, que vive abaixo da linha de pobreza entendeu a mensagem e passou a venerar Kundy Paihama.
Continuemos, apelando à memória para bem dos milhões que têm pouco ou nada e que, ao contrário dos generais que compram quintas em Portugal para produzir vinho, nem dinheiro têm para um copito, com as verdades de Kundy Paihama que, digo eu, deveriam fazer parte das enciclopédias políticas das universidades angolanas e, porque não?, de todo o mundo civilizado.
“Durmo bem, como bem e o que restar no meu prato dou aos meus cães e não aos pobres”, afirmou o então ministro da Defesa do MPLA. Não, não há engano. Reflectindo a filosofia basilar do MPLA, Kundy Paihama disse exactamente isso: o que sobra não vai para os pobres, vai para os coitados dos cães.
A maioria do povo angolano, 68%, que vive abaixo da linha de pobreza entendeu a mensagem.
E por que não vai para os pobres?, perguntam os milhões, os tais 68%, que todos os dias passam fome. Não vai porque não há pobres em Angola. E se não há pobres, mas há cães…
“Eu semanalmente mando um avião para as minhas fazendas buscar duas cabeças de gado; uma para mim e filhos e outra para os cães”. Explicou Kundy Paihama e, é claro, a maioria do povo angolano, 68%, que vive abaixo da linha de pobreza entendeu a mensagem.
É claro que, embora reconhecendo a legitimidade que os cães de Kundy Paihama têm para reivindicar uma boa alimentação, não posso deixar de dar um conselho aos milhões, os tais 68%, de angolanos que são gerados com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome.
Não. Não se transformem em cães para ter um prato de comida. Embora tenham regressado a um tempo semelhante, mas para pior, do peixe podre, fuba podre, 50 angolares e porrada se refilares, continuem a lutar para que os angolanos tenham direito a, pelo menos, comer como os cães de Kundy Paihama.
Legenda: Kundy Paihama durante uma visita à Coreia do Norte, não se sabe se para comprar alguns cães do clã Kim Jong-il.
3 comentários:
A história um dia ditará a verdade,se defacto o sr Kundi Paihama da sempre os restos de comida que sobra no seu dia a dia da para os seus cães.Este sr no tempo da guerra muitas vezes ordenava rusgas para lutarmos contra irmãos doutro lado da baricada que eles mesmos impuseram.Naquela altura ninguem podia estudar,com o slogan do dr Antonio Agostinho Neto.Kundy Paihama era um bom seguidor daquele homem.aGORA Paihama entrega o que sobra nos cães de guarda e não nos pobres que ajudaram a construir este pais.Que Deus lhe acompahe,é tudo.
É triste demais ler uma notícia desta, os que passam fome mulheres, meninas,homens, jovens, idosos tem o direito humano ao alimento.O dinheiro por vezes confere poder, mas desumaniza.
"Durmo bem, como bem e o que restar no meu prato dou aos meus cães e não aos pobres." Dormir bem esse sr duvido que durma porque a sua consciencia provavelmente nao o permite. Comer bem, acredito plenamente que sim porque a ele nao deve faltar do melhor. Agora, meu caro Orlando, tenho que concordar com a figura quanto a terceira e ultima parte da sua sentenca. Nem eu mesma seria capaz de dar os restos do meu prato aos pobres. Acho que seria humilhar ainda mais quem ja se sente humilhado. Aos pobres, penso eu como crista, devemos partilhar os nossos excedentes e nao os nossos restos. Mas a Historia os julgarah.
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