“Em Portugal, nem um jornal noticiou atá hoje o desaparecimento físico de Abdias do Nascimento, dramaturgo, académico, politico e figura maior da luta anti-racista no Brasil.
Mereceu destaque no The New York Times um dos maiores e mais prestigiados jornais do mundo. A SEMANA, um jornal de Cabo Verde, reconheceu o grande Pan-Africanista Abdias.
Toyin Falola, prestigiado Professor da Universidade do Texas enviou-me um e-mail informando que no seu campus vai criar uma preleção anual para memorizá-lo, à semelhança do que fez com Lumumba.
Molefi Asante, um dos mais profícuos académicos norte-americanos, disse num ensaio em memória de Abdias que não houve ninguém como ele no Brasil e nem mesmo nos EUA.
Fosse ele uma figura do samba, do futebol ou do crime organizado, certamente ganharia espaço na imprensa lusa. Afinal, Abdias era inimigo público número 1 do lusotropicalismo e do paraíso racial que em tempos eram tão orgulhosamente celebrados como sendo marca exclusiva portuguesa.”
Alberto Castro
Mereceu destaque no The New York Times um dos maiores e mais prestigiados jornais do mundo. A SEMANA, um jornal de Cabo Verde, reconheceu o grande Pan-Africanista Abdias.
Toyin Falola, prestigiado Professor da Universidade do Texas enviou-me um e-mail informando que no seu campus vai criar uma preleção anual para memorizá-lo, à semelhança do que fez com Lumumba.
Molefi Asante, um dos mais profícuos académicos norte-americanos, disse num ensaio em memória de Abdias que não houve ninguém como ele no Brasil e nem mesmo nos EUA.
Fosse ele uma figura do samba, do futebol ou do crime organizado, certamente ganharia espaço na imprensa lusa. Afinal, Abdias era inimigo público número 1 do lusotropicalismo e do paraíso racial que em tempos eram tão orgulhosamente celebrados como sendo marca exclusiva portuguesa.”
Alberto Castro
2 comentários:
Subscrevo em genero, numero e grau!
Uma figura de referencia!
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