Depois de tomar conta de um país que considera ser o seu quintal, a Austrália continua a responsabilizar o governo (?) timorense pelo que de mau se passa, de nada valendo o facto de os principais dirigentes timorenses serem seus aliados.
O governo australiano declarou hoje que o Timor-Leste deve ser responsável pelos seus assuntos internos e procurar soluções para os seus problemas.
Pena é que, ao contrário de Mari Alkatiri, Ramos Horta e Xanana Gusmão não tenham (ainda) percebido que os australianos não são uma solução para o problema. São, isso sim, um problema para a solução.
"Os timorenses têm que aprender a resolver os seus problemas e não continuar à espera de que a comunidade internacional faça tudo por eles", declarou o ministro australiano de Negócios Estrangeiros, Alexander Downer.
Downer tem razão. Os problemas são para os timorenses, o petróleo (entre outras riquezas) é que é para a Austrália. Tão simples quanto isso.
As declarações de Downer constituem uma reacção à apreciação feita ontem pelo primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta, que acusou as forças internacionais estacionadas no seu país pela evasão de meia centena de prisioneiros de uma cadeia de Díli.
Quando, e se, o major Alfredo Reinado disser tudo o que sabe (não só sobre a fuga da cadeia) ver-se-á que Camberra tem culpas no cartório. Muitas culpas.
"A Austrália ou a Nova Zelândia, Portugal, a Malásia ou o secretário-geral da ONU não podem ser responsabilizados pelos problemas do Timor-Leste", declarou Downer numa crítica onde meteu todos no mesmo saco, até mesmo aqueles (caso da GNR) que de facto nada têm a ver com a fuga.
"Os timorenses agora são uma nação independente e têm de ser responsáveis pelos seus assuntos internos", acrescentou o chefe da diplomacia australiana numa afirmação digna de registo do anedotário internacional.
Nação independente? Não. Não brinquem com a minha chipala.
O governo australiano declarou hoje que o Timor-Leste deve ser responsável pelos seus assuntos internos e procurar soluções para os seus problemas.
Pena é que, ao contrário de Mari Alkatiri, Ramos Horta e Xanana Gusmão não tenham (ainda) percebido que os australianos não são uma solução para o problema. São, isso sim, um problema para a solução.
"Os timorenses têm que aprender a resolver os seus problemas e não continuar à espera de que a comunidade internacional faça tudo por eles", declarou o ministro australiano de Negócios Estrangeiros, Alexander Downer.
Downer tem razão. Os problemas são para os timorenses, o petróleo (entre outras riquezas) é que é para a Austrália. Tão simples quanto isso.
As declarações de Downer constituem uma reacção à apreciação feita ontem pelo primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta, que acusou as forças internacionais estacionadas no seu país pela evasão de meia centena de prisioneiros de uma cadeia de Díli.
Quando, e se, o major Alfredo Reinado disser tudo o que sabe (não só sobre a fuga da cadeia) ver-se-á que Camberra tem culpas no cartório. Muitas culpas.
"A Austrália ou a Nova Zelândia, Portugal, a Malásia ou o secretário-geral da ONU não podem ser responsabilizados pelos problemas do Timor-Leste", declarou Downer numa crítica onde meteu todos no mesmo saco, até mesmo aqueles (caso da GNR) que de facto nada têm a ver com a fuga.
"Os timorenses agora são uma nação independente e têm de ser responsáveis pelos seus assuntos internos", acrescentou o chefe da diplomacia australiana numa afirmação digna de registo do anedotário internacional.
Nação independente? Não. Não brinquem com a minha chipala.
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