Como jornalista acompanhei há alguns anos a actividade política quer de Manuel Monteiro quer de Paulo Portas. Conheci, e alguns ainda estão (bem) no activo, políticos do CDS/PP que estão sempre do lado de quem está no Poder e, como se isso não bastasse, estão igualmente sempre contra quem lá deixou de estar.
É confrangedor ver, a propósito do Manifesto da Direita em Portugal que o líder do PND protagoniza, tanta gentalha a cuspir no prato que tantas vezes a alimentou.
Sob o comando de Paulo Portas (infelizmente, digo eu, Ribeiro e Castro não conta para este jogo), tanto o partido enquanto tal, como alguns dos assalariados a título individual, tentam dizer que a ideia de Manuel Monteriro é inócua. Se a mesma ideia fosse de Paulo Portas, aí passaria a genial.
Ou seja, não se analisa e debate a mensagem, mata-se o mensajeiro.
Com este Manifesto, Manuel Monteiro retirou a Portas um dos seus principais trunfos. O de ser ele a avançar com este mesmo manifesto, com a mesma ideia de refundir e refundar a Direita.
Por outras palavras, Manuel Monteiro lutou com alma e coração pelo CDS/PP porque acreditava no partido, na Direita e no que o distinguia do PSD. Já Paulo Portas, acreditou no CDS/PP enquanto instrumento de aproximação, ou até mesmo de fusão, com o PPD/PSD.
Como diz Pacheco Pereira na Sábado, «para prosseguir esse objectivo, Portas vendeu o seu corpo político a tudo, - ao PS, ao PSD, à Constituição Europeia, ao estatismo anti-liberal, –, mas não o conseguiu e ficou num limbo de onde não sabe sair.» Diz ainda Pacheco Pereira que Portas «tem um partido na mão, mantendo Ribeiro e Castro numa teia de que não se consegue livrar, mas hesita em querer ou não o CDS-PP porque não sabe o que lhe é mais útil, a única consideração que conta. »
No caso de Manuel Monteiro, e como se dizia (ainda se diz?) noutros tempos em Angola, vai de derrota em derrota até à vitória final, mau grado o muito engenho (o que não é sinónimo de seriedade) e perspicácia (o que não é sinónimo de coerência) de Paulo Portas.
É confrangedor ver, a propósito do Manifesto da Direita em Portugal que o líder do PND protagoniza, tanta gentalha a cuspir no prato que tantas vezes a alimentou.
Sob o comando de Paulo Portas (infelizmente, digo eu, Ribeiro e Castro não conta para este jogo), tanto o partido enquanto tal, como alguns dos assalariados a título individual, tentam dizer que a ideia de Manuel Monteriro é inócua. Se a mesma ideia fosse de Paulo Portas, aí passaria a genial.
Ou seja, não se analisa e debate a mensagem, mata-se o mensajeiro.
Com este Manifesto, Manuel Monteiro retirou a Portas um dos seus principais trunfos. O de ser ele a avançar com este mesmo manifesto, com a mesma ideia de refundir e refundar a Direita.
Por outras palavras, Manuel Monteiro lutou com alma e coração pelo CDS/PP porque acreditava no partido, na Direita e no que o distinguia do PSD. Já Paulo Portas, acreditou no CDS/PP enquanto instrumento de aproximação, ou até mesmo de fusão, com o PPD/PSD.
Como diz Pacheco Pereira na Sábado, «para prosseguir esse objectivo, Portas vendeu o seu corpo político a tudo, - ao PS, ao PSD, à Constituição Europeia, ao estatismo anti-liberal, –, mas não o conseguiu e ficou num limbo de onde não sabe sair.» Diz ainda Pacheco Pereira que Portas «tem um partido na mão, mantendo Ribeiro e Castro numa teia de que não se consegue livrar, mas hesita em querer ou não o CDS-PP porque não sabe o que lhe é mais útil, a única consideração que conta. »
No caso de Manuel Monteiro, e como se dizia (ainda se diz?) noutros tempos em Angola, vai de derrota em derrota até à vitória final, mau grado o muito engenho (o que não é sinónimo de seriedade) e perspicácia (o que não é sinónimo de coerência) de Paulo Portas.
Sem comentários:
Enviar um comentário