Maus ventos, de novo pelos canos das espingardas, sopram na Guiné-Bissau. Um elemento de um grupo supostamente desconhecido que hoje se envolveu num tiroteio em Bissau com soldados do Exército guineense disse aos jornalistas que as armas que transportava se destinavam aos rebeldes de Casamança (Senegal).
Máximo Senguibo, apresentado como chefe do grupo e dono da canoa em que eram transportadas as armas, é uma dos cinco pessoas detidas por soldados guineenses na sequência de intensos tiroteios que se registaram na madrugada de hoje, na zona do Porto de Bandim, arredores de Bissau. Senguibo, cuja nacionalidade não foi divulgada, falava aos jornalistas após ter sido impelido para tal, num gesto inédito, pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waie.
No entanto, e sem qualquer explicação, ao mesmo tempo que Senguibo falava, os soldados juntaram cartazes de Malam Bacai Sanhá, utilizados na campanha e leitoral das eleições presidenciais de 2005, às armas apreendidas.
Político ligado ao PAIGC, Malam Bacai Sanhá disputou e perdeu a segunda volta das presidenciais contra o actual chefe de Estado guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, fixando residência em Dacar, Senegal, desde Agosto de 2005.
Máximo Senguibo indicou que foi "contratado" para se deslocar a Bissau com a sua canoa para transportar armas e munições "para os homens do Comandante Vié" até Varela, 200 quilómetros a norte de Bissau.
As armas, metralhadoras AKM, lança-morteiros, granadas e foguetes de sinalização, indiciam terem sido enterradas durante um longo período, tendo sido recentemente tiradas do esconderijo. Recentemente, Tagmé Na Waie foi alvo de duras críticas e acusações públicas por parte de dois oficiais militares que tinham sido detidos alegadamente por ordens do CEMGFA guineense.
Em conferência de imprensa, o comodoro Lamine Sanhá e o tenente-coronel Almami Alan Camará, de etnia Mandinga, islamizada, detidos por alegada tentativa de assassínio do CEMGFA guineense, acusaram Na Waie de perseguição aos oficiais militares que professam a religião islâmica.
Até hoje, Tagmé Na Waie não respondeu nem deu esclarecimentos sobre o assunto.
Máximo Senguibo, apresentado como chefe do grupo e dono da canoa em que eram transportadas as armas, é uma dos cinco pessoas detidas por soldados guineenses na sequência de intensos tiroteios que se registaram na madrugada de hoje, na zona do Porto de Bandim, arredores de Bissau. Senguibo, cuja nacionalidade não foi divulgada, falava aos jornalistas após ter sido impelido para tal, num gesto inédito, pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waie.
No entanto, e sem qualquer explicação, ao mesmo tempo que Senguibo falava, os soldados juntaram cartazes de Malam Bacai Sanhá, utilizados na campanha e leitoral das eleições presidenciais de 2005, às armas apreendidas.
Político ligado ao PAIGC, Malam Bacai Sanhá disputou e perdeu a segunda volta das presidenciais contra o actual chefe de Estado guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, fixando residência em Dacar, Senegal, desde Agosto de 2005.
Máximo Senguibo indicou que foi "contratado" para se deslocar a Bissau com a sua canoa para transportar armas e munições "para os homens do Comandante Vié" até Varela, 200 quilómetros a norte de Bissau.
As armas, metralhadoras AKM, lança-morteiros, granadas e foguetes de sinalização, indiciam terem sido enterradas durante um longo período, tendo sido recentemente tiradas do esconderijo. Recentemente, Tagmé Na Waie foi alvo de duras críticas e acusações públicas por parte de dois oficiais militares que tinham sido detidos alegadamente por ordens do CEMGFA guineense.
Em conferência de imprensa, o comodoro Lamine Sanhá e o tenente-coronel Almami Alan Camará, de etnia Mandinga, islamizada, detidos por alegada tentativa de assassínio do CEMGFA guineense, acusaram Na Waie de perseguição aos oficiais militares que professam a religião islâmica.
Até hoje, Tagmé Na Waie não respondeu nem deu esclarecimentos sobre o assunto.
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