O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, considerou hoje que a assinatura do acordo de transferência da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) entre Portugal e Moçambique "remove o último reduto, marco da dominação colonial". E tem razão. Agora parece estar a começar uma nova dominação colonial, a da FRELIMO.
"Este acto remove do nosso solo pátrio o último reduto, marco da dominação estrangeira de 500 anos. Este protocolo simboliza, assim, o rompimento com o passado e o alvorar de uma nova era nas relações entre os dois países, impregnados de esperança e expectativas", disse Armando Guebuza, durante a cerimónia de assinatura do acordo, em Maputo.
Para quem quer começar uma nova era atirando à cara de Portugal com o “último marco da dominação estrangeira de 500 anos”, não está nada mal.
O chefe de Estado moçambicano adiantou que, com a passagem de gestão do empreendimento, Moçambique alcançou "a segunda independência nacional", considerando tratar-se de um "acto histórico" para os moçambicanos.
Sem dúvida que é um acto histórico. Falta é saber se, com a dominação total que a FRELIMO de Guebuza impõe ao país, Moçambique não precisa de uma terceira independência.
O enviado do Notícias Lusófonas a Moçambique, Jorge Eurico, escrevia um dias destes que “a subserviência, o medo crescente em relação ao «camarada presidente», à disciplina partidária, o unanimismo imposto e o receio de perder o tacho ou as benesses vão marcar o próximo congresso da FRELIMO, que, nos próximos dias, terá lugar em Quelimane”.
“De duas coisas tem-se a certeza: a (re)eleição de Armando Guebuza para o cargo de presidente da FRELIMO e o facto de os congressistas contribuírem para o congresso de forma muda e calada, votando na continuidade, o que vai caucionar a situação que se vive em Moçambique”, escreveu Jorge Eurico, acrescentando que “a tudo isto poder-se-ia dar vários títulos, mas nenhum como este que lhe assenta como uma luva: A farsa de Quelimane!”
Por mim, fazendo minhas as palavras de Guebuza, diria que Moçambique precisa urgentemente da terceira independência.
"Este acto remove do nosso solo pátrio o último reduto, marco da dominação estrangeira de 500 anos. Este protocolo simboliza, assim, o rompimento com o passado e o alvorar de uma nova era nas relações entre os dois países, impregnados de esperança e expectativas", disse Armando Guebuza, durante a cerimónia de assinatura do acordo, em Maputo.
Para quem quer começar uma nova era atirando à cara de Portugal com o “último marco da dominação estrangeira de 500 anos”, não está nada mal.
O chefe de Estado moçambicano adiantou que, com a passagem de gestão do empreendimento, Moçambique alcançou "a segunda independência nacional", considerando tratar-se de um "acto histórico" para os moçambicanos.
Sem dúvida que é um acto histórico. Falta é saber se, com a dominação total que a FRELIMO de Guebuza impõe ao país, Moçambique não precisa de uma terceira independência.
O enviado do Notícias Lusófonas a Moçambique, Jorge Eurico, escrevia um dias destes que “a subserviência, o medo crescente em relação ao «camarada presidente», à disciplina partidária, o unanimismo imposto e o receio de perder o tacho ou as benesses vão marcar o próximo congresso da FRELIMO, que, nos próximos dias, terá lugar em Quelimane”.
“De duas coisas tem-se a certeza: a (re)eleição de Armando Guebuza para o cargo de presidente da FRELIMO e o facto de os congressistas contribuírem para o congresso de forma muda e calada, votando na continuidade, o que vai caucionar a situação que se vive em Moçambique”, escreveu Jorge Eurico, acrescentando que “a tudo isto poder-se-ia dar vários títulos, mas nenhum como este que lhe assenta como uma luva: A farsa de Quelimane!”
Por mim, fazendo minhas as palavras de Guebuza, diria que Moçambique precisa urgentemente da terceira independência.
2 comentários:
E o mais caricato disto é que não foi o camarada da IS que levou isto por diante mas aquele que mais criticado, enquanto PM - e não só - de Portugal, alguma vez foi: Pedro Santana lopes.
Paradoxal, mas verdadeiro. Agora há quem, como hoje falou de manhã, assuma os louros.
Kandandu
Eugénio Almeida
efectivamente as ex-colónias portuguesas e belgas, são os unicos paises africanos libertos do jugo das respectivas potências coloniais...recordamos as belgas:Congo belga,Ruanda e Burundi...Portugal e Belgica foram os unicos que não conseguiram praticar o neocolonialismo...Estes africanos serão porventura os unicos que se sentiram independentes...antº rosinha
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