Ser de Direita, de Esquerda ou de qualquer outra coisa não deveria constituir crime. Mas não é assim em Portugal. Ser do MPLA, da UNITA ou de qualquer outra coisa não deveria constituir crime. Mas não é assim em Angola... e em Portugal.
Os angolanos que se assumem como tal, nas ocidentais praias lusitanas, foram e são (até quando?) catalogados. Não é bom porque é do MPLA, não é bom porque é da UNITA. Ou seja, as pessoas não valem pelo que são mas, antes, pela eventual (porque em muitos casos nem isso existe) ligação partidária.
E, é claro, assim não se vai lá.
Ou aprendemos a que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros, ou então continuaremos a vegetar nas latrinas do subdesenvolvimento, mesmo que a conta bancária esteja cheia de euros, dólares ou cuanzas.
Essa de se rotularem os angolanos e, a partir daí, se decidir que eles servem ou não para determinada função é algo que não lembraria ao Diabo, mesmo que ele seja jornalista, empresário ou qualquer outra coisa de (re)nome.
Será que, como acontece em muitos casos em Portugal, é preciso mostrar o cartão do partido no poder para ser bom profissional? Será que só se é bom médico se se for filiado no MPLA? Será que só se é bom jornalista se se tiver a benção de José Eduardo dos Santos?
E se tudo isto é grave, mais o é quando há falta de factos se resolve baralhar tudo. Ou seja, os da UNITA acusarem que fulano é do MPLA e os do MPLA dizerem que o mesmo fulano é da UNITA.
E, é claro, assim não se vai lá. Não vai mesmo.
Os angolanos que se assumem como tal, nas ocidentais praias lusitanas, foram e são (até quando?) catalogados. Não é bom porque é do MPLA, não é bom porque é da UNITA. Ou seja, as pessoas não valem pelo que são mas, antes, pela eventual (porque em muitos casos nem isso existe) ligação partidária.
E, é claro, assim não se vai lá.
Ou aprendemos a que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros, ou então continuaremos a vegetar nas latrinas do subdesenvolvimento, mesmo que a conta bancária esteja cheia de euros, dólares ou cuanzas.
Essa de se rotularem os angolanos e, a partir daí, se decidir que eles servem ou não para determinada função é algo que não lembraria ao Diabo, mesmo que ele seja jornalista, empresário ou qualquer outra coisa de (re)nome.
Será que, como acontece em muitos casos em Portugal, é preciso mostrar o cartão do partido no poder para ser bom profissional? Será que só se é bom médico se se for filiado no MPLA? Será que só se é bom jornalista se se tiver a benção de José Eduardo dos Santos?
E se tudo isto é grave, mais o é quando há falta de factos se resolve baralhar tudo. Ou seja, os da UNITA acusarem que fulano é do MPLA e os do MPLA dizerem que o mesmo fulano é da UNITA.
E, é claro, assim não se vai lá. Não vai mesmo.
2 comentários:
Convido-o a visitar o meu blog e a comentar, em http://angolasempre.blog.com
Carlos Lopes
Paea esta questão só existe uma resposta: não está em causa sae um é mais próximo de outro ou vice-versa.
Sem quere ser ingénuo - às vezes preferia ser muito mais - não acredito qu o presidente dos Santos tenha conhecimento de certos factos, porque alguns dados são parados antes de chegarem aos seus gabinetes - e quando digo gabinetes incluo aqueles que lhe são mais chegados, como certos acessores - e são, em regra aproveitados para denegrir, convenientemente, pessoas e factos em seu nome.
É o problema das mentes menores e daqueles que a única coisa que sabem e conhecem é a difamação e a inveja por não conseguirem ser Pessoas e Homenes e Mulheres com maiúsculas.
Como certos micróbios só desaparecem quando aparece antídotos para tal. Demoram mas aparecem e desses micro-organismo não reza a História.
O problema é que até serem irradicados vão chateando e denegrindo. É como sobrevivem
Kandando
Eugénio Almeida
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