Dizem-me que a disciplina de Educação Física conta como qualquer outra para os candidatos que, em 2007, vão tentar entrar no Ensino Superior em Portugal, seja em Medicina ou Arquitectura (dois cursos onde as médias de acesso são sempre elevadas). Haverá para isso, com certeza, razões que, por agora, a minha razão desconhece.
Que tipo de Educação Física têm os alunos do Ensino Secundário? Provavelmente futebol (pois claro!) e talvez uma ou outra modalidade ligada ao desporto e não necessariamente à Educação, física neste caso.
E então, quem não tiver jeito (por opção ou por natureza) para o futebol corre o risco de ver a sua média geral baixar uns pontos.
Conheço um caso, que aliás está na origem deste texto, de um jovem que tem boas notas em tudo menos na tal Educação Física. “Que me exijam boas notas a Metemática e a Português, tudo bem. Mas a esta Educação Física, valha-me Deus”, comentou o aluno.
Acresce, já que Deus foi chamado para aqui, que para mal dos pecados desse jovem, ele praticou durante cinco anos Natação e pratica há dois Karaté. “Não me venham dizer que em matéria de Educação Física não estou bem preparado”, desabafou.
Pois! E em futebol? Aí não. Desde logo, acrescenta num misto de revolta e clarividência, “porque o futebol pode ser tudo menos um exemplo de alma sã em corpo são”.
É claro que estes argumentos não chegam ao Ministério da Educação. Ou será que chegam?
Que tipo de Educação Física têm os alunos do Ensino Secundário? Provavelmente futebol (pois claro!) e talvez uma ou outra modalidade ligada ao desporto e não necessariamente à Educação, física neste caso.
E então, quem não tiver jeito (por opção ou por natureza) para o futebol corre o risco de ver a sua média geral baixar uns pontos.
Conheço um caso, que aliás está na origem deste texto, de um jovem que tem boas notas em tudo menos na tal Educação Física. “Que me exijam boas notas a Metemática e a Português, tudo bem. Mas a esta Educação Física, valha-me Deus”, comentou o aluno.
Acresce, já que Deus foi chamado para aqui, que para mal dos pecados desse jovem, ele praticou durante cinco anos Natação e pratica há dois Karaté. “Não me venham dizer que em matéria de Educação Física não estou bem preparado”, desabafou.
Pois! E em futebol? Aí não. Desde logo, acrescenta num misto de revolta e clarividência, “porque o futebol pode ser tudo menos um exemplo de alma sã em corpo são”.
É claro que estes argumentos não chegam ao Ministério da Educação. Ou será que chegam?
2 comentários:
Também sou professor de Educação Física e estou em completo desacordo com o teor do comentário. Há já alguns anos a esta parte que a disciplina de Educação Física se rege por programas de âmbito nacional, com alguns conteúdos que se podem adaptar regionalmente, que abrangem actividades tão diversificadas tanto individuais como colectivas. Reduzir a disciplina de Educação Física ao Futebol é não ver nada sequer através da peneira é ser-se completamente cego.
Jorge Manuel disse toda verdade é isso que aprendemos e Educação Física
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